BOA EQUIPE.

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Yelena... Você realmente é indecifrável....

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Muitas coisas se passam pela minha cabeça, a principal é de que ela quer algo em troca. "Vis a vis e seus ensinamentos"

A encaro sem dizer nada enquanto devoro sua comida, yelena com seu olhar fixo no meu, não parecia querer quebra-lo.

S/n- vou ter que matar alguém? Yelena não fala nada. Obrigada pela comida mas eu não a pedi, então não farei nenhum favor. Yelena solta uma risada baixa.

Yelena- você é mesmo engraçada. Fecho o cenho não entendendo.

S/n- o que você quer? Ela não fala nada, se levanta e sai novamente, pego meu prato, o jogo na bacia de louça suja e corro atrás dela. 

Tento segurar seu braço, porém a mesma o torce para trás me fazendo ficar de costas para ela, tipicamente em uma posição estranha.

S/n- me solta por favor. Falo gemendo baixo, yelena obedece.

Ela novamente passa a minha frente, decido por agora não segui-la, apenas ir fazer minhas coisas, enquanto ela caminha percebo em seu braço uma faixa vermelha, era a mesma de Reiner, annie e agora ela, se não me engano vi no braço de bertholdt.

Preciso começar a ver o que significa isso, talvez membros da mesma máfia, como sei que Reiner seguia zeke, provavelmente é de zeke, bem, faz sentido.

Depois de yelena sumir na escuridão daquela prisão gelada, começo a por em pratica meu plano.

Era noite, fomos chamados de volta para os quartos, disfarçando, vou atrás de lag, a vejo entrando em uma cela no final do corredor, observo um pouco o movimento, não era muito comum alguém passar ali, depois daquelas grades não havia outros afazeres lá. Logo então volto ao meu habitat para esperar meu passe até lag.

Volto para o meu dormitório, chamar de cela era esquisito, nunca entraria em uma a não ser missão.

Subo na minha cama, a menina de baixo volta a chorar, tento me tranquilizar, barulho quando vou dormir é o que mais me irrita, uma mulher chorando pelas consequências de seus atos me irrita mais ainda.

Eu só esperava que aquela mulher pegasse no sono, morresse desidratada de tanto chorar, ou até quem sabe a prisão explodir e eu pudesse dormir em paz.

Coloco o travesseiro em meus ouvidos em uma tentativa de amenizar o barulho, minha cabeça estava explodindo de dor, suportar aquilo estava me irritando em um nível absurdo.

[...] Se passam 40 minutos de pura raiva, ela demorou até finalmente pegar no sono, levanto da cama e pego minha arma, talvez eu até receba uma, porém seria demorado demais.

Escuto um barulho vindo da escuridão, viro lentamente e saco minha arma feita de gilete, podia ouvir passos se aproximando, eu estava ficando nervosa, por que essa sensação? Se eu sabia que poderia ser a policia.

Meu coração se acalma quando percebo ser o policial que iria me entregar as coisas necessárias, só não entendi a tensão que senti, deve ser aquela menina que me estressou.

O mesmo se aproxima da cela e sussurra para mim, chego perto das grades lentamente com os pés descalços, encosto minha cabeça nas barras e as seguro para escutar cada detalhe atentamente.

Policial- está aqui a chave da cela dela, o combinado é até amanhã de noite, faça tudo com cautela e não deixe que te vejam, com a arma vc se vira! Depois disso ele vai embora sem dizer mais nada.

Não se engane! (Levi Ackerman) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora