Capítulo 13
•Where I can go to save my soul?•
Ele esfregava seu polegar contra o centro da palma da minha mão. Todos os meus nervos se contraiaem atentos a cada movimento que ele fazia contra minha pele, o sol que passava pela abertura da janela deixava o quarto acolhedor, eu sentia que todas aquelas sensações e sentimentos misturados era amor quando o meu sorriso não se esforçou para abrir ao ouvir a voz de sono de James.
— Eu terei que ir à Londres, mas você vai ter que ficar aqui, vou daqui a duas semanas. - levou minutos para eu afastar o entorpecimento do sono para compreender o que aquelas palavras significavam.
— Você vai pra onde? Londres?. Por que não posso ir? - agora sentada com as pernas cruzadas eu o encarava.
— Problemas de família, e eu não queria lhe envolver nesse mundo. Pelo menos... não agora. - ele diz tranquilo mexendo em uma mecha de cabelo meu, eu não respondo fico quieta por alguns segundos olhando para as cicatrizes em nossas coxas.
— Eu achei que depois da morte da sua mãe, você tinha se afastado.
— Minha família é complicada, se souberem da sua existência, irão devorar você, e só eu posso fazer isso. - James segura meu rosto com as duas mãos, seus dedos vão até a minha nuca causando arrepios, nossos lábios se unem e James morde meu lábio inferior.
— Você... é a pessoa mais corajosa que começo... - ele faz uma pausa novamente, olhando para os meus olhos, concentrado em mim, como se fosse me perder. — Convenhamos que é quase impossível não gostar de uma pessoa como você.
— Às vezes você é tão poético. - ele sorri do meu comentário e beija a minha testa, ele se levanta da cama e acho que fez isso propositalmente, coro ao ver ele nu, ele solta uma risada alta e entra no banheiro.Nos restavam apenas alguns minutos para partir, e parecia que o frio aumentava mais, por mas que eu estivesse com três casacos , uma touca e luvas, James parecia não se importar com o frio ou pelo menos não demonstrava.
— Você é humano? E por que ainda estamos parados aqui, eu vou congelar. - ele abaixa a cabeça e me olha com um sorriso de canto.
— Fica quietinha, pra eu gostar de você. - ele me abraça com o braço esquerdo, como ele pode estar tão quente?
— Quem estamos esperamos mesmo? - eu perguntei inutilmente, ele apenas respirou fundo, sem respostas. Floquinho de neves caiam em meu casaco eu levanto a cabeça e abro a boca a neve cai na minha língua, como uma criança, eu riu do meu ato tolo James também ri e faz o mesmo.
— Não sabia que raptava garotinhas Dumarch. - um homem com sobretudo preto fala andando em nossa direção. Ele tem o cabelo em corte militar e tatuagem no pescoço e carregava uma maleta de couro.
— Não fale com ela, e nem pense em contar algo para os outros dois. Trouxe o que eu pedi? - James vai até ele e entrega um envelope preto e pega a tal maleta. Quatro carros pretos param do outro lado da rua e homens extremamente bem vestidos saem deles, conto ao todo 16 homens com a aparência assustadora, James me guia até o carro mais perto e com uma rapidez eu já estava dentro do caro, ele passa o cinto de segurança e olha para os meus olhos como se pedisse desculpas, não consigo entender o que ele conversa com o homem da maleta. Quando vejo James dar as contas pra mim caminhar em direção oposta sinto um gelo percorrer minhas veias, um desespero proeminente começar á vim, eu grito e bato no vidro, tento abrir a porta mas está trancada, as lágrimas parecem tomar conta de mim, sinto o roncar dos motores, assim que a outra porta é aberta e o brutamonte da tatuagem no pescoço entra e eu avanço com toda a fúria fervendo pelo meu corpo, mas as mãos dele me seguram e ele fecha a porta, me manda ficar quieta e eu disfiro um soco em seu rosto mas não parece surgir efeito algum.
— ME DEIXE SAIR - meu corpo todo treme de raiva e vontade de arrancar a cabeça de todos esses imbecis.
— Agora eu entendi o que ele viu em você... você lembra ela. - antes que eu arrancasse os olhos desse armário ambulante ele me dá um soco eu sinto o gosto metálico do sangue e tudo fica meio confuso então eu apago.
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Scary Love. 🔞
Romance...No entanto, como o fruto proibido da autoconsciência permanecia em seu paladar o gosto dela...