Capítulo 2

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Quase perto do meu horário de largar, aqui estou eu caminhando até a mansão do senhor William.

Santo Lúcifer!

O que ele quer comigo?

O táxi estaciona em frente a mansão, e abro a boca admirada com a residência. Acho que só o meu apartamento não dar um quarto dessa casa.

Ligo para meu chefe avisando que cheguei, porque se dependesse de mim para achar a campainha, ficaria aqui o dia todo

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Ligo para meu chefe avisando que cheguei, porque se dependesse de mim para achar a campainha, ficaria aqui o dia todo.

Will abre a porta e quase salivo com a visão que encontro.

Ele está sem camisa, apenas com uma calça cinza de moletom e sua filha no colo.

Por que homens com crianças são tão atraentes?

— Perdeu alguma coisa? — saio do meu transe com sua costumeira voz rouca.

Gostoso... seboso!

— Você me pediu para vir aqui, sobre o que queria conversar? — cruzo os braços arqueando uma sobrancelha.

— Preciso que me ajude com a Felicity. — pede parecendo desesperado.

— Quem?

— Minha filha, ela está com febre e vomitando... — explica olhando para garotinha que me encara atentamente.

— Não pode chamar outra pessoa? — sugiro.

— Eu não tenho... digo, a Felicity não tem uma figura materna. Minha mãe praticamente me odeia, e a babá não pode vir.

Lembro do que o irmão de William falou, sobre a mãe da Felicity.

Acho que posso ser um pouco gentil com ele, apesar do mesmo não merecer.

— Tudo bem... mas pode me explicar exatamente o porquê eu? — pego a garotinha em meus braços.

— No seu currículo constata que trabalhou como babá aos quinze anos. — massageia as têmporas.

— Ah sim.

Entro em sua casa ainda admirada com a beleza, Felicity puxa meu cabelo soltando um riso anasalado.

— Você é muito fofa, pena que seu pai é chato. — digo baixinho e ela sorrir parecendo me entender.

— O que? — Will fala.

— O que?

— Nada. — desvio o olhar prendendo os lábios para evitar rir.

— Olha, eu só te chamei aqui porque pode fazer a Felicity se acalmar, ela quase nunca teve uma presença feminina. — coça a nuca parecendo acanhado.

— Tudo bem, eu gosto de crianças. — dou um sorriso gentil. — Sabe o que ela tem?

— Só um resfriado, se piorar eu a levo para o hospital, por hora eu dei um remédio. — coloca uma blusa e não pude deixar de me sentir um pouco chateada.

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