12

225 23 1
                                    

Venha, venha para mim, venha para mim.

─ Você está bem Ly? Parece pálida. - perguntou Pansy.

─ Estou bem, tá tudo bem. - disse a última parte para mim mesma. Passou um tempo e eu escutei a voz de novo.

Sangue, sinto cheiro de sangue.
Deixa eu rasgar você, deixa eu matar você.
Matar. Matar. Matar

Me levantei com tudo, chamando a atenção de algumas pessoas.

─ Lyra, certeza que tá bem? - Pansy insistiu em saber.

─ Não. - eu sai andando meio desnorteada, escutando ser chamada por meus amigos mais atrás. Fui andando pelos corredores procurando a fonte da voz que estranhamente mais ninguém estava escutando, porém parei ao ouvi-la de novo.

Chegou a hora.

Hora? Hora de que?

Quem é você?

Quem é você? - retruquei.

Não conheço você, não sirvo a você, mas sinto você. Você é como eu. Mais poderosa que eu, mas como eu.

Não entendi. Não existe ninguém como eu. A menos que, você também seja um basilisco. O que faz na escola?

Não deveria estar falando com você. Tenho que ir tenho que comer.

Onde pensa que vai, volte aqui! Agora!

Não sirvo a você, não manda em mim.

A voz sumiu ao longe e frustrada, voltei para o salão principal para encontrar meus amigos.

─ O que deu em você? - perguntou Draco.

─ Nada, só precisava de um ar. Vamos pra comunal.

Seguimos todos juntos em direção as masmorras.

─ O que está acontecendo? - Blasio perguntou vendo as pessoas pararem de andar. ─ Vamos, vamos dar uma olhada. - nós seguimos entre as pessoas que estavam à nossa frente, abrindo espaço para passar e vimos o trio de ouro em frente a uma parede onde estava escrito " a câmara secreta foi aberta inimigos do herdeiro... cuidado."

─ Inimigos do herdeiro cuidado, serão os próximos sangues ruins. - Draco disse depois de ler a parede.

─ O que está acontecendo aqui? Vamos, saíam da frente, saiam da frente. - Filch, o zelador, veio abrindo espaço entre os alunos da Grifinória. ─ Potter, o que v- - ele olhou para cima vendo sua gata, Madame Norra, pendurada ali, petrificada. ─ Madame Norra, você assassinou a minha gata. - ele disse ao Potter.

─ Não, não. - Harry nega um tanto desesperado.

─ Eu te mato! - Filch o agarra pela capa. ─ Eu te mato! - ele repente com raiva.

─ Argo! Argo, eu- - o professor Dumbledore chega e olha para a parede. ─ Quero que todos vão para seus dormitórios agora mesmo. Todo mundo menos os três. - ele apontou para o trio de ouro. ─ E a senhorita. - ele apontou para mim, que também tinha saído mais sedo do salão principal.

─ Podem ir. - digo aos meus amigos e eles saem.

─ Ela não está morta, Argo, ela está petrificada. - disse Dumbledore analisando a gata pendurada e dizendo o óbvio.

─ Ah, eu sabia, que pena que eu não estava aqui, sei exatamente o contra feitiço que a teria salvado. - Gilderoy disse dando um de o bomzão de todo o mundo bruxo.

─ Mas, como foi petrificada eu não sei dizer. - o diretor continuou.

─ Pergunte a ele, foi ele que fez isso, viu o que ele escreveu na parede. - Filch rebateu.

Garota MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora