Essa será a melhor hora de fazer aliados...
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O dia mais importante da minha vida se tornou o mais triste, meu aniversario.
Me penduro ao lado de fora da sacada, olho para baixo e conto até três, sem pensar muito me jogo. Saio rolando até bater com a cabeça em uma árvore, respiro fundo e coloco a mão em cima de onde doida, estava com sangue, minha cabeça estava aberta.
Estava muito escuro, só podia ouvir vozes e risadas, tento levantar porém minha visão fica turva.
Aquela cena se repete, o tiro foi instantâneo, era para ser meu dia.
Lágrimas e gemidos meus eram altos, queria ficar em silencio mas não dava, minhas roupas estavam com o sangue dele, minhas mãos, rosto... Ouço passos se aproximando, olho para o lado e vejo um homem todo de preto, ele era baixo, aparentava ter 28 anos, conversava com minha mãe, ela estava sorrindo como nunca, parecia muito satisfeita.
Seus capangas começam a vasculhar tudo, minha respiração acelera ao ver que estavam vindo até mim.
Levanto e observo algum lugar onde eu poderia me esconder, morávamos quase no meio do mato, haviam varias árvores atrás da casa, poderia correr para lá.
Caminho lentamente, escuto barulhos de gemidos dolorosos, olho para trás e vejo meu tio rastejando para dentro de casa, a bala pegou de raspão. Respiro aliviada.
Tento correr porém tropeço em um galho, acabo atraindo os capangas pelo barulho, arregalo os olhos ao ver minha mãe me encarando.
S/m- ATRÁS DELA!
Eles vem até mim, começo a correr o mais rápido possível, passo por varias árvores desviando e cuidando para não ser atingida, chego perto de um caminhão, viro brevemente para trás, logo sinto alguém segurando meu braço com força.
A pessoa me puxa para trás do caminhão, em um movimento rápido ela fica atrás de mim e põe sua mão em minha boca.
Minha respiração acelerada era alta, vejo os homens chegando perto, logo sinto o homem se aproximando do meu ouvido.
...- Faça silencio. Escuto então um tiro seco.
Meus olhos se enchem de lágrimas novamente, meu tio...
[.............]
Acordo suando de novo, minha respiração estava mais acelerada que nunca, olho para o lado e will dormia que nem um anjo.
Levanto da cama e vou tomar um banho frio para passar o mal-estar, queria saber o por que desses pesadelos estarem voltando com frequência.
Ao sair do banho me deparo comigo mesma no espelho, observo as marcas roxas pelo meu tronco, não são tão feias, posso suporta-las. Abro o armário e pego uma pomada, passo com cautela para não machucar mais, eu fechava a cara a cada tocada em cima dos hematomas.
Escuto meu celular tocando de longe, corro para pega-lo, atendo e logo já reconheço pela voz.
...- Olá s/n! Era meu chefe.
S/n- conclui a missão. Falo ríspida.
...- Pelo tom de voz não foi bom, não é? Solto uma risada cínica.
S/n- foi ótima, amo apanhar de policial. Ele também solta uma risada cínica.
...- Bem, você apanhou, porém fiquei sabendo que matou muitos deles.
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Não se engane! (Levi Ackerman) +18
Fiksi PenggemarS/n, uma garota de 17 anos de personalidade forte, não é de deixar quieto, estudante do segundo ano do ensino médio e atiradora profissional. Ninguém desconfia dela aos seus 17 anos ser uma assassina de aluguel perfeita, todos acham que é só mais um...