𝐂𝔥𝔞𝔭𝔱𝔢𝔯 𝐓𝔴𝔢𝔩𝔳𝔢

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Estou acordado, porém minha visão está escura, como se eu estivesse de olhos fechados, isso me deixou assustado, sentia que meus olhos estavam abertos, por que a visão é tão escura? Eu não sei onde estou, quem era a silhueta mascarado? Senti pequenas luzes vermelhas iluminando a escuridão, nisso também fortes sensações de que estou sendo amarrado por algo, é como uma corrente? Quem está fazendo isso? Por que meus olhos não parecem abertos para ver meu corpo? Isso começou a me perturbar.

Assim que senti que podia abrir meus olhos, minha visão é um cômodo mal iluminado, senti que tinha alguém amarrado comigo.

— Bangchan!? —chamei-o, tocando em sua mão sentindo o mesmo apertar— tudo bem, eu tô aqui!

Ele ficou em silêncio, apenas consegui ouvir sua respiração pesada, ele começou a se mexer querendo se soltar das cordas em nossos braços.

— Você vai derrubar a gente, para!

Ordenei, ele obedeceu, dando um suspiro.

— Onde estamos? Por que estamos amarrados de costas um pro outro?

Eu queria responder, porém nem eu sabia onde estávamos.

— Eu não sei, eu faço a menor ideia de onde estamos.

Ele começou a se debater novamente para se soltar das cordas vermelhas, ajeitei meus pés para não cair enquanto ele tentava se soltar, por puro sucesso, ele se soltou.

Quando me virei para o Bang, vi o estilo de sua roupa branca com certas partes de seu corpo amostra, um exemplo disso, suas costas.

— Em que diacho nós estamos!?

Ele se alterou, percebi que tinha quatro corredores divididos pelas pequenas divisórias das paredes.

— Quem testar pra onde cada um deles vai dar? —perguntei, ele parece ter ignorado e andou em linha reta, passando por mim.

Não tive escolha em segui-lo, vendo ele arrombar uma porta com o seu pé, revelando um quarto grande com duas camas.

— Isso acaba de ficar mais estranho —comentei.

O quarto tinha iluminação fraca de branca falhado com vermelho, o quarto parecia como de dormitórios, sem muita decoração e camas de casal.

— Isso não interessa —Bang citou, andando para outra porta.

Ele ia arrombar mais uma, se eu não impedisse.

— Quer parar de dar de um FBI? —perguntei bufando— diferente de você eu penso nos meus atos.

— Diferente de você eu não manipulo as pessoas

Jogou a indireta, apenas revirei os olhos não ligando muito pra isso e abri a porta.

Dava passagem para outro corredor, deduzi que isso seria um labirinto, nisso fechei a porta e me virei pro Bang.

— Não quero me arriscar em me perder, vamos pro outro corredor.

Ele apenas andou assim que parei de falar, suspirei seguindo ele. Entramos no corredor ao lado e parecia um caminho sem fim, apenas mesas de decoração com flores vermelhas e assim que ele parou de andar, parei também olhando para frente.

Parecia uma sala de jantar, com cada comida e carne crua em cima da mesa.

— Acha isso seguro? —Perguntei, vendo que ele sumiu do meu lado e já estava na mesa pegando a garrafa de vinho e enfiando o líquido em sua boca— Bangchan!

Ele ignorou, pegando uma carne crua e dando uma mordida, sentou-se com as costas na mesa e me olhou.

— Eu ainda estou vivo —comentou, dando mais um gole na garrafa de vinho.

Hwang Hyunjin 3: MoonlightOnde histórias criam vida. Descubra agora