Cap 23 - Sanduíches.

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Final de maio de 1978:Ella:

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Final de maio de 1978:
Ella:

Hogwarts é enorme, tenho a prova enquanto sigo Lucius pelos corredores vazio de uma parte do castelo onde nunca estive antes. Por alguma razão, Lucius me chamou para vir com ele entregar algo para Snape numa sala abonada ao qual ele usa de laboratório secreto nas horas vagas. Então, antes que eu pudesse dar  a desculpas de ir para meu dormitório estudar para os NIEMS,  que nada mais é que ir para a sala do professor Carrow nos horários de refeições só para usar sua rede de flu, decidi ir com ele.

- Então, se a sonserina é mesmo a melhor casa porque ela fica nas masmorras, a pior parte do castelo? — Eu pergunto assim que entramos numa sala vazia, úmida e escura na masmorra. Estou ligeiramente ofegante, cansada de descer tantas escadas até aqui.

Há diversas prateleiras na sala, todas muito bem abastecidas com todo o tipo de poções inimagináveis, mas nem mesmo isso me distrai das perguntas sobre como Snape consegue esconder esse lugar dos olhos astutos de Dumbledore.

- Não seja impertinente, Ella. - Lucius pediu com um ar divertido. - Severo ja parece muito irritado com nossa visita.

Para provar sua teoria ele inclina a cabeça na direção de Snape, que está atrás de uma das bancadas da sala, de braços cruzados e a feição tipicamente fechada da mesma forma ao qual vi nas últimas vezes.

- Não deveriam estar aqui. - Ele trata de ressaltar com uma voz monótona.

- Não estaríamos se fosse preciso. - Lucius garante com convicção enquanto eu começo a explorar a salinha.

- Na verdade eu apenas vim porque queria conhecer essa parte do castelo.. - Eu me intrometo, mas com o olhar que Lucius me da apenas lanço um sorriso amarelo. - mas enfim..

- O Lord precisa disso. - Ele diz ao Snape, tirando um papel amarelado do bolsa da capa preta e entregando nas mãos do outro.

- Uma poção do morto vivo? - Snape lê no papel e um semblante de confusão misturado com uma pitada de curiosidade toma seu rosto carrancudo.

A pergunta dele me faz ficar mais atenta, mesmo assim continuo fingindo estar distraída com os olhos sob as poções nas prateleiras. Lucius e eu até podemos não estar participando mais de tantas reuniões que ocorrem na mansão da sua família por conta da desconfiança desde o sumiço de Regulus, mas isso não significa que Voldemort não pede coisas.

- Não me pergunta o porquê. - Lucius pede e é claro pelo seu tom de voz que nem mesmo ele sabe o porquê de Voldemort precisar disto.

Snape apenas resmunga. Uma voz alta nem sempre está com raiva, mas um resmungo bem colocado pode ser a última palavra indiscutível. Em seguida, ele nos leva para fora da sala e nos guia pelos corredores para a saída, acho que só para se certificar de que iremos mesmo embora. Ele e Lucius vão conversando baixinho, claramente não me incluindo na conversa, enquanto isso eu os sigo um pouco mais atrás. Em certo momento, olho para um corredor ao lado, e vejo uma cena curiosa. Barto Crouch parecendo apressado em fazer o loiro ao seu lado entrar no portal que abriu atrás de uma estatua, quase na surdina. E eu conheço esse garoto, ele é amigo dos meninos, o garoto sempre deixado de lado por eles, Peter Pettigrew.

Mudando o destino- Regulus Black. Onde histórias criam vida. Descubra agora