Cap 22 - Conforto.

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Final de maio de 1978:Ella:

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Final de maio de 1978:
Ella:

Em cinco horas nós três lemos juntos três dos cinco livros até que finalmente achamos o que falava sobre Horcrux, mesmo assim não nos deu muitas informações. Descobrimos que o pedaço da alma é o que protege o objeto, que o primeiro e até o momento único registro de criação de uma Horcrux foi um bruxo da Grécia antiga chamado Herpo. E que por ser um objeto extremamente raro, os modos de destruí-lo são poucos conhecidos, mas como Catherine nos disse antes, um deles pode ser o veneno do Basilisco.

- É o veneno mesmo, a única resposta é o veneno extremamente raro. - Eu sussuro fechando o livro e suspirando profundamente. - Isso é uma piada de mal gosto.

- Eleanor. - Catherine me chamou.

- O quê? - Eu viro a cabeça para encará-la com esperança, de que talvez ela tivesse encontrado algo em outro livro.

- Voltem para Hogwarts, não acharemos nada e já está quase anoitecendo. Você vieram aqui sabendo que talvez não encontrasse uma resposta, eu sinto muito.

Sirius parou de procurar algo no livro que segurava e se virou completamente para nós, a olhando de forma surpresa. Ele também parece cansado por ter passado as últimas horas procurando uma resposta em meio a tantos livros, mas assim como eu não parece querer desistir.

- Tem que ter alguma alternativa. - Ele se pronúncia.

- Nós passamos as últimas horas procurando e não achamos nada. - Ela tenta explicar. - Se vocês não estiverem em Hogwarts seus amigos provavelmente vão se preocupar.

Durante as horas em que estivemos juntos procurando uma resposta acabamos conversando um pouco, e Sirius e sua boca grande acabaram comentando com Catherine sobre não termos contado para ninguém que viemos atrás dela procurar uma resposta. Suspirando, tento disfarçar meu desapontamento.

- Onde fica o banheiro?

Ela ergue uma sobrancelha, mas responde minha pergunta:

- Segunda porta no corredor.

Depressa, eu saio da sala. Eu uso o banheiro e lavo as mãos antes de olhar para meu reflexo no espelho enquanto tomo algumas respirações profundas. Não tenho certeza de como irei me sentir ao enfrentar Regulus, contar a ele o que eu e Sirius estávamos procurando e dizer que não encontramos nada. De volta para a sala sustento o olhar dos dois e tento sorrir para agradecer Catherine pela sua ajuda. Apesar de não termos achado uma resposta eu tenho que reconhecer que ela tentou.

- Obrigada pela ajuda. - Agradeço com um aperto no peito ao saber que voltaria para o chalé sem uma solução.

- Ninguém vai saber que estivemos aqui, não se preocupe. - Sirius garante.

Depois disso eu e ele vamos embora e por todo o caminho até sairmos da floresta para podermos subir na vassoura pensei o que faremos. Talvez se eu conhecesse um comerciante de magia negra pudesse encontrar um veneno de Basilisco, mas esse não é o caso.

Mudando o destino- Regulus Black. Onde histórias criam vida. Descubra agora