MENTIRA.

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Então George dirigiu para mim até chegarmos na minha casa antiga...

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George estaciona em minha garagem antiga, logo depois desce do carro e me ajuda também.

Eu estava suando frio, minha boca estava totalmente seca, olho para minha perna e já não conseguia mexer muito bem.

George me leva para dentro de casa e me põe em cima do sofá, depois começa a procura por algo que possa ajudar na minha perna.

Eu não conseguia falar, minha visão também estava bem turva, talvez eu morra.

Quando estava quase fechando os olhos sinto as mãos de George no meu rosto, ele segura minhas bochechas e fala para mim me manter acordada, logo tira minha calça e começa a limpar meu ferimento.

George- s/n, preciso que você seja forte agora. Ele coloca um pano seco na minha boca e senta no sofá, depois pega álcool e joga em cima da perfuração, eu grito de dor.

Logo depois de já estar totalmente anestesiada pela dor ele pega a agulha e a linha certa para sutura, George parece levar jeito pra isso. Suas mãos grossas seguram minha coxa, logo ele vai passando a agulha por toda a extensão do buraco. Meus gritos eram altos, eu não tinha nenhuma anestesia no corpo fazendo com que minha perna pulsasse mais do que deveria.

George- você quase perdeu a perna e se tivesse perdido mais sangue poderia até ter morrido. Fala logo após concluir a sutura.

S/n- preciso de água. Sussurro e George entende, logo o mesmo se levanta e vai atrás de água para mim.

Tento me sentar no sofá, minha perna doía demais, vejo que ainda faltava cobrir o ferimento com gazes, então sem muita demora tento alcançar algumas, depois jogo novamente álcool, já não tinha mais nem lágrimas para sair, eu estava tão desidratada que nem se tentasse soar não daria certo.

Limpo bem e coloco tudo em seu devido lugar, o ferimento já nem doía tanto assim, George chega com o copo cheio de água e comprimidos.

S/n- não sei engolir isso. Falo apontando para os mesmos.

George- já engoliu coisa bem maior. Reviro os olhos e ele sorri. Tem então dipirona em gotas? Assinto, logo ele sai a procura.

Sento no sofá e estico as pernas, o sol do fim de tarde batia na janela e refletia em todo o cômodo, estava agradável porém só estaria mais se eu não tivesse levado um tiro.

George novamente aparece com o copo e com a dipirona líquida na mão, ele me entrega e se senta ao meu lado no chão, quando agarro o copo de suas mãos bebo a água de forma desesperadora.

George- vai se afogar desse jeito. Dou de ombros. Salvo você de uma bala pra no final morrer afogada por um copo de água? Ele tira o copo de minha mão. 

S/n- tanto faz, já estou satisfeita mesmo. Falo suspirando pesado, logo apoio minha cabeça no encosto do sofá e fecho os olhos.

George- deveria tomar mais cuidado. 

S/n- sempre tomo cuidado. George ri.

George- tô vendo. Dou uma leve risada também, ficamos em total silencio até ele me questionar. O que ela te disse? Fala se referindo a Valentina.

S/n- Levi me traiu. Ao falar isso meu coração aperta. Bem na noite que me pediu em namoro. Sinto uma lágrima descer pelo canto do olho.

George- pelo que sei dele, acredito que não teria coragem de fazer isso, olha só s/n, você é desejada por todos, por que Levi jogaria fora uma mulher que nem você? 

Não se engane! (Levi Ackerman) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora