Capítulo 17

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William

Alguns dias depois...

— Ele não está em nenhuma de suas residências? — questiono me referindo ao Nathan e os homens que trabalham para mim negam.

— Pelo o que vi, Nathan está na mansão do pai, morando lá ele se torna intocável. — me seguro para não quebrar todo o meu escritório e respiro fundo. — Sabe que se tentar matar o Nathan sem motivos, o pai dele fará o mesmo com você.

— Sem motivos? Aquele desgraçado matou o meu filho e machucou a minha mulher. — falo com ódio tomando conta do meu corpo só de lembrar daquele filho da puta.

— Sim, o que ele fez foi errado e desumano, e o senhor que me perdoe pelo o que vou falar, mas na época sua mulher estava namorando com ele... então tecnicamente a senhora Alicia não era... propriedade sua. — um dos meus homens constata e me contenho para não matá-lo, afinal, ele está certo.

— Não a trate como objeto, Alicia não é propriedade de ninguém. — alerto e ele assente com a cabeça. — Porém você tem razão, não posso matá-lo...Mas Nathan é maluco, tenho certeza que o mesmo virá atrás de Alicia mais cedo ou mais tarde. E se tentar algo contra ela, terei todo o direito de matar esse desgraçado.

Uma batida soa na morta de vejo Alicia com a expressão confusa.

— Ah... desculpe, não queria atrapalhar. — fala envergonhada e se vira para sair.

— Vem cá. — a chamo e Alicia caminha receosa até mim, pego sua mão delicadamente a trazendo para meu colo. — Saiam.

Me refiro aos homens e prontamente eles obedecem.

— Quem são eles? — Alicia indaga assim que todo mundo sai da sala.

Respiro fundo, uma hora ou outra eu teria que contar a verdade.

— Bom... eles trabalham para mim. Não sei como te falar isso ou como você irá reagir mas... o meu pai ele é um homem muito poderoso, ex comandante da máfia irlandesa. — ela me encara com o cenho franzido e depois abre a boca levemente.

— Então é você que comanda agora? — assinto com a cabeça. — Oh... entendi.

— Eu não faço o mau, querida... não com pessoas inocentes. Esse mundo da máfia é algo sujo, por assim dizer. Há assassinos, ladrões, chantagistas... enfim, mas quero que entenda que não sou uma pessoa ruim... bom, acho que isso não é verdade, considerando todas as merdas que já fiz.

Sinto a mão delicada de Alicia na minha bochecha e ela carinhosamente deposita um beijo no no local.

— Tudo bem, não irei te questionar ou julgar por causa disso. — fala de modo calmo e boceja. — Eu vou dormir um pouquinho, os calmantes me dão bastante sono.

Eu passo praticamente vinte e quatro horas preocupado com Alicia. Aos poucos ela está melhorando, com a ajuda da terapia que remarquei dessa vez para uma médica; Ali às vezes comenta que a Dra. Penélope é como uma amiga. Mas também percebo que Alicia passa a maioria do tempo dormindo, por causa dos calmantes que a médica receitou, porém isso não é muito bom. Ela precisa voltar sua rotina aos poucos, ou praticar alguma atividade... qualquer coisa que a traga de volta a vida.

Felicity está mais esperta do que nunca, Alicia conversou comigo e disse que tudo bem amamentar minha filha. A mesma começou a tomar remédios para produzir leite e obteve resultados.

Kai ainda anda na farra, e eu... bom, voltei a reorganizar meus dois trabalhos, tanto na empresa quanto na máfia. Psicologicamente? Estou uma merda, mas ninguém precisa ter que lidar com minhas besteiras.

Não é importante.

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(580 palavras)

Capítulo curtinho mas só porque estava a um tempinho sem atualizar.

Mais uma vez venho aqui pedir para que por favor votem nos capítulos, não custa nada. +900 visualizações em um capítulo e mais ou menos 140 votos, poxa :(

Bjs, autora ✨

Meu Doce Inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora