Tirana

Capítulo-5- Acidente

Pov- Priscila.

Priscila- Olhei para a janela vendo as pessoas andando de um lado para outro como se o mundo fosse a coisa mais perfeita do mundo, eu tenho que admitir que o mundo era lindo, ele era perfeito, o mundo era maravilhoso, mas infelizmente eu acabei aprendendo muito cedo que os humanos é a doença desse planeta e nós somos as únicas criaturas criadas por Deus que fica feliz com as morte do nosso semelhante ficamos felizes com a tristeza e a humilhação que nós mesmos fizemos para alguém que é igual a nós.
O tempo estava muito ruim do lado de fora eu tinha certeza absoluta de que a chuva não iria parar tão cedo mas pelo menos assim iria diminuir as chances de alguém cantar vir atrás de mim, Pelo menos eu gostava do tempo chuvoso porque tinha uma coisa boa, não ser encontrado aí também acho você entra pagava meus rastros pois eu sempre fui uma pessoa pequena então nunca chamei atenção das pessoas mas agora eu precisava arrumar uma forma de não chamar atenção de ninguém para a minha irmã principalmente, prisciliano não vai parar até conseguir me encontrar por esse grande fato eu preciso arrumar uma forma de sair daqui, eu preciso arrumar um jeito de fugir de Newcastle e ficar o Mais longe possível da minha irmã e da família dela, eu quero que ela e seus filhos futuramente possa ser feliz sem que o fardo e o peso da minha consciência atrapalhar, eu já tenho merda demais no meu currículo para uma só pessoa e não quero que ela possa sofrer por minha causa.
eu olhei para cima quando passamos na frente do prédio onde ficava a empresa do marido da minha irmã então olhei para o outro lado da rua percebendo o prédio e a mancha de sangue ainda estava no chão o sangue de Gisele. Eu sabia que ela queria fazer qualquer coisa para matar milhares de pessoas mas eu não podia deixar que ela pudesse fazer isso com a minha irmã, Presciliano acabou sofrendo demais por minha causa e ela merecia muito mais do que aquilo e eu não me arrependo de ter matado aquela mulher, mas eu me arrependi amargamente de não ter feito nada para salvar sua vida pelo menos até que a criança pudesse nascer, porém não sabia que era arriscado demais e Gisele era uma pessoa muito instável, eu olhei uma última vez para aquela mancha de sangue no chão e respirei fundo antes de encostar a minha cabeça no vidro da janela do ônibus, pelo menos a tinha certeza absoluta de que essa mulher não estava mais caminhando sobre a terra e que não iria ameaçar a vida de mais ninguém.
Eu fechei meus olhos durante alguns minutos mas eu não estava dormindo, eu apenas queria ter certeza absoluta de que poderia descansar o suficiente para caminhar porque depois que sair da cidade vou ter que basicamente andar quase 2 Km dentro da Floresta eu iria arrumar uma forma de chegar até o infester e de lá pegar um avião para Liverpool pelo menos assim eu iria depois pegar um próximo avião para o Brasil, era o lugar mais calmo e tranquilo para que eu pudesse morar e assim pelo menos eu iria tentar colocar todos os demônios dentro de uma gaveta e trancar para que nunca mais pudesse me atormentar, eu poderia ter uma vida nova ao colo não precisava matar ninguém e também, eu poderia ficar tranquila.
Eu passei na frente da empresa da família Clark Box, eu tenho que admitir que a minha irmã acabou fazendo com que essa empresa poderia ficar mais rica do que já era, mas talvez quando eu for para Liverpool, eu posso arrumar um emprego porque pelo menos assim vou ter certeza absoluta de que ninguém vai conseguir me encontrar, eu também vou arrumar uma forma de trocar o meu nome para usar apenas o sobrenome da minha mãe em vez de usar o sobrenome do meu pai como eu tenho usado até hoje.
Respirei profundamente enquanto olhava para todas as idade porque eu tenho certeza absoluta de que essa vai ser uma das últimas vezes que eu vou ver como era Newcastle, isso fez com que eu pudesse me lembrar de Cartagena, eu gostava tanto daquela cidade e também foi onde eu acabei nascendo junto com a minha irmã, profundamente Eu ainda era uma Latina americana, porém acabei sendo criada na Inglaterra ou como Todos falam, na terra da chuva. Eu respeito profundamente enquanto olhava para os lados, outras pessoas acabaram entrando dentro do ônibus mas ele já estavam saindo em alguns pontos mais afastados, eu estava ansiosa por que faltava menos de 20 minutos para que eu pudesse sair finalmente de Newcastle pelo menos essa seria a última vez que eu iria sair da cidade para nunca mais voltar.
Quando o ônibus saiu para a estrada fora da cidade, eu respirar um pouco mais aliviado e fechei meus olhos enquanto levantava a cabeça para o teto, existia poucas pessoas dentro do ônibus Então eu só tinha que esperar no mínimo mais 2:30 para que eu pudesse sair no ponto de ônibus onde eu iria ficar, ao qual poderia pegar um ônibus indo para outro lado, pelo menos outra estrada de terra iria levar para longe de Newcastle E com isso eu iria conseguir ser cuidadosa para conseguir proteção, iria fazer uma barraca ao qual eu poderia dormir durante a noite antes de seguir a minha viagem para o topo da montanha vou ficar em um lugar onde não tem internet e onde eu não tenho nenhum aparelho, pelo menos desse jeito eu tenho certeza absoluta de que vou conseguir ficar em segurança e aquele homem não vai me encontrar, eu já estou cansada de ter que ficar levantando a minha mãe matando pessoas inocentes que não fizeram nada para mim, eu tenho certeza que aquele homem está no seu pleno direito de tentar se vingar de mim por ter matado a mulher que Ele amava junto com o bebê que ela estava esperando, mas eu também queria viver e não podia desistir porque ainda não havia realizado meu sonho.
Eu apenas podia respirar um pouco mais pelo menos assim eu poderia ter um pouco mais de paciência e liberdade para não ter que ficar olhando por cima do meu ombro para ter certeza que alguém poderia tentar me matar, estão escondidas no meio do mato então eu teria certeza que estava segura era estranho imaginar que eu estaria segura no meio de lobos e cobras mas ainda assim eu estava me sentindo melhor, Eu não fazia a menor ideia do que poderia acontecer quando eu estiver fora mas agora eu tenho certeza que a minha irmã está segura aí que tem um marido com dinheiro o suficiente para manter sua segurança junto com o bebê que está chegando ou os bebês até porque eu ainda não faço a menor ideia se ela está esperando  gêmeos.
Quando o ônibus parou no meu ponto de ônibus, eu não pensei duas vezes antes de tentar assaltar mas logo em seguida o motorista começou a dirigir de novo fazendo com que eu pudesse cair sentada, eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo Então ele para trás vendo algumas motos tentando se aproximar do ônibus, as pessoas que estavam sentados perto de mim começaram a ficar nervosos e eu também estava então coloquei a minha mão dentro da minha bolsa pegando a arma e colocando na minha cintura, pelo menos assim eu teria alguma coisa para me defender se alguém entrasse dentro do ônibus para tentar me roubar ou para tentar fazer qualquer tipo de coisa pior.

XXX- meu Deus por favor ajuda a gente -  uma mulher começou a falar um pouco mais à frente e eu apenas olhei pela janela para ver as motocicletas passar ao nosso lado como se estivesse tentando fazer uma escolta ao redor do ônibus, eu fechei as minhas mãos em punhos mas então eles começaram a bater na lataria do lado do ônibus como se estivesse tentando mandar aqui o motorista poder separar, eu não fazia a menor ideia do que poderia fazer porque as pessoas já estavam começando a gritar e eu não gostava disso porque estava me dando dor de cabeça.
Foi então que eu acabei ouvindo o som de um disparo, as pessoas gritaram tão alto que eu tive que levantar a mão para segurar na barra de ferro acima da minha cabeça e foi quando eu vi o vidro da frente do motorista quebrado e sangue esparramado, o ônibus começou a andar de um lado para o outro desgovernado antes de começar a virar, eu sabia que alguma coisa poderia acontecer porque tudo está vendo de acordo com o plano tão perfeito que eu fui aí ontem achar que alguém poderia esquecer de mim pelo menos durante um único dia. Então eu segurei na barra de ferro o mais rápido que podia nós isso não adiantou porque o meu corpo começou a girar na lataria quando o ônibus caiu, a dor foi tanta que eu senti no meu braço que eu tinha certeza absoluta de que estava rasgado então abri meus olhos, eu estava deitada no teto do ônibus com alguns cacos de vidro caindo em cima de mim, eu não me levantei de primeiro momento porque teria que ter certeza absoluta de que o meu corpo estava bem então passei a minha mão pelos meus braços, pelo meu pescoço, rosto, seios, abdômen e pernas.
Só então passei a mão pelo couro cabeludo para ter certeza absoluta de que não havia nenhum hematoma na minha cabeça e então eu olhei para os lados por, algumas pessoas estavam chorando mas eu não tinha tempo para isso, estava com tanta dor mas eu tinha que seguir em frente, eu levantei a cabeça virando de lado para que meu corpo pudesse ficar apoiado, então eu olhei para baixo, a mesma mulher que havia gritado implorando para que Deus pudesse ajudá-la, estava morta com um pedaço de vidro enfiado no seu pescoço, eu fechei uma das minhas mãos em punhos antes de abaixar a cabeça e colocar a minha testa naquela lataria amassada e gelada.
O peso que eu estava sentindo na minha consciência era alto demais, meus olhos estavam cheios de lágrimas porque eu estava cansada de ver tanta morte na minha vida eu só tinha 27 anos nas minhas costas e ainda assim pude ver tantas pessoas morrendo, o peso nessa consciência era tão grande e eu estava cogitando pegar um pedaço de vidro e passar na minha garganta, talvez assim eu poderia ter pelo menos um pouco mais de paz e descanso. Então eu senti alguma coisa na minha mão, olhei para frente percebendo que era um par de botas de couro parados no vidro mas eu não conseguia ver o rosto porque a única coisa que eu podia ver era da cintura para baixo, um dos pés desse homem estava  em cima do meu pulso, eu fechei a minha mão em punhos mas eu não conseguia me mover.

XXX- Matar um homem em um beco, eu tenho que admitir que você foi muito esperta - aquela voz , eu já sabia quem era então quando ele se abaixou, eu pude ver todos os piercings que estavam em seu rosto - Priscila Hunter , a caçadora do exército americano que acabou desertando para voltar para a irmã gêmea faz tanto tempo que eu não vejo você.

Priscila - você causou um acidente de ônibus, como você pode matar pessoas inocentes Johnny?- Johnny Ralf , o pior filho da mãe assassino e cruel que eu pude encontrar em toda minha vida, ele tentou me matar quando eu estava no exército e eu acabei colocando três balas no seu peito, só não fazia a menor ideia que esse filho da mãe estava vivo - eu ainda vou matar você.

Johnny- eu posso saber como você vai fazer isso?- ele falou apertando um pouco mais o meu pulso e eu acabei trincando meu maxilar por causa da dor horrível que eu estava sentindo - você não consegue nem se mover- ele deixou um sorriso aparecer novamente - vamos ter uma longa conversa sobre todo dinheiro que você roubou quando estava em Cartagena e eu tenho que admitir que vou amar demais e você ?- ele falou tocando na minha cabeça antes de puxar meus cabelos - vai sofrer durante a noite toda...

Quinto capítulo postado com sucesso, espero que vocês gostem E desde já peço perdão pelos erros ortográficos e por favor não esqueçam de votar e comentar sobre o que estão achando da história...