Leia esse capítulo escutando "Michelle - Sir Chloe"
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O barulho da campainha soava pelo local, a quase todo momento. Familiares, e amigos de meu pai, chegavam a festas. Tanto eu quanto Levi estávamos muito nervosos. Até agora recebemos apenas olhares breves, e curiosos. Mas aquelas pessoas não me deixava nervoso, apenas uma me deixava preocupado. Meu tio "Alam", era extremamente babaca, e preconceituoso.
Naquele momento estava ajudando Levi a tirar bebidas da geladeira; quando o som levemente estridente da campainha soou pelo local. Segui em direção a porta, para recepcionar o convidado, que acabara de chegar. Abri a porta com um sorriso acolhedor, que rapidamente se desfez. Meu tão temido tio, acabara de chegar. Recebi ele educadamente, como todos os outros convidados. Após isso me distanciei; mesmo sabendo o que me aguardava.
Para minha surpresa, um primo meu; fez questão de parabenizar pelo relacionamento, dizendo que estava feliz por mim. O mesmo me chamou para uma conversa particular, ele havia de descoberto homossexual, recentemente. O menor, que ainda tinha 19 anos, pediu conselhos, de como contar para seus pais. Tentei ajuda-lo do jeito que pude, para a sorte do garoto, seus pais nunca se mostraram tão opositores a esse tipo de coisa.
Mais tarde, Levi e eu, arrumávamos a bagunça do almoço. O menor decidiu ir ao banheiro; como esperado, meu tio esperou eu estar sozinho, para atacar. O mais velho se aproximou, com uma taça de vinho em mãos.
- A tarde esta linda, não está Erwin? - Adam falou, na tentativa descarada de puxar assunto.
- Está linda mesmo - Respondi educadamente, tentando manter a calma.
- Então quer dizer que você está mesmo com o Ackerman... de todos os meus sobrinhos, o que eu menos esperava uma coisa dessas era você - o mesmo dizia as palavras, com um semblante de desgosto em sua cara - Eu não sou preconceituoso, nem nada disso. Mas você era uma criança normal, criado em um ambiente religioso. Não foi um adolescente rebelde, nunca fez nada de errado, que desse vergonha a nossa família - eu não conseguia abrir a boca, minha expectativa era repreende-lo, mas eu não conseguia. a única coisa que sentia, era a sensação de angústia voltar ao meu peito, senti um nó se formar em minha garganta, e uma vontade intensa de chorar - Você sempre foi estudioso, inteligente, passou em primeiro lugar em Jornalismo. Não sei como te levaram para esse caminho... mas eu posso te ajudar. Tem um pastor aqui na região, ele promete tirar esse tipo de enfermidade das pessoas.
A minha vontade era de calar a boca dele com um soco. Mas eu estava completamente parado... Sem a mínima ideia do que fazer. Fui tirado de transe, quando uma voz mais que conhecida, tomou conta do local.
- O senhor me da nojo - a voz de Levi ecoou pela cozinha - Erwin é exatamente tudo o que você falou. Um ótimo filho, bom aluno, inteligente, educado, carinhosos, gentil, ético. Um exemplo de pessoa, mesmo assim, você o condena pelo fato de ele sentir afeto por homens? Isso é patético, não faz o mínimo sentido. Eu até poderia tentar te explicar, mas uma pessoa que acredita, em cura gay, ou algo assim; não merece meu tempo. Amar não é doença, mas o preconceito sim.
Antes de qualquer fala a mais, meu pai adentra o ambiente.
- Esta acontecendo algo aqui?
- Nada... com licença estou de saída - balbuciou meu tio, com o semblante de poucos amigos.
- Espere mais um pouco; vamos fazer um último brinde, com todos lá na sala. Vamos, venha vocês dois também.
Após isso, o mesmo abandonou o cômodo, em seguida meu tio. Após a saída dos homens mais velhos, Levi se aproximou.
- Você está bem? parece um pouco pálido - o menor falou, com a voz preocupada - Aquilo que ele te disse... ninguém merece escutar. Me prometa, quando algo assim acontecer, e não conseguir reagir; fale comigo. Eu sou seu namorado, estou aqui para isso.
- Obrigada, meu garoto, eu não sei o que faria, se você não tivesse chegado.
- Oque é isso?
- Um agradecimento...
- Eu sei, estou falando do "meu garoto".
- Ha... Eu pensei que gostaria de um apelido; sabe os casais tem apelidos carinhosos.
- Tudo bem, só não me chame assim em público... É vergonhoso.
- Tudo bem, vou te chamar assim só quando tivermos a sós.
- Mudando de assunto, você quer falar sobre o que aconteceu?
- Agora não... Vamos lá, devem estar nós esperando, para o brinde.
Seguimos até a sala. Enchemos nossas taças de alguma bebida qualquer, para participar do brinde.
- Antes de brindar, queria dar uma palavrinha - meu pai disse elevando a voz, para todos o escutarem - Eu queria agradecer, a presença de todos aqui. E agradecer a presença do novo membro da família, meu genro - Levi pareceu travar, ao ouvir as palavras do mais velho. Após isso todos brindamos. As palavras de meu pai, haviam sidos especiais tanto para mim, quanto para Levi.
O resto da comemoração ocorreu normalmente. A situação com meu tio havia se resolvido; entre ele e meu pai. O mesmo disse que não admitiria mais ações como essa, caso se repetisse, meu progenitor cortaria os laços com seu irmão. O dia de sábado também ocorreu muito bem. Levi e meu pai, pareciam ter se dado bem, o que me deixava muito muito feliz. Os dois conversaram bastante, dividiam vários gostos então foi fácil de se darem bem. Decidi levar Levi para um jantar, em um restaurante local. Seria bom ele conhecer a cidade, por mais que ele já conhecesse parte dela, por conta de sua avó
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𝟭𝟬𝟬𝟬 𝙥𝙖𝙡𝙖𝙫𝙧𝙖𝙨𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙚 𝙚𝙨𝙦𝙪𝙚𝙘̧𝙖𝙢 𝙙𝙤 𝙫𝙤𝙩𝙤 <𝟯
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attraction or love
FanficSinopse: dóis garotos da mesma faculdade começam a dividir um quarto, isso acaba ocasionando varia situações que os entrelaçam ,e acabam descobrindo que a atração que sentem eram recíproca, mas... sera q era só atração? Erwin smith filho de um simp...