he would be happy to know.

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

E Carolina, mais uma vez, me convenceu de ficar aqui para no dia seguinte, ir comprar algumas coisas no shopping, já que faz tempo que ninguém aqui viaja para o litoral

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E Carolina, mais uma vez, me convenceu de ficar aqui para no dia seguinte, ir comprar algumas coisas no shopping, já que faz tempo que ninguém aqui viaja para o litoral.

Depois de um tempo escutando algumas conversas, fui para sala e coloquei Nicolas no chão e me sentei junto a ele, para brincar com o mesmo.

── Tio Victor, vem brincar comigo! — ele grita.

Quase tampo a boca dele, e me seguro para não falar nada.

Em minutos, vejo Augusto se sentando na minha frente.

── Olha só, esse quebra cabeça é bem difícil de jogar... — Nicolas vai explicando tudo para ele.

── Não vai me dizer mesmo? — Victor pergunta diretamente para mim.

Teimoso para um caralho.

── Você não entende Augusto. É muita coisa. — continuo procurando a parte do quebra cabeça.

── Eu só vou entender se você me contar! — ele diz. ── Vai dizer que não andou me seguindo ou algo assim? Você tem fotos minhas.

Minha barriga gela.

── A-andou mexendo nas minhas coisas? — pergunto.

Se ele andou, provavelmente deve ter achado muitas outras coisas.

Ele se limita a responder, olhando no fundo dos meus olhos, meio irritado. E tem todo o direito de estar.

Olho para Nicolas, que disfarça muito, muito mal.

── Nicolas, chegando em casa a gente conversa. — falo. ── Quer dizer então que os dois estão de conversinha? — olho para ambos, que fazem a mesma cara de disfarce.

Por mais que esteja irritada que Nicolas, além de mexer na minhas coisas, ainda fala para os outros, adoro a proximidade dos dois. Sabendo que são pai e filho, isso me deixa mais emocionada, e com o coração quentinho.

Me limito a dar um sorrisinho, mas acho que não funcionou, porque Victor me olha e dá um sorrisinho de volta.

Estar mais próxima dele, sem saber dos problemas passados, me deixa muito bem. As coisas até poderiam ficar assim, do jeitinho que estão.

Respiro fundo pelo efeito que ele conseguiu me causar só por um sorrisinho e me levanto dali, indo conversar com a Carol.

── Voltan, onde eu e o Nick vamos dormir?

── No quarto de convidados, pode ser? Eu posso te emprestar roupas minhas pra amanhã. — ela diz.

── Tudo bem. — concordo, enquanto observava os dois clones brincando no chão.

Carolina encosta sua cabeça no meu ombro e sorri ao prestar atenção nos dois também.

── Ele ia ficar feliz de saber. — ela diz.

── Que eu andei escondendo tudo? — pergunto.

── Querendo ou não, você ainda está escondendo. Podia acabar com isso falando com ele, mas, ao invés disso, continua formando uma bola de neve cada vez maior. — ela comenta.

[...] Quando todo mundo já estava tomando banho ou se preparando para dormir, senti uma imensa vontade de tomar um banho, e não dormir tão suja.

Virei a maçaneta de todos os banheiros, mas nenhum estava disponível.

Peguei a bolsa do Nicolas no quarto de convidados, para dar banho nele também.

— Mamãe, o tio Victor disse que a gente pode tomar banho no banheiro do quarto dele. — Nick vem correndo atrás de mim.

— Acho melhor não. — falo.

— Vai ficar uma hora esperando todo mundo tomar banho, Bárbara? Sério? — Augusto se encosta na porta e me encara com deboche.

— E o que que tem? Posso muito bem fazer isso. — respondo.

E de repente, me dou conta de que todos os medos e inseguranças que eu tinha sem foram.

Nos encaramos por uns segundos e, sem responder nada, vou com Nicolas para o quarto dele.

Dou banho em Nick primeiro, e enquanto tomava meu banho, ouvi os dois lá de fora conversando.

Absolutamente do nada, a porta do banheiro se abre, e eu fico atrás da cortina, colocando somente a cabeça molhada para fora. Logo vejo Victor colocando uma camiseta e uma bermuda dele em cima da pia.

Dou um sorrisinho e, quase agradeço, se ele não tivesse saído dali tão rápido.

Quando saio do banho, visto a roupa que ele deixou em cima da pia e dobro a bermuda dele umas cinco vezes para não ficar tão larga em mim.

Nicolas ainda não dormiu, estava no colo dele, em frente do computador, jogando um joguinho.

Victor olha para mim e curva as bochechas, me observando.

— Vai dormir aqui? — ele pergunta.

— Não...no quarto de convidados. — respondo.

— Ah. — ele diz.

Termino de arrumar as coisas antes que eu mesma diga que vou dormir aqui com ele, ou ele mesmo diga isso.

Peguei a bolsa do Nicolas e olhei para os dois, sentados na frente do computador. É claro que não deixei de olhar por uns minutos, para admirar a cena.

𝐄𝐌𝐏𝐓𝐘 𝐒𝐏𝐀𝐂𝐄, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora