the great discovery.

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

point of view

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— Babi... — Victor aproxima o rosto no rostinho desacordado de Nick. — Ele não está respirando. — ele diz.

De joelhos, seguro as mãos pequenas de Nicolas e começo a entrar em pânico. Logo Victor pega Nick no colo e corremos para o andar de baixo. Corro para o telefone que tem em uma das paredes da cozinha.

Carolina me olha estranho, assim como Milena.

— Nicolas desmaiou... — falo com a voz trêmula, errando o número da ambulância por conta do nervosismo.

Quando menos percebi, meus olhos estavam transbordando de lágrimas.

Lena se aproxima de mim, tocando no meu braço, enquanto Carol subia rapidamente as escadas.

— Ele desmaiou... — repito, ouvindo o barulho da chamada.

— Podemos ajudar? — uma voz ressoa em meus ouvidos.

A preocupação estava cada vez maior.

— Meu filho, ele...ele desmaiou. Estamos na casa em frente a praia, número cinquenta e cinco... — falo, gaguejando.

A dificuldade de respirar atrapalha meu raciocínio.

Ouço a mulher gritando algo por trás do telefone, e confirmando para mim logo depois. Finalizo a chamada e ponho o telefone no gancho novamente, indo para sala, onde Carolina, Crusher e Augusto estavam tentando acordar meu pequeno.

Passo pelos três e o pego no colo, ouvindo uma sirene do lado de fora da casa. Olho para o rostinho dele. Eu não posso perder mais um...não posso perder justo ele.

Continuo soluçando até chegar em frente a casa, ouvindo murmuros ao meu redor, que não estava conseguindo descifrar o que eram.

— Ele está a quanto tempo desmaiado, moça? — uma mulher o pega do meu colo.

Até eu me dar conta da pergunta, já havia seguido os dois para dentro da ambulância. Eles o colocam na maca, e eu me sento em um dos lugares.

— Há cerca de...quinze minutos, ou...

— Quinze minutos. — ouço a voz de Victor, se sentando ao meu lado e segurando minha mão. — Está tudo bem, não vai acontecer nada... — apoio minha cabeça em seu ombro, com o corpo trêmulo e o rosto encharcado de lágrimas.

— Ele parou de respirar... — pronuncio, mais para mim mesma do que para ela.

A dor no coração aumenta, por eu não ter prestado atenção nele. Ele estava tão cansado...eu devia ter-lhe perguntado se estava tudo bem.

— Uma péssima mãe. Eu sou uma péssima mãe.

— Para com isso, Babi! Não é não. Por favor, não se sobrecarregue, vai ficar tudo bem, não tinha como saber. — Vic massageia meu cabelo.

𝐄𝐌𝐏𝐓𝐘 𝐒𝐏𝐀𝐂𝐄, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora