Cap 18 - Segredo revelada.

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Maio de 1978:Ella:

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Maio de 1978:
Ella:

O quarto estava vazio quando sai da lareira com a rede de flu, por isso eu sorri com alívio e decidi me apressar. Meus sapatos baixos não faziam muito barulho enquanto eu saia do cabeça de javali, mas encontrar Narcisa sentada num banco em frente ao bar quase quase me fez cair com eles.

- Que bom que achei você! - Ela se manifesta com um pequeno sorriso que me parece calculado, se levantando do banco e vindo até mim. - O que estava fazendo no cabeça de javali?

- Pensei ter visto minha irmã lá dentro, mas me confundi. - Eu minto.

- Quer tomar um chá na Madame Puddifoot?

- Vou deixar passar dessa vez. - Recuso sentindo um clima estranho que me faz ficar em alertar.

- Eu faço questão, Ella. - Ela insiste e não espera por resposta ao pegar minha mão e me arrastar até a loja.

Como todos os outros móveis na loja, a mesa escolhida por Narcisa é cheia de frufrus. O lugar lugar está movimentado, na verdade não tem quase ninguém porque porque breve os alunos terão que voltar ao castelo. Não quero me sentar, mas me sento mesmo assim, na beirada da cadeira. Narcisa suspira silenciosamente e olha pela janela. Do lado de fora, há pequenas videiras. Elas agarram-se às beiradas da janela, como se quisessem entrar e participar da conversa. Pedindo um instante, Narcisa vai fazer nosso pedido, e eu fico prestando atenção nas videiras lá fora.

- Onde esteve? - Ela pergunta, retornando para a mesa com duas xícaras.

Eu aceito a xícara de chá que ela me estende em seguida, e bebo um gole antes de responder. Quando penso na mentira que vou dizer franzo a testa, especialmente entre as sobrancelhas. A princípio, não sei o que dizer, mas subitamente a resposta me vem à cabeça.

- Na minha casa. - Respondo sem hesitação. Meus olhos automaticamente vão para o chá e para ela em seguida, eu a olho pasma com a noção do que me faz responder a verdade mesmo não querendo fazer isso. - Você colocou veritaserum nesse chá!?

- Eu precisava, Ella. - Ela suspira, e seu sorriso vacila um pouco. - Todas essas suas saídas, respostas evasivas e desculpas esfarrapadas.. - Especula. - Sei que você está escondendo algo, e eu quero ajudá-la porque sinto que sei o que é.

- Não pergunte, Narcisa, por favor. - A minha boca treme porque sei que não vou conseguir mentir, mas não quero envolvê-la nessa confusão. - Eu não quero dizer a verdade.

- Eu quero ouvi-la. - Narcisa alega, de maneira vaga, seus olhos parecem vacilar um pouco, numa batalha em saber ou não a verdade. Eu torço para que não, mas ela se decide e pergunta: - Regulus está vivo?

Meu lábio superior se contorce. Abro a boca para responder, depois a fecho, tentando evitar que as palavras saíam da minha boca. Eu encaro Narcisa e mantenho a boca fechada. Passam-se segundos de completo silêncio. Quanto mais tento resistir ao efeito da poção da verdade, mais difícil isso parece se tornar: minhas respiração torna-se rápida e pesada.

Mudando o destino- Regulus Black. Onde histórias criam vida. Descubra agora