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E novamente o dia de ir para Hogwarts chegou.
Já estavamos no trem a um bom tempo quando vi algo muito estranho.

─ Que, merda é aquela? - olhei pela janela.

─ O que? - Pansy olhou pela janela também quase subindo em cima de mim.

─ Pansy, sai de cima. - eu disse.

─ Mas, eu também quero ver. - ela respondeu.

─ Sai, Pansy. - empurrei ela pra ela sair de cima.

─ Ai! - Pansy caiu no chão.

─ Aquilo é, aquele treco, aquele que tem rodas, acho que se chama, varro, acho que é isso, aquele automóvel trouxa, ele tá voando? Não deveria estar voando. Eles não voam, certo? - inclinei a cabeça e estreitei os olhos para ver melhor.

─ O que? Como assim? - Theo também chegou na janela.

─ Ali, azul no seu. - eu apontei para mais a frente do trem.

─ Acho que devem ter modificado, mesmo sendo proibido pelo ministério a alteração de objetos trouxas. - Blasio sempre muito culto das coisas falou, também olhando pela janela.

─ E porque ele tá seguindo do tem? - Draco perguntou.

─ Deve ser algum aluno de Hogwarts que perdeu o trem, aposta quanto que é no mínimo um mestiço. - disse para Pansy.

─ Eu acho que é um sangue-ruim, do sétimo ano talvez, pra saber um feitiço desses só pode ser. - Pansy diz.

─ Dez galeões que eu tô certa. - disse me virando para ela.

─ Fechado. - ela aceita a proposta.

Mais atrás, o carro voador seguiu o trem pelo resto do caminho. Quando chegamos no castelo subimos para o salão principal. Os primeiranistas já aviam sido selecionados e nada do atrasado chegar.

─ Potter e o Waesley não estão aqui. Eles tão muito ferrados, acho que vão ser expulsos. Quem aí quer apostar. - Draco perguntou.

─ Aposto oito galeões que vão apenas pegar uma detenção, o favorito de Dumbledore não seria expulso assim. - disse olhando para a porta. ─ Aliás, se for o testa rachada eu ganhei, ele é mestiço. - digo para Pansy.

─ Está bem, te pago quando formos para o dormitório. - Pansy revirou os olhos. - Você tem sérios problemas com apostas, sabia.

─ Tenho nada. - disse indignada.

─ Tem sim, é viciada.- Theo disse, concordando com Pansy e todos concordam logo depois.

─ Vocês não sabem de nada. - virei meu rosto de volta para a porta e nada.

Ninguém tinha entrado, eu tinha desistido de esperar, então voltei a comer. O jantar tinha acabado e quando voltaram para nossos dormitórios, Pansy me pagou e fomos dormir.

•••

A primeira aula do ano seria de herbologia.

─ Bom dia pessoal. - a professora chegou dando bom dia, mas ninguém escutou. ─ Bom dia pessoal. - ela disse denovo, desta vez mais alto.

─ Bom dia professora Spruld. - todos respondemos.

─ Bem vindos a estufa 3, segundanistas. Agora, todos a mesa pessoal. Hoje nós iremos reenvasar mandrágoras. Quem aqui sabe me dizer as propriedades da mandrágora? - Antes mesmo dela terminar de falar levantei a mão. ─ Senhorita Malfoy. - Hermione, que tinha levantado sua mão um segundo depois de mim, me olhou com raiva.

─ Mandrágora Officinarum, é usada para trazer a sua forma natural quem foi petrificado, é também muito perigosa, o grito da mandrágora é fatal para todos os que o ouvem.

─ Exelente, 10 pontos para a Sonserina. Como as nossas Mandrágoras são ainda muito novinhas, seus gritos ainda não dão para matar, mas podem deixa-los inconvenientes por varias horas, por isso os abafadores, para que vocês protejam os ouvidos. Então coloquem imediatamente. - todos a obedeceram. ─ Tapem bem os ouvidos e me observem. Segurem a mandrágora com firmeza e puxem com força. - ela puxou a Mandrágora que começou a gritar em um tipo de choro estérico e agudo. ─ Entenderam? Agora, mergulhem em um outro vazo e joguem um pouquinho de terra para mantê-la aquecida e tá tudo certo. - Madame Spruld falou em enquanto fazia e Neville desmaiou, caindo no chão. ─ Ahh, Longbottom subestimou o abafador.

─ Não senhora, ele só desmaiou. - Simas Finnigan, um garoto da grifinoria, disse.

─ Tudo bem, então, deixem ele aí. Vamos continuar, temos muitos vasos para reenvazar. Segurem suas Mandrágoras e puxem com força. - todos puxaram e um monte de gritinhos agudos saíram das mandrágoras que pareciam bebês. Eram esquisitas, mas que eram fofas, eram. Pelo menos é o que eu acho. Draco por outro lado estava provocando a planta, enfiou o dedo dentro da boca dela que se fechou, o mordendo.

─ Ai! - Draco reclamou ao puxar o dedo para tirá-lo de dentro da boca da Mandrágora.

─ Aí, Goyle. - chamei a atenção do amigo de Draco que estava ao meu lado. Ele virou a cabeça no mesmo momento em que levantei sua Mandrágora e a mesma abocanhou o nariz de Goyle que começou a gritar, me fazendo cair na gargalhada. ─ Não seja estérico, Gregório. Vai assustar as Mandrágoras. - eu puxei a Mandrágora e a coloquei dentro do vazo e depois a cobri com terra como foi ensinado. E claro, ainda rindo.

•••

As primeiras aulas aviam acabado e estávamos todos comendo no salão principal quando um grifinorio aparece tirando uma foto de mim com um fleche super forte, o que me deixou bem irritada.

─ Olá, sou Colin Creevey, sou da Grifinoria. Sabia que você se parasse com a vilã do meu filme favorito. Ela se chama Cruella, ela queria fazer casacos com as peles dos dálmatas, são cachorros.

─ Fascinante. - disse sem humor. ─ Sabe Colin, você também daria um ótimo casaco. - disse e o garoto arregalou os olhos dando um passo para trás com o jeito que eu o olhava. ─ Trouxas em geral, devem dar ótimos casacos. - sorri de uma forma meio psicótica e ele saiu correndo para cegar outras pessoas.

─ Adoro quando é má. - Pucey, que estava ao meu lado, disse só para mim escutar. Revirei os olhos ao ver o sorriso do garoto.

─ Então suponho que me adore o tempo todo. - levantei a sombrancelha o olhando bem nos olhos.

─ Talvez. - foi só isso que ele disse antes de uma coruja cinza, muito desgovernada, apareceu chamando a atenção de todos, estava indo em direção a mesa da Grifinoria e em vez de pousar, se estabanou toda e foi de encontro com tudo o que tinha em sua frente. Era dos Waesley's, estava com uma carta vermelha, um berrador.
 
" Rrronald Waesley, como se atreveu a roubar aquele carro? Estou totalmente desgostosa, seu pai tá enfrentando um inquérito no trabalho e a culpa é toda sua. Se você sair mais um dedinho da linha, vamos trazê-lo direto pra casa! Ah e Gina, querida, parabéns por entrar em Grifinoria, eu e seu pai estamos muito orgulhosos. " - o berrador mostra a língua para Rony, se desfez e todos caem na gargalhada.

Garota MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora