RECONCILIAÇÃO.

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Depois de hoje única coisa que almejo é deitar na cama com meu bebe, foi cansativo demais... Pensando nisso acabo pegando no sono abraçada ao meu pequeno.

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Tio- S/N CORRE LÁ PRA CIMA. Desligo a teve e não penso três vezes, corro o mais rápido que consigo para o segundo andar e me escondo  na sacada.

Ouvi sons de tiros, justo hoje que era um dia especial...

Ouço passos se aproximando de mim, meu coração começa a bater forte então minha respiração acelera, minha barriga embrulha e meu peito dói, logo meu tio aparece.

Tio- S/n me escuta. Seus olhos se enchem de lágrimas. Hoje era para ser seu dia mas não vai dar, quando conseguir sair dessa casa vá nesse endereço. Ele me entrega um papel, coloca suas mãos em minhas bochechas e aperta. Não fica ansiosa, tudo vai passar...

Um tiro em cheio atinge sua cabeça, paralisada, sem conseguir ao menos falar...

Dou um grito desesperado, chamo o nome dele, peço pra que não o tirem de mim, e tiraram...

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Dou um grito alto e acordo suando, passo levemente meus dedos pelas minhas bochechas, sinto algo molhado, eram lágrimas.

Tento recuperar a respiração, respiro lentamente até ela voltar ao normal. Olho para o bebê e tudo se acalma.

S/n- bom dia amorzinho. Beijo seu rostinho angelical, o mesmo abre os olhinhos devagar e da um sorriso fofo. 

Vou até o banheiro junto a will, tomo um banho rápido enquanto ele estava distraído, depois dou um banho nele, coloco um conjuntinho nele verde água de ursinho, já eu coloco uma camiseta social preta, era o funeral importante...

Depois de pronta, dou mama ao bebê e tomo um breve café, sem delongas pego os documentos e saio de casa.

[...] Ao chegar no funeral já podia ouvir uns gritos de desespero, não eram de um homem, e sim de uma mulher, ao entrar vejo uma senhora gritando e pedindo perdão, deduzo que ela estava brigada com William, chuto um motivo óbvio.

George estava lá, a máfia inteira também, haviam capangas de outros países, a maioria era latinos e coreanos.

George me vê e vem me dizer oi, alcanço will ao mesmo, ele fica bobo quando pega o bebê no colo.

O marido de William não dizia uma só palavra, ele encarava seu esposo com uma grande dor, nenhuma lágrima era escorrida, ele ainda estava em choque, não conseguia nem ao menos se mexer.

...- bom dia chefe! Fala meu capanga sussurrando. O marido de William não saiu dali desde que chegou, já sua mãe está gritando quase no mesmo tempo de chegada dele.

S/n- ok, me mantenha informada sobre qualquer outro movimento estranho aqui, o luto de William nos deixa vulnerável, então mantenha-se ligado em tudo. Ele assente.

Mãe de William- VOCÊ AI!! Ela aponta o dedo pra mim e vem correndo na minha direção. O QUE FEZ COM MEU FILHO? VOCÊ É UM MONSTRO! Ela agarra a gola da minha camiseta e começa a me bater e chorar, dava socos em meu peito, ao iniciar seus movimentos, meus pistoleiros apontam a arma para ela, logo faço um sinal para ele baixarem.

S/n- me bata a vontade, desconte toda sua raiva em mim. Ela continua os socos, prontamente fecho os olhos e sinto aquela sensação de ser odiada por alguém, os movimentos então sessaram, abro os olhos novamente e vejo o marido de William.

Não se engane! (Levi Ackerman) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora