|| 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐢𝐭'𝐬 𝐲𝐨𝐮.
𓂃 ˖ ࣪ 𝐍𝐀 𝐐𝐔𝐀𝐋 após anos, Bárbara reencontra seu verdadeiro e único amor.
➪ original by: @clocktawer.
➪ adaptation by: @98sfrassetti.
𝐁𝐀𝐁𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐅𝐀𝐍𝐅...
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Volto à realidade lentamente, abrindo os olhos pela claridade que vem da janela aberta.
Olho para o lado e vejo Victor ainda deitado ao meu lado. Fico feliz com isso e, surpreendentemente, ele estava acordado, me observando.
— Oi. — ele sorri, beijando meus lábios em seguida.
Dou um sorriso no meio do beijo e, percebo meu corpo um pouco dolorido, mas da melhor maneira possível.
— Queria que você não saísse daqui hoje... — ele susurra, passando o dedo pelas mechas caídas no meu rosto.
Um arrepio percorre pelo meu corpo, e curvo meus lábios em concordância.
— Eu também queria... — respondo, baixinho.
— Então não vai, fica aqui comigo, o dia todo... — ele pede.
Não consigo esconder a expressão animada. Ele se ergue, ficando em cima de mim.
— Eu tenho um filho... — falo.
Seria muito importante dizer nessa hora: nós temos. E, tudo que não quero pensar nesse momento são nas milhares reações ruins que ele pode ter com tudo isso.
— E temos uma linda praia para ver. — complemento, juntando nossas testas e dando um beijinho de esquimó delicado nele.
— Pode parando aí, rosa. — ele me impede de se mover. — Você não vai sair daqui como se eu não fosse o cara de três anos atrás que te fez a garota mais feliz do mundo...
— Como você tem tanta certeza disso? — arqueio uma sobrancelha, dando uma risadinha. — Sim, você me fez. E ainda faz. — admito, dando uma ajeitada nos seus cabelos bagunçados que tanto senti saudade.
— Então fica aqui e me diz mais coisas, eu quero saber de tudo. Você mal abriu aquela caixinha ontem...aliás, onde você a colocou? — ele pergunta.
— Você me impediu de te mostrar as coisas, Augusto. E sabe bem o porquê. — falo, e ele faz uma cara cheia de malícia. — Mas não sou tão boba assim, eu trouxe para cá quando voltamos. — me estico e puxo a caixinha que estava quase debaixo da cama. — Eu não tenho quase nada...
E ficamos assim pelo resto da manhã. Eu não sabia que horas eram, e não me importava tanto assim.
Victor me perguntava coisas, e eu respondia da forma que lembrava, detalhe por detalhe. A personalidade dele não mudou, nunca mudou, e eu ficava cada vez mais admirada de estar com o mesmo Victor de anos atrás.
Ainda estava com um pingo de culpa que, se pensasse muito, viraria um mar de culpa por está escondendo, acima de tudo, um filho dele.
A situação ainda tão boa...que cheguei até a pensar que seria melhor deixar em segredo tudo isso, mas eu não aguentaria esconder algo tão grande dele.
Só ele não percebe o quanto a genética puxou para ele, tirando os olhos.
Ele ainda não viu o documento do Nicolas, que sim, contém "Camilo" primeiro. E espero que não descubra isso sozinho, eu quero que ele saiba isso por mim, e não por terceiros.
Mas, um passo de cada vez. Sei que dessa vez que contei a verdade sobre a sua memória, sua reação foi boa, mas, não garanto a mesma reação em relação ao seu filho.