Capítulo Dezoito

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Capítulo 18

James

  A culpa que senti quando a beijei foi opressiva, assim que ela me afasta eu vi a aflição em seu rosto, me senti a pior pessoa no mundo por causar isso nela. 
—Isso me deixa doente, James. - ela proferiu e sua voz mostrava o quanto estava nauseada. — Dói, dói muito... senti sua falta. - ela sussurrou a última parte quase como se fosse um martírio falar, tento de forma mais cautelosa me aproximar dela, toco sua mão, sua pele macia está quente.
— Se serve de consolo, eu não consegui dormir sem você. - a risada boba dela é como fogos de artifício, eu dou mais um passo em sua direção avaliando o seu rosto, ela pisca, fazendo cara de inocente e um sorriso ilumina todo seu rosto.
— Só perdoou você quando me contar tudo, absolutamente tudo James. - posso sentir as emoções voláteis que irradiam de seu corpo.
— Porra, achei que fosse me livrar dessa.
— James, você tem a boca tão suja. - ela sorri com os olhos e meu corpo se alegra com a visão.
— Você gosta. - trago ela pra perto do meu corpo e beijo o topo da sua cabeça. — Então eu acho que você não vai me perdoar agora. - ela levanta a cabeça, seu olhar me machuca, somos interrompidos pelo barulho da porta se abrindo.
— Atrapalho?
— Não mesmo, não tem o que atrapalhar aqui Alexey. - ela sai me deixando sozinho com o meu irmão. Ela chamou ele de Alexey?.
— Achei que isso seria bem pior, foi até tranquilo.
— Você tinha que estragar?
— A garota tava pedindo socorro, eu pude escutar, você que estragar tudo sozinho James,- que inferno, eu queria culpar todo mundo, mas não podia, eu que causei isso.
— Ela te chamou de Alexey.
— É o meu nome, não é? - meu rosto queima em uma centelha de ciúmes que cresce dentro de mim.
— Você não é louco Alexey. - ele anda até o bar ele serve dois copos. Calmo e premeditado.
— Eu não fiz nada irmão. Sei que sua bebida favorita é sangue, mas tá em falta, aceita whisky? - eu nego a oferta, ele tira o paletó e o joga sobre a bancada. — A gente tem muito o que conversar então aceita a droga da bebida. Por favor. 

Audry

Lorri e Aaron me levaram para dar um "passeio", eu sinto a tensão no ar, tudo para me distrair

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Lorri e Aaron me levaram para dar um "passeio", eu sinto a tensão no ar, tudo para me distrair. O que será que está acontecendo na casa Dumarch agora que eu não poderia ouvir ou ver ?. Estamos sentados em bancos de madeira na praça,  amo ar livre, o canto dos passarinhos, o céu está nublado, o vento gelado queima minhas bochechas mas eu gosto mesmo assim. 
— A gente pode passar na confeitaria favorita do Aaron, o que acham? - Lorri diz eu eu dou um sorriso meio convincente. Estou me sentindo péssima, talvez doce ajude.
— Antes a gente pode passar na casa da amiga das meninas, levamos elas também. - ela concordou comigo. 
  Estava um pouco errada, os doces não ajudaram, tento manter um semblante alegre mas sinto que vou desmoronar a qualquer momento, Elsy e Ella fazem uma bagunça. 
—  A tia Audrii não está comendo.
— A tia Audry vai levar para viagem meu amor. -  Elsy pula do colo do Aaron para o meu. 
— Pequenas vocês estão satisfeitas? - ambas concordam antes de pedirem cookies para levarem.
No caminho de volta Lorri fala sobre a escolha dos vinhos para a noite de sexta quando a exposição vai ocorrer, eu tento parecer interessada no assunto sim, não, com certeza, acho que fez o certo. respostas genéricas, ela é sem dúvida a Dumarch que mais fala.

  A luzes estão apagadas, nem sinal dos empregados, Lorri leva as meninas para o seu quarto e Aaron antes de sair novamente fala para eu fazer o mesmo. Sigo para o andar superior mais arrastada que tudo, estou em uma confusão mental sem tamanho, me sentindo em um escuro contínuo talvez ele nunca tenha um fim de fato, antes de entrar no meu quarto vejo uma luz fraca vindo de um dos cômodos há frente. Caminho até a porta nas pontas dos  pés com a curiosidade me corroendo. Assim que chego na fresta da porta o vejo, havia lágrimas em seus olhos, sangue no colarinho da camiseta suas mãos estavam machucadas, sangue seco no corte no supercílio, a personificação de derrota. Ele atirou o copo de whisky vazio de encontro à parede, mas com tão pouca força que o pesado copo nem mesmo lascou e rolou no chão, voltando em sua direção, de modo que ele olhou para baixo com fúria frustrada, depois deu uma gargalhada. Lágrimas imensas transbordavam dos meus olhos e caiam em meu rosto. 
— Você parece a porra de um anjo Audry. - eu prendo a respiração por alguns segundos, envergonhada de ser pega bisbilhotando. — Oi pardalzinho... - empurro a porta fazendo com que ele me enxergue, ando timidamente até ele me sento no chão o seu lado, aperto-me contra seu peito, eu pude senti-ló respirar e inspirar de forma ainda mais irregular que o normal. Ele pôs as mãos ao redor da minha cintura e me puxou mais pra si, seu rosto em meu pescoço, me perguntei se isso seria a melhor coisa pra nós dois. Em seu colo pressionada contra James, podia sentir as batidas fortes do seu coração contra o meu, seu peito se expandindo e contraindo depressa contra o meu, eu me abracei ainda mais a ele enquanto,  minhas lágrimas pingavam em sua camisa se misturando com o sangue.
— Nem o paraíso nem o inferno vai me separar de você amor. Mas eu lhe peço tempo. - olho pra ele confusa. — Lembra quando eu disse que minha família iria devorar você? lembre-se só eu posso fazer isso. 
— Por que você é assim? - James sorri e o corte no rosto parece sangrar mais um pouco. 
— Por culpa do sobrenome.

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capítulo mega pequeno eu sei🙃, capítulo não revisado, desculpe qualquer erro de ortografia e digitação.

deixem a opinião de vocês nos comentários isso muito relevante pra mim, peço desculpas pelo capítulo pequeno, se estiverem gostando da história deixem a sua estrelinha, eu amo quando isso acontece é como se eu estivesse sendo paga pelo oq eu fiz ❤❤⭐⭐

Scary Love. 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora