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NOAH

Sigo Jim Brown para fora do escritório, já a noite depois dele ter fingido que trabalhou o suficiente.

— Hanna vai precisar de você a noite, vai em uma festa ou coisa assim. — Ele me informa quando caminhamos para o carro.

— Tudo bem.

Queria recusar e pedir para Wood ir, mas eu não confio nele e em nenhum dos outros para ficar perto dela. Ontem Wood estava babando sobre ela e nem sei se Hanna percebeu.

— Pelo menos para o seu alívio Han Han não está tentando ter nada com você após transarem. — Jim fala do assunto comigo naturalmente, como se fossemos amigos. — Ela vai se encontrar com o ex marido hoje.

Vou para o banco do motorista processando essa informação. Não que eu tenha algo a ver com quem ela se encontra, mas é tão nítido quanto os relacionamentos passados dela a machucaram e a deixaram insegura. E então ela vai voltar para isso?

— Ele está em Londres? — Pergunto quando estamos dentro do carro.

— Sim. Hanna sempre volta para aquele pirralho. — É tão estranho Jim chamar alguém de pirralho, logo ele que nunca cresce. — Sabia que ele é quatro anos mais novo que ela?

Ligo o carro deixando o estacionamento. — Alguma coisa nele deve ser boa para sua irmã o amar, não é?

Eu estou mesmo conversando com esse babaca sobre o relacionamento da irmã dele. Isso é ridículo.

— Talvez. Ou a Hanna aceita qualquer merda.

Não conheço o cara, mas baseado nas notícias que li e em como vejo a mulher insegura com aparência e dizendo que está acostumada com babacas eu não espero muita coisa dele.

O celular de Jim toca e ele atende, o que significa que nossa conversa se encerrou.

Assim que chego a mansão eu vou até o interior da casa procurando por Margot.

— Preciso que pergunte a senhora Edwards o que devo usar hoje a noite. Não sei para onde ela vai.

— É um clube noturno, eu a ouvi ao telefone. Dolce London. — Margot já tem a resposta. — Vai se arrumar para ter que cuidar dela enquanto está com o marido? Que situação.

Dou um leve dar de ombros. O que posso fazer? Ela ainda precisa de segurança, talvez em breve não precise mais.

Encontrei XS alguns dias atrás, o cara claramente faz parte de uma máfia enorme de tráfico, o que me dá certeza que alguém estava tentando intimidar Brown. E isso me preocupa, porque agora está tudo muito quieto de um jeito que não pode ser normal.

Vou encontrar XS de novo, disse que tenho dinheiro para investir, que quero ter meu próprio negócio vendendo e ele vai me apresentar quem fornece a droga para ele.

Me encaminho para o meu quarto e tomo um banho. É bom vestir camisa, calça jeans e tênis, muito mais confortável do que o terno. É Margot quem bate na minha porta um tempo depois avisando que Hanna está pronta para sair.

Levo o carro para frente da casa e espero por ela dentro dele. Em poucos minutos ela sai vestindo um vestido preto muito pequeno e saltos muito grandes, o que também quer dizer que ela está sexy.

Quando ela finalmente abre a porta do carona noto que está usando bastante maquiagem e o cabelo esticado, linda sim, mas estou mais acostumado a ela natural durante o dia.

— Consegui colocar seu nome na lista VIP desta noite também. — Ela entra falando apenas isso e então coloca o cinto. — Mesmo esquema de sempre, certo? Você circula, joga todo aquele charme e conversa com um monte de gente enquanto fica de olho. E precisamos chegar pelos fundos.

Contra todos os medos (Metrópoles #3)Onde histórias criam vida. Descubra agora