Sinopse: dóis garotos da mesma faculdade começam a dividir um quarto, isso acaba ocasionando varia situações que os entrelaçam ,e acabam descobrindo que a atração que sentem eram recíproca, mas... sera q era só atração?
Erwin smith filho de um simp...
O barulho das taças, brindando. Ecoaram pela casa. Assim que o relógio marcou 00:00. Um típico natal da família Ackerman. Sempre passávamos, as festas de final de ano, juntos. Em um chalé, nas Filipinas. Afinal, se meu tio passasse, mais de duas semanas fora da empresa. Ela ficaria um caos. Normalmente, Kenny e minha mãe, iam embora dia 2 de Janeiro. Já eu, Hange, e Mikasa. Ficávamos uma semana a mais. Hange passa as festas de final de ano conosco. Afinal o pai adotivo da mesma. Mora na Rússia. A garota não se mudou com seu pai, pelo fato de odiar o frio. A mesma havia sido adotada, por um amigo de meu tio. O homem não conseguia ter filhos. Então decidiu adotar alguma criança, para ser o herdeiro. Claro que ele adotou a jovem prodígio, de 4 anos. Desde os 13 anos ela comemora essas datas conosco.
Senti meu celular, vibrar em meu bolso. Retiro o mesmo de lá. Ao olhar a barra de notificação., percebi que Erwin havia me mandado mensagem. Sai discretamente, indo até á varanda de meu quarto. Desbloqueei o aparelho, em seguida abrindo minha conversa com Erwin.
𝙀𝙧𝙬𝙞𝙣: (𝙛𝙤𝙩𝙤) 𝙁𝙚𝙡𝙞𝙯 𝙣𝙖𝙩𝙖𝙡
O mesmo havia enviado uma foto, juntamente com a mensagem de "feliz natal". Na foto era possível ver, parte do tronco do homem. Ele vestia a camisa social, que dei a ele. Mais ao fundo. Havia uma mesa repleta de tortas, caldos, doces, carnes. A mesa da ceia, que seria rapidamente devorada.
Passarinho... A claro. Hange. Só podia ser ela. Afinal, não havia mais ninguém que amava se intrometer onde não é chamada. Falando no diabo... A garota adentra o quarto. Sem aviso prévio, como sempre. A mesma pulo atrás de mim. Na tentativa de espiar com quem eu falava.
- deixe-me ver. Com quem você tá falando?
- não é da sua conta. Aliás, você contou ao Smith, que hoje é meu aniversário?
- então você esta falando com o Smith! Oque estavam falando?
- já disse, não é da sua conta
- com você é chato. Venha comer, já estamos nós servindo
- já estou indo
Assim que a garota, deixa o cômodo. Voltei minha atenção para o celular.
𝙇𝙚𝙫𝙞: 𝙏𝙚𝙣𝙝𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙞𝙧... 𝘼𝙩𝙚́ 𝙢𝙖𝙞𝙨
𝙀𝙧𝙬𝙞𝙣: 𝘼𝙩𝙚́ 𝙢𝙖𝙞𝙨. 𝙀𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙘𝙤𝙢 𝙨𝙖𝙪𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 </𝟯
Meus olhos saltaram, ao ler a última mensagem. Queria ter a coragem que o loiro tinha, em expressar seus sentimentos. Guardei novamente meu aparelho em meu bolso. E segui para a mesa de jantar.
Me assentei, servindo um pedaço de costela assada.
- finalmente. Onde estava? - perguntou minha mãe, ao servir vegetais em meu prato
- estava no banheiro - menti descaradamente
- mentira! Ele estava falando com o Smith - Hange falou gritando, como se tivesse me acusando de um crime
- Smith? Por Deus Levi. Me diga, você está namorando esse rapaz? - minha mãe disse desesperada
- Smith? O loirinho da faculdade? Ele me ajudou, no dia do trote dos calouros - Disse Mikasa
Merda... Hange iria se arrepender daquilo. Já meu tio, só sabia rir, da situação. Aquele era outro, que estava em minha lista negra.
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8 dias depois
Cheguei em meu antigo apartamento. Onde eu morava, antes de ir para o dormitório. Resolvi vim embora, junto de minha mãe, e Kenny. Porquê eu estava aqui? Não era por causa de Erwin, era? Não podia ser. Isso era patético. Saudades? Isso é coisa de gente carente. Eu não sou assim. Mas... O único motivo, que vinha em minha cabeça, era ele... Merda. O maldito loiro, dos olhos cor de mar... Está mexendo com minha cabeça. Me tirando da zona de conforto.
Olho para meu telefone. Eu deveria mesmo fazer aquilo? Fui até a cozinha. Servi uma taça de vinho. O álcool me dava coragem. Após duas taças, já me sentia mais leve. Desbloqueei o celular. Eu pretendia mandar uma mensagem. Mas e se eu liga-se para ele? Eu poderia ouvir a voz dele... Liguei para o mesmo. Pronto, tarde de mais.
- olá? - paralisei ao ouvir a voz, rouca, e sonolenta do homem - Levi?
- estou de volta - disse as primeiras palavras que vieram a minha mente
- como? Você disse, que estaria de volta só semana que vem
- eu vim mais cedo... O clima estava seco, e meu nariz não parava de sangrar - menti, obviamente
- me ligou apenas para dizer isso?
- claro que não... Eu to no meu antigo apartamento. Você poderia trazer as coisas que esqueci, da última vez que nós vimos?
- só isso?
- não... Eu também quero te ver - merda. eu falei mesmo isso?
- ótimo. Também quero te ver. Me mande a localização
- não precisa. Meu motorista, já deve estar chegando aí
- como sabia que eu aceitaria ir até aí?
- você disse que estava com saudades
- é mesmo... Bom vou desligar. Tenho que me arrumar
- Ok. Vou te esperar na fachada do prédio
Estava esperando, na fachada do prédio. Pedi para meu motorista deixa-lo na esquina. Olho para a mesma, avistando o loiro. Ele estava com um sobretudo marrom, calças pretas, e sapatos sociais. Como sempre ele estava com o cabelo perfeitamente penteado. E seus olhos azuis brilhavam. Ele carregava uma pequena mochila em suas costas. Quanto mais perto ele chegava. Mais ansioso eu ficava. O mesmo rapidamente chegou perto. Não resiste. O beijei. Ali mesmo. Eu precisava sentir ele. O cheiro dele, os lábios macios. Tudo... Eu precisava dele por completo. Continuamos a nos beijar. Céus... como aquilo era tão bom. Sentir as mãos dele em minha cintura. Senti o polegar dele acariciando minhas bochechas. Depois de um tempo. Não sei quanto tempo, afinal, me esqueci de tudo, durante aquele contato. Nós separamos. Olhei no fundo daqueles olhos azuis. O mesmo sorriu envergonhado. Ele estava corado... Eu amava ver ele assim. Só ali percebi. Que eu estava com saudades dele... Mais isso não importa mais, ele estava ali agora. Estávamos juntos novamente.