Quase perto do meu horário de largar, aqui estou eu caminhando até a mansão do senhor William.
Santo Lúcifer!
O que ele quer comigo?
O táxi estaciona em frente a mansão, e abro a boca admirada com a residência. Acho que só o meu apartamento não dar um quarto dessa casa.
Ligo para meu chefe avisando que cheguei, porque se dependesse de mim para achar a campainha, ficaria aqui o dia todo.Will abre a porta e quase salivo com a visão que encontro.
Ele está sem camisa, apenas com uma calça cinza de moletom e sua filha no colo.
Por que homens com crianças são tão atraentes?
— Perdeu alguma coisa? — saio do meu transe com sua costumeira voz rouca.
Gostoso... seboso!
— Você me pediu para vir aqui, sobre o que queria conversar? — cruzo os braços arqueando uma sobrancelha.
— Preciso que me ajude com a Felicity. — pede parecendo desesperado.
— Quem?
— Minha filha, ela está com febre e vomitando... — explica olhando para garotinha que me encara atentamente.
— Não pode chamar outra pessoa? — sugiro.
— Eu não tenho... digo, a Felicity não tem uma figura materna. Minha mãe praticamente me odeia, e a babá não pode vir.
Lembro do que o irmão de William falou, sobre a mãe da Felicity.
Acho que posso ser um pouco gentil com ele, apesar do mesmo não merecer.
— Tudo bem... mas pode me explicar exatamente o porquê eu? — pego a garotinha em meus braços.
— No seu currículo constata que trabalhou como babá aos quinze anos. — massageia as têmporas.
— Ah sim.
Entro em sua casa ainda admirada com a beleza, Felicity puxa meu cabelo soltando um riso anasalado.
— Você é muito fofa, pena que seu pai é chato. — digo baixinho e ela sorrir parecendo me entender.
— O que? — Will fala.
— O que?
— Nada. — desvio o olhar prendendo os lábios para evitar rir.
— Olha, eu só te chamei aqui porque pode fazer a Felicity se acalmar, ela quase nunca teve uma presença feminina. — coça a nuca parecendo acanhado.
— Tudo bem, eu gosto de crianças. — dou um sorriso gentil. — Sabe o que ela tem?
— Só um resfriado, se piorar eu a levo para o hospital, por hora eu dei um remédio. — coloca uma blusa e não pude deixar de me sentir um pouco chateada.
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Meu Doce Inferno
RomanceAlicia West trabalha como secretaria em uma das maiores empresas de tecnologia de Massachusetts, a Salvatore's Corp. Uma mulher de beleza avassaladora e, acima de tudo, confiante e gentil. O único problema? Seu chefe. William Salvatore é um empres...