Cap. 16

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O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro

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O uso frequente da astúcia é sinal de pouca inteligência, e quase sempre quem se serve dela para cobrir-se de um lado acaba por se descobrir do outro.
François La Rochefoucauld.

   UMA MALDITA FESTA NA MANSÃO.
Era esse o pensamento de Mor enquanto se obrigava a ficar sóbria por sua filha. Estranhamente - porém nada surpresa -, estava recorrendo ao álcool com mais frequência do que gostaria e isso a assustava.

Seu vestido vermelho de decote fundo a deixava mais sensual que o normal, consequentemente ela estava chamando mais atenção para si que Jimin que era o anfitrião da festa. Ambos ainda estavam de humor péssimo, contudo Mor aprendeu sua lição e certificou-se de ficar na cola dele a festa inteira com Eize ao lado, embora a menininha vez ou outra escapasse para a piscina de bolinhas com as outras crianças quando a mãe liberava.

Mais uma mulher esbelta abordou o casal com um sorriso sexy.
— Eu sou muito fã do seu trabalho — seus olhos denunciava que ela falava de tudo, menos de sua música.

Jimin sorriu de forma extremamente fofa.
— Obrigado, fico feliz em saber.

Mas Mor não. Estava perto dele, porém era como se fosse invisível se levasse em conta como as mulheres davam em cima dele de forma descarada. Tentando não surtar, procurou Eize com os olhos a vendo gargalhar ainda dentro da piscina ao redor de algumas garotas da mesma idade que ela.

 Voltou seu olhar para Jimin, entretanto ele ainda estava ocupado em uma conversa calorosa com a mulher de olhar penetrante. Adams respirou fundo e observou os outros convidados.

— Olá — alguém a cumprimentou, um homem de pele morena e de sorriso branco e largo, corpo forte e alto. — Desculpa incomodar você.

Mor nada animada, fingiu um sorriso.
— Está tudo bem, não me sinto incomodada.

— Eu vejo muito o seu rosto nas redes sociais, mas queria me aproximar para dizer que você é muito mais bela pessoalmente — sorriu de forma educada para ela, sua taça de champanhe sendo erguida e logo descida enquanto a sua outra mão estava ocupada enterrada no bolso da calça social.

— Obrigada — Mor sente suas bochechas ficarem vermelhas, ser elogiada dessa forma depois que entrou no mundo dos famosos era muito estranho e constrangedor, mas muito bom também.

  Mãos fortes segura a sua cintura, contudo ela já conhecia a sensação das mãos de Jimin para não se assustar.
— Hey, Henry. Espero que esteja se divertindo — cumprimenta o homem que elogiou Mor.

Henry não o encara, seus olhos ainda fixo na figura baixa que Park segurava.
— Estou sim. Agora irei me retirar, preciso de mais um pouco disso — balança a taça agora vazia e se retira.

Depois que ele some de vista, Jimin encosta seus lábios na orelha dela, sussurrando:
Não saia de perto de mim.

(...)

   O som da música estava abafada, considerando que Lya estava com a porta do escritório de Jimin fechada enquanto procurava algo do qual nem ela sabia.

—... Tem que ter alguma coisa aqui — gemeu insatisfeita, olhando para a estante de livros do cantor.

   Inesperadamente, a memória de um dos seus livros favoritos consome sua mente e ela lenvanta para pegá-lo. Antes que o pudesse abrir, uma folha desliza por ele e caí no chão.

— Oh, mas o que é isso aqui? — um sorriso ardiloso se apossava de seus lábios à medida que se abaixava e lia sobre o que aquilo se tratava.

Seja Minha ||Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora