Coroa Manchada | Jikook

[👑] Andromeda

Olá, amados!

Bem-vindos a nossa nova história, quentinha e maravilhosa, recheada de doçura e bons momentos, com uma pitada de drama e um universo todo a ser descoberto! Eu estava muitíssimo animada para publicar e meu coração até ficou acelerado enquanto eu escrevia isso. Segura a emoção, autora!

Espero que vocês tenham lido sobre os personagens e estejam preparados para tudo o que eu tenho planejado com o meu neném lindo e maravilhoso. "Coroa Manchada" fará vocês rirem, chorarem, ficarem felizes e tristes, derreterem de amor e desejar que nunca acabe. Não posso conter a minha emoção e nem a minha ansiedade por tudo isso, a autora está completamente fora de si, louca sem medicação.

Enfim, espero que aproveitem o capítulo e gostem desse novo início, eu estarei lá embaixo para conversar mais um pouco depois.

Boa leitura!

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— As estrelas estão tão bonitas hoje. Você não acha, Libe?

Park Jimin era apaixonado pelo céu e todas as suas infinidades. Sua cabeça cor de cobre e seus olhos violetas, uma melanina natural e adorável, eram as únicas cores no meio da noite escura, regada de tranquilidade e sereno.

Sentado no parapeito, com o fiel telescópio ao seu lado e Libe deitadinho em seu colo, ele brincava de fazer desenhos mirabolantes com as estrelas, conectando os pontos brilhantes e sorrindo com cada nova forma, todo animado, era um de seus únicos passatempos naquela torre tão solitária.

O pequeno e gorducho gatinho cálico, manhoso e resmungão, era a sua única companhia, ouvia os seus lamentos e desejos, sempre com os olhinhos abertos e uma carinha fofa, como se entendesse cada palavrinha dita pelo dono de lábios cheios e graciosamente vermelhos. Eram inseparáveis, desde um ano atrás, quando Jimin implorou aos pais, rei e rainha, que o deixassem ficar com o animal, jurando que cuidaria dele e que ficaria bem, eles tinham muito medo do que o mundo poderia fazer com seu pequeno príncipe, sempre tão cuidadosos.

A promessa foi feita com o coração e era muito bem comprida. O garoto ruivo, que acordava no mesmo horário todos os dias e dava bom dia ao céu, tomava conta de seu bichinho com muito cuidado. Ele escovava os pelos coloridos em toda manhã, até deixá-los impecáveis e bastante macios, sem nenhum nozinho sequer. Fazia um bom carinho em sua cabecinha pequena e brincava com ele até o gorducho cansar. Depois, descia a longa escadaria do palácio e lhe colocava um pote cheiinho da ração mais gostosa de toda a província, feita de muitos cereais e nutrientes e com gosto de salmão, tão gostosa que fazia o príncipe querer provar um pouco também. Eram melhores amigos, se entendiam de seu próprio jeitinho, Jimin até mesmo aprendeu a miar do jeito certo para chamar o gatinho para dormir.

Em sua torre, ele gastava o dia com as ideias mais malucas, adorava pintar e tocar instrumentos, aprendeu tudo sozinho, vendo alguns tutoriais em seu celular, era um menino inteligente. Gostava de assistir Libe tomar longos banhos e era um falante de primeira, vivia resmungando pela casa e enchendo o saco dos funcionários quando o tédio lhe atingia. Todos gostavam dele, era a sua doce joia preciosa, cuidavam dele com muito apreço, desde que era um simples e fofo bebezinho, que passou de colo em colo até ser proibido do contato humano, era muito perigoso para ele.

Quando nasceu, Park Jimin foi o motivo de uma longa semana de comemorações na pequena e antiga província de Cálico, um vilarejo esquecido no norte da Islândia, frio e muito acolhedor, com diversos idosos aproveitando o fim de suas vidas e turistas que enchiam a internet de fotos bonitas e comentários sobre o quão incrível era o lugar. O bebê, com bochechas gordas e um sorriso banguela adorável, era o herdeiro do rei Kangdae e da rainha Misun, que governavam a província por curtos anos, logo após a avó materna de Jimin falecer.