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Eu segui em direção ao branquinho junto a Draco e os novos alunos do primeiro ano. Não estava com medo ou com dúvidas de para onde eu iria(ou não). Eu estava segura de que iria para a Sonserina, pois a minha alma já pertencia a casa das cobras. Alguns nomes foram chamados e então foi a vez do meu irmão.

─ Malfoy, Draco Malfoy. - Minerva Mcgonagall, a professora de transfiguração, como já havia se apresentado mais sedo na porta do salão principal, chamou o nome do meu irmão. Ele se sentou no banquinho e o chapel mal encostou em sua cabeça e o mandou para a sonserina.
Logo depois dele meu nome foi chamado.

─ Malfoy, Lyra Malfoy. - Mcgonagall chamou e todos prestaram atenção e me encararam. O que é até compreensivo, uma garota de cabelo metade tão pretos quanto o preto pode ser e a outra metade de um loiro muito branco, até mais branco do que o de meu irmão.
Me sentei no banquinho reta, com a postura de quem estava sentando em seu trono real e então escutei a voz do velho chapéu cantor em minha cabeça:

Você está segura do que quer, é exatamente isso o que ele procura. Uma mente um pouco má mas também muito astuta. O sangue retornou, o sangue está de volta. Não a dúvidas da casa a qual você pertença criança... Sonserina! - o chapéu foi retirado de minha cabeça antes que podesse questionar qualquer coisa e então fui direto para a mesa vibrante e cheia de alunos animados e nem um pouco surpresos, afinal, todos os Malfoy's iam para a Sonserina. Me juntei ao meu irmão que me parabenizou e eu o parabenizei de volta.

Depois de todos serem chamados e selecionados em suas devidas casas, o banquete foi servido e as apresentações começaram.

─ Sou Pansy Parkinson, aliás. - a garota a minha frente se apresenta esticando a mão para mim e para meu irmão que, reconhecendo o nome de uma das famílias mais prestigiada dos sagrados vinte e oito, cumprimentamos de volta. Pansy tinha os cabelos pretos e curtos que quase não passavam da orelha, pele clara, olhos azuis e um sorriso presunçoso de que sabia que seu nome valia de muita coisa.

─ Sou Blasio Zabini e esse é o Theodore Nott. - o garoto fala apontando pra se mesmo depois para o garoto ao seu lado que apenas sorri e acena. Blasio aparentava ser uma pessoa bem elegante e educada, ele tinha a pele escura assim como seus olhos e seu sorriso sem dentes, transparecia tranquilidade e sabedoria.

Theo, por sua vez tinha o cabelo médio de um castanho escuro, seus olhos eram de um azul meio esverdeado, sua pele era quase tão branca como a neve e seu sorriso alegre e brincalhão.
O jantar foi passado entre conversas animadas entre nós cinco e uma ótima comida. Estavamos nos conhecendo e nos dando muito bem.
Quando, no fim do jantar, fomos chamados para nossa sala comunal, onde nos juntamos todos em frente a lareira para continuar conversando. Eu estava largada na poltrona, Blasio, Pansy e Theo no sofá e Draco, na outra poltrona de frente para mim.

─ Aquele Potter, se achando só porque tá vivo, devia ter morrido junto com os pais. - Draco reclama. Depois de ter passado uma hora inteira se gabando junto a mim sobre como eramos incríveis em tudo que fazíamos.

─ Só tá bravinho porque ele tava cagando pra você e preferiu ser amigo do Waesley traidor do sangue. - dei um sorrisinho maldoso, sempre gostando de irritar meu irmão quando a oportunidade aparecia.

─ Fica na sua Ly, até parece que gostou do Pottar. - Draco cruza os braços e fecha a cara.

─ Quem é que liga pra ele? Vem Ly, vamos dormir. Boa noite mininos, boa noite Draco. - Pansy sai me levando com sigo. Mas não antes de mandar uma piscadinha para Draco, era óbvio que ela tinha uma quedinha pelo meu irmão.

Depois de irmos para nosso dormitório, os meninos continuaram conversando por mais um tempo mas logo foram dormir também.
No outro dia todos acordaram, nos arrumamos e nos encontramos no salão comunal para irem tomar café da manhã.

─ Nossa primeira aula é de feitiços, com a Grifinoria. Por que é que tinha que ser com a Grifinoria? - Theo reclama enquanto caminha ao lado dos outro para fora do salão principal.

─ Se for para mostrarmos que somos bem melhores que outra casa, que seja a Grifinoria a ser humilhada. - eu digo e todos concordam entre risadas.

Depois do café da manhã fomos para nossa primeira aula. Não tava preocupada pois sabia que era a melhor de hogwarts assim que pisei em seu terreno. Fui a primeira a conseguir fazer o feitiço que fora encinado e fiz com maestria e perfeição. Mas de certa forma, eu já sabia fazer-lo. Estava acostumada a fazer feitiços sem varinha desde que era apenas um bebezinho. E eu sempre lia livros sobre tudo que era magia. Sabia dos feitiços mais fáceis aos mais difíceis, aos mais proibidos, ao menos, na parte teórica.

Logo depois de ganhar 15 pontos para a Sonserina, uma garota chamada Hermione Granger também acertou o feitiço de levitação rapidamente, ganhando 10 pontos para a Grifinoria. Depois disso, todos estavam conseguindo fazer o feitiço, até mesmo o garoto que explodiu sua própria pena consegui fazê-lo, miseravelmente mas, conseguiu.

No final do dia todos já sabiam que Lyra Malfoy era a melhor de seu ano, melhor até que alguns terceiranistas. Isso depois de somente um dia de aula. Uma semana depois, após uma aula de voo com a Madame Hooch, fui chamada para o time de quadribol como a nova artilheira. É claro que podia ser apenas por vingança por Harry Potter ter entrado no time da Grifinoria mas, quem liga, agora eu tava no time da sonserina e ia acabar com Potter.

Garota MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora