Ji-yeon havia procurado Sae-byeok por toda a prisão, porém só encontrou na cela delas. Ela se encostou na parte que dividia sua cela com outra e deixou só a ponta da sua cabeça à vista, analisando Sae-byeok.
A maior estava entretida com alguns novos livros que havia chegado para ela aquele dia e sequer reparou que estava sendo observada. A menor respirou fundo e arrumou a postura.
-- Toc Toc? -- Ela disse e Sae-byeok ergueu a cabeça, fitando-a com um sorriso simples nós lábios. -- Podemos conversar?
-- Claro. -- Sae-byeok disse sorrindo de canto e Ji-yeon se sentou em sua cama.
-- Por que se senta no chão? -- Ji-yeon perguntou.
-- Não gosto de usar sua cama sem permissão.
-- Não seja boba. Não gosto que se sinta desconfortável. Pode usar minha cama sempre que quiser. --Ji-yeon falou e Sae-byeok assentiu.
-- Obrigada. -- Disse. A menor umedeceu os lábios e apoiou os antebraços nas coxas ao ver que Sae-byeok permanecera no chão.
-- Bem... Eu queria conversar sobre, uh, o que a Heyoon disse. -- Seu rosto ganhou uma coloração mais avermelhada e Sae-byeok estacou no lugar.
-- Não precisamos. -- Sae-byeok disse e Ji-yeon assentiu.
-- Sim, eu sei, mas eu quero. -- Ela falou e Sae-byeok abaixou a vista para seus livros, sentindo-se embaraçada.-- Pois bem, diga. -- Sae-byeok disse e Ji-yeon fez uma careta.
-- Isso está estranho. -- Ji-yeon falou e Sae-byeok ergueu seu rosto, fitando-a.
-- Demorou para perceber. --Sae-byeok disse e logo umedeceu os lábios. -- Eu disse que era melhor mantermos a distância e...
-- O quê? -- Ji-yeon perguntou e logo riu. -- Não. Não me refiro a nós. -- Falou, se sentando ao lado de Sae-byeok.
-- E então? -- A maior indagou.
-- Me refiro à forma de como estamos conversando. -- Ela falou, retirando os livros do colo de Sae-byeok para então se sentar sobre ele. -- Gosto de ficar pertinho assim. -- Falou com doçura e Sae-byeok sorriu timidamente.
-- Gosta? -- Questionou e Ji-yeon assentiu.
- Gosto muito. -- Confessou e Sae-byeok sentiu suas mãos começarem a suar. -- Sae-byeok, eu acho, uh... Não! não acho... eu sei... -- Se corrigiu. -- Que eu estou.
-- Heyoon ficou lá fora sozinha? -- A maior indagou e Ji-yeon ergueu a vista para ela rodeando os braços ao redor do seu pescoço.
-- Eu estou apaixonada por você. -- Ji-yeon disse, não dando espaço para Sae-byeok mudar de assunto. -- Muito. Caindo de amores. Sonho com seu cheiro e penso em você quando não está por perto. --Sae-byeok se remexeu inquieta embaixo dela.
-- Você não deveria, Ji. -- A voz de Sae-byeok não passou de um sussurro e Ji-yeon comprimiu os lábios, assentindo.
-- É... Eu não deveria, eu sei. --Falou. -- Mas me apaixonei. O que posso fazer?
-- Tenta se afastar de mim. --Sae-byeok disse, abaixando os olhos. Sentiu um toque delicado erguer seu queixo antes de lábios macios tocarem os seu.
-- Eu não quero me afastar de você, eu estou apaixonada. Não entende? Apaixonada. -- Ji-yeon disse veemente ao separar-se do beijo casto. -- Quero todo o contrário, quero ficar perto de você o tempo inteiro.
-- Até quando estar na enfermaria ao lado da médica oferecida? -- Sae-byeok indagou e Ji-yeon riu graciosamente, assentindo.
-- Sim, mesmo gostando de conversar com ela. -- Ji-yeon disse e Sae-byeok a fitou.
-- Não precisava ter me dito isso. -- Sae-byeok falou e Ji-yeon sorriu.
-- Precisava sim, porque o assunto principal de nossas conversas sempre é você. -- Ji-yeon confessou e Sae-byeok franziu os olhos.
-- Duvido.
-- Não duvide de mim. -- Ji-yeon falou. -- E não precisa ter ciúmes dela. Ela sabe que eu quero só você. -- O coração da maior bateu fortemente contra sua caixa torácica. Não podia crer no que ouvia. Ji-yeon dizia a ela algo que jamais pensara ouvir daqueles lábios. -- Inclusive ela acha que você é muito linda e que eu tenho bom gosto.
-- Jura que falou de mim para ela? -- Sae-byeok perguntou e Ji-yeon assentiu.
-- Eu deveria ter ciúmes da médica por esse entusiasmo em sua voz? -- Ji-yeon brincando e Sae-byeok riu, negando.
-- Não deveria ter ciúmes de ninguém, Ji. -- Sae-byeok falou abraçando o corpo em cima de si. -- Não tenho olhos para mais ninguém. -- A menor mordeu o próprio lábio antes de se debruçar e capturar os lábios de Sae-byeok entre os seus.
As mãos de Sae-byeok puxaram Ji-yeon mais para seu corpo enquanto a língua da menor pedia passagem. Ela não hesitou em deixar a outra aprofundar o beijo e arfou contra a boca de Ji-yeon quando sentiu a garota rebolar sobre seu colo.
-- Como me excita tão rápido, hein? -- Sae-byeok perguntou e Ji-yeon sorriu contra seus lábios, olhando para fora da cela apenas para ver que ninguém passava ali.
-- Faz carinho em mim, faz? -- Ji-yeon sussurrou contra seu ouvido antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha e segurar uma mão de Sae-byeok, guiando-a para o meu de suas pernas.
-- Alguém pode passar, Ji-yeon. -- Sae-byeok disse e Ji-yeon arrastou os dentes no pescoço de Sae-byeok mansamente.
-- Eu adoro quando você pronuncia meu nome com essa voz rouca e sexy... -- Sussurrou. -- Me excita em tantos graus.
Sae-byeok estava perdida. Como poderia pensar que conseguiria negar algo a menor? Ainda mais quando ela queria tanto quanto a outra garota.
-- Eu vigio. -- Ji-yeon falou, pegando novamente uma das mãos de Sae-byeok e a guiando, dessa vez, para dentro de sua calça. -- Faz carinho, Sae? -- Repetiu a pergunta e arfou quando sentiu os dedos de Sae-byeok começarem a mover em círculos em seu nervo rígido.
-- Tão molhada já... -- Sae-byeok falou e Ji-yeon fez um enorme esforço para não fechar os olhos, apenas para poder vigiar a entrada. Se alguém passasse ali não tinha como ver totalmente a mão de Sae-byeok em sua intimidade, afinal seu braço direito estava para o lado da parede e não das grades, porém, se alguém passasse e a visse movimentando sobre Sae-byeok com cara de desejo, na hora descobriria o que faziam.
-- Aposto que está tão molhada quanto eu. -- Ji-yeon murmurou, entreabrindo a boca ao sentir dois dedos de Sae-byeok desligarem para o seu interior. -- Oh... Sim!
-- Não me canso de ouvir os seus gemidos, Ji-yeon... -- Sae-byeok murmurou e a menor não resistiu em começar a se movimentar de encontro aos dedos de Sae-byeok.
-- Eu queria foder com você em uma casa totalmente distante de tudo... -- Ji-yeon murmurou, acelerando a velocidade de seus quadris.
-- E eu queria poder namorar com você. -- Sae-byeok falou, fazendo Ji-yeon a fitar boquiabierta. -- Porém não podemos, mas para mim já basta saber que a paixão que sinto por você é completamente recíproca.
-- Sae-byeok... -- Ji-yeon diria algo a respeito, porém os movimentos fortes e fundos em seu interior a fizeram fechar os olhos fortemente. -- Vigia para mim... Acho que vou... Gozar. -- Disse entre gemidos, afundando as unhas no couro cabeludo de Sae-byeok.
A maior olhou para a entrada e ninguém passava. Por sorte naquele horário todas desfrutavam do sol. Sae-byeok sentiu o interior de Ji-yeon apertar seus dedos e então levou o dedão para seu clitóris, incentivando o orgasmo a vir.
A menor sentiu a sensação deliciosa de seu ventre atingir todo o corpo, fazendo-a abaixar a cabeça e morder o ombro de Sae-byeok para não gemer alto. Seu corpo relaxou sobre o de Sae-byeok e ela afundou o rosto no pescoço da maior, se deixando ali.
-- Eu gostaria de namorar você. -- Ji-yeon murmurou e Sae-byeok retirou a mão de dentro de sua calcinha e calça, abraçando o corpo da menor.
-- Eu sei. Eu também. -- Murmurou tristemente, não vendo um final feliz para aquela história.
(.)
Que vergonha alheia escrevendo hot, céus.
Não revisei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presa por acaso - Squid Game
FanfictionO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Ji-yeong não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar o melhor a...