Capítulo 9
•A sedução é dilacerante•
James
Ela está sentada sozinha apenas se insinuando timidamente para ele, sua pele está noite vibra, parece reluzir como se algo queimasse de dentro para fora. Eu a observo somente de longe analisando a pequena assassina agir sorrateiramente. Quando ele se aproxima dela algo me consome vorazmente, ele repousou a mão em sua coxa desnuda e um calafrio corre a minha coluna vertebral - e o peixe mordeu a isca. Me levanto e sigo para o estacionamento para aguardar os dois, não demorou muito para que os dois saíssem logo em seguida. Ele a agarra pelo braço e direciona para dentro de um carro. Subo na moto e só dou partida quando ele sai do estacionamento.
Estou parado na frente de uma casa branca com cercado e um jardim muito bem cuidado, eles entram tem aproximadamente 30 minutos, o que significa que é a minha hora agora, caminho no corredor que leva até os fundos da casa e por sorte a porta dos fundos está apenas encostada o que me poupa um trabalho enorme.Assim que entro ouço algo sendo quebrado e um grito, merda! Eu sabia que ela ia se dar mal. Corro em direção aos gritos que se transformaram em choro muito rapidamente. Só há duas portas no andar superior e uma está trancada, à forço mas ela não abre.
— Audrey? - chamo por ela ao empurrar novamente a porta. — Audrey!
— James! - a porta é aberta com uma violência estrondosa e um corpo pequeno se lança em minha direção, ela está suja de sangue.
— Me desculpa. Eu sei que não devia ter feito isso. Mas tudo se misturou na minha cabeça, eu não estava pensando direito, somente em Jaspher. - afasto Audrey de mim para poder observar o estrago que ela fez, entro no cômodo e o cara estava no chão, tem sangue por toda parte, na cama, na cortina, no carpete e um picotador de gelo todo sujo de sangue ao lado do corpo.
— O que você fez? - me viro para trás para olhar pra ela, que treme e funga igualmente a uma criança. — Isso está uma bagunça, não é assim que se faz. - ela está em um estado de choque. — Vamos embora daqui antes que você deixe mais rastros. - agarro sua mão e saímos correndo para fora da casa em direção a moto.
— Me perdoe James. - ela diz ao subir na moto.
— Fugiu um pouco do plano, mas ele está morto de uma forma ou de outra. - eu dou partida e sinto Audrey se agarrar mais contra o meu corpo, o capacete dela bate algumas vezes no meu. O que me faz pensar em quantas vezes ela já andou de moto.Audrey
A água fria do chuveiro faz com que meus músculos relaxem, não faço nenhum esforço para que o sangue saia do meu corpo. Não acredito que fiz isso novamente, eu estraguei o plano dele. Eu matei um homem, será que James está bravo comigo?. Eu fui uma tola impulsiva que não soube lidar com as próprias emoções. Tudo aconteceu de maneira tão abrupta. Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha pequena para o meu corpo, James tinha me entregado um vestido branco antes de eu entrar no banho.
O vestido fica um pouco folgado no meu corpo magro, mas para dormir está ótimo.
— Já terminei, sua vez. - James passa por mim sem ao menos me olhar. Com certeza ele está incomodando com toda a situação, pela minha burrice e como fui inconsequente. Me sento na cama e fico olhando minhas próprias mãos, eu matei outra pessoa com as minhas próprias mãos, lembro do homem implorar por sua bosta de vida e eu simplesmente não o escutei, matei friamente alguém que não conhecia. Minha vó tinha razão tem pessoas que já nascem sendo o fruto do pecado.
— Audrey? - olho para o lado, James já está vestido, o banho dele foi rápido ou eu tenho talento em me perder em pensamentos.
— Eu estraguei seu plano brilhante, me desculpa James.
— Não. Você só fez uma leve alteração... Mas que marcas são essa em seu tornozelo?, não precisa responder se não quiser. - James fala ao colocar a toalha em cima da cama.
— Não é uma história longa. Minha vó. Ela tomava conta de mim enquanto meu pai trabalhava e ela fumava muito, muito mesmo e apagava o cigarro em mim como punição, às vezes era um após outro. Eu devia ter quatro ou cinco anos, não me lembro direito. - já não estou mais sentada, agora de frente para janela observo as pessoas que passam e a noite cair languidamente. Me viro e James está tão perto que meu coração bate descompensado, me sinto pequena diante daquele homem gigantesco.
— Você tinha razão... não foi uma história longa. - eu o olho nos olhos e simplesmente o abraço, ele não retribui mas isso não importa. Me afasto assim que a noção retoma para a minha cabeça.
— Eu sei, desculpe. Não precisa falar. - falo tentando parecer distante o suficiente, James acaricia minha bochecha, em um flash de segundos nossos corpos e almas estão juntos novamente, em uma necessidade avassaladora James me tomava para si de uma forma que faz com que eu não consiga relutar ou pensar apenas deixo ele me devorar de uma forma mágica e única. Agora contra a parede ele tem tudo sobre controle absoluto dele, eu ansiava tanto por esse contato que meu corpo inteiro reage em abstinência quando James para.
— Me desculpe Audrey, eu irei dormir lá embaixo. - eu mal consigo falar ou impedi-lo ele me deixa sozinha e necessitada de mais contato, mas não qualquer contato, o contato dele. Me sento na cama e foi aí que eu me toquei que não importasse o que viesse à acontecer, James é uma droga e eu estou me tornando uma usuária que a cada dia que passa se torna mais ansiosa para poder provar-lo por inteiro até que eu tenha consumindo tudo e ele tenha me consumido por inteira também e só acabar quando ambos estejam minimamente satisfeitos com suas refeições._
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Scary Love. 🔞
Romance...No entanto, como o fruto proibido da autoconsciência permanecia em seu paladar o gosto dela...