gee, cut the mood mom!

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𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐀𝐔𝐆𝐔𝐒𝐓𝐎.
point of view.

— Victor! — Melanie berra no meu ouvido

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— Victor! — Melanie berra no meu ouvido.

Eu me levanto e solto um resmungo.

— Eu vou precisar sair. — ela diz.

— Mas pra onde? — pergunto e ela se faz de surda. — Melanie, você fica saindo para lugares que eu não tenho o direito de saber, mas quando é comigo, você liga e ordena que eu te conte onde estou. Não é meio chato da sua parte? —  me deito novamente na cama, tampando os ouvidos com o travesseiro.

— Eu já disse. Conheci uma garota no escritório, e desde então viramos muito amigas. — ela diz.

— A onde você vai agora então? — pergunto.

— Olha, eu não sei! Porque... — ela continua pegando algumas roupas no armário. — Porque a minha amiga não me contou.

— Se ela não te contou, como você vai? Vai ir para o meio do nada ficar esperando ela? Não sou burro, Melanie.

— Meu Deus! Para Coringa! Você nem sabe o que é viver direito. Mal se lembra das coisas e fica falando essas merdas! Me dá um tempo para mim, ok? — ela diz.

— Melanie...você acabou de se ouvir? — exprimo os olhos.

É claro que eu não fiquei abalado. Parte disso é razão, mas ela usou isso contra mim sem necessidade.

— Ai, olha, desculpa amor. — ela me dá um selinho e depois sai andando.

Passo as mãos no cabelo e bufo de raiva. Eu gosto dela, mas ela não pode ficar escondendo as coisas de mim sem razão.

Quando vou em direção ao banheiro, ouço a porta se fechando.

Nesse tempo em que ela fica fora, resolvo ligar para Crusher. Eu e ele ficamos conversando por algumas horas no telefone, até ele me perguntar sobre os meus remédios.

— Você deveria fazer tratamento para se lembrar das coisas! — ele me repreende.

— A Melanie já anda me dando alguns remédios... — falo, me lembrando de que nem ontem e nem hoje eu tomei eles.

— A Carolina não gosta da sua namorada, ela acha que Melanie é um clone da Natasha. — ele diz.

— Sua prima? E por que ela acha que as duas são iguais? — pergunto.

Isso deve se tratar do meu passado, mas quando o assunto é o meu passado, parece que o povo é mudo.

— Sei lá...enfim, só se certifique de que ela está te dando os remédios certos, belê? — ele diz.

— Ok. — falo.

Quando ele desliga, vou direto para o quarto, revirando várias gavetas à procura dos meus tais remédios.

𝐄𝐌𝐏𝐓𝐘 𝐒𝐏𝐀𝐂𝐄, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora