Venha, venha para mim, venha para mim.
─ Você está bem Ly? Parece pálida. - perguntou Pansy.
─ Estou bem, tá tudo bem. - disse a última parte para mim mesma. Passou um tempo e eu escutei a voz de novo.
Sangue, sinto cheiro de sangue.
Deixa eu rasgar você, deixa eu matar você.
Matar. Matar. MatarMe levantei com tudo, chamando a atenção de algumas pessoas.
─ Lyra, certeza que tá bem? - Pansy insistiu em saber.
─ Não. - eu sai andando meio desnorteada, escutando ser chamada por meus amigos mais atrás. Fui andando pelos corredores procurando a fonte da voz que estranhamente mais ninguém estava escutando, porém parei ao ouvi-la de novo.
Chegou a hora.
─ Hora? Hora de que?
Quem é você?
─ Quem é você? - retruquei.
Não conheço você, não sirvo a você, mas sinto você. Você é como eu. Mais poderosa que eu, mas como eu.
─ Não entendi. Não existe ninguém como eu. A menos que, você também seja um basilisco. O que faz na escola?
Não deveria estar falando com você. Tenho que ir tenho que comer.
─ Onde pensa que vai, volte aqui! Agora!
Não sirvo a você, não manda em mim.
A voz sumiu ao longe e frustrada, voltei para o salão principal para encontrar meus amigos.
─ O que deu em você? - perguntou Draco.
─ Nada, só precisava de um ar. Vamos pra comunal.
Seguimos todos juntos em direção as masmorras.
─ O que está acontecendo? - Blasio perguntou vendo as pessoas pararem de andar. ─ Vamos, vamos dar uma olhada. - nós seguimos entre as pessoas que estavam à nossa frente, abrindo espaço para passar e vimos o trio de ouro em frente a uma parede onde estava escrito " a câmara secreta foi aberta inimigos do herdeiro... cuidado."
─ Inimigos do herdeiro cuidado, serão os próximos sangues ruins. - Draco disse depois de ler a parede.
─ O que está acontecendo aqui? Vamos, saíam da frente, saiam da frente. - Filch, o zelador, veio abrindo espaço entre os alunos da Grifinória. ─ Potter, o que v- - ele olhou para cima vendo sua gata, Madame Norra, pendurada ali, petrificada. ─ Madame Norra, você assassinou a minha gata. - ele disse ao Potter.
─ Não, não. - Harry nega um tanto desesperado.
─ Eu te mato! - Filch o agarra pela capa. ─ Eu te mato! - ele repente com raiva.
─ Argo! Argo, eu- - o professor Dumbledore chega e olha para a parede. ─ Quero que todos vão para seus dormitórios agora mesmo. Todo mundo menos os três. - ele apontou para o trio de ouro. ─ E a senhorita. - ele apontou para mim, que também tinha saído mais sedo do salão principal.
─ Podem ir. - digo aos meus amigos e eles saem.
─ Ela não está morta, Argo, ela está petrificada. - disse Dumbledore analisando a gata pendurada e dizendo o óbvio.
─ Ah, eu sabia, que pena que eu não estava aqui, sei exatamente o contra feitiço que a teria salvado. - Gilderoy disse dando um de o bomzão de todo o mundo bruxo.
─ Mas, como foi petrificada eu não sei dizer. - o diretor continuou.
─ Pergunte a ele, foi ele que fez isso, viu o que ele escreveu na parede. - Filch rebateu.