🐺 Capítulo 14 🐺

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Fiquei animada por conhecer um novo cliente, especialmente um com bom gosto

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Fiquei animada por conhecer um novo cliente,
especialmente um com bom gosto. Era uma boa distração
de todos os meus pensamentos em torno de meus pais
biológicos.
Dito isso, eu ainda tinha que pôr em dia todas as
tarefas administrativas que havia atrasado, como a
lista de caridade que Josh sempre me pedia.
Ele era um cara muito legal fora do trabalho, mas
quando se tratava de negócios da Matilha, acho que ele
levava seu trabalho um pouco a sério demais.
Eu tinha acabado de revisar as propostas e estava
prestes a começar a minha lista quando senti um
formigamento estranho na minha coxa.
Parecia um espasmo muscular, mas não me lembrava de
ter batido em nada no início do dia e não fazia
exercícios havia mais de uma semana.
Abaixei minha mão e comecei a massagear o local.
Ai, merda, então é isso.
O toque da minha mão contra a minha coxa
desencadeou uma explosão de prazer que se acumulou
dentro do meu sexo e disparou pelo meu núcleo e em
meus seios, endurecendo meus mamilos e encurtando
minha respiração.
Porra, cadê o Aiden? Não importa, eu não tenho
tempo.
Eu voei para fora do meu escritório e me dirigi
para as escadas, firmando-me contra a grade enquanto
seguia para os banheiros do porão. Não havia
escritórios naquele andar e, a essa hora do dia, todos
haviam saído para almoçar.
Eu precisava de privacidade urgentemente, e esse
era meu melhor plano.
Eu pensei em resolver isso no meu escritório, mas
eu estava exalando hormônios, e toda a Matilha levaria
dois segundos para saber o que estava acontecendo
atrás da minha porta.
O peso de cada passo foi ficando cada vez mais
pesado, até que tive certeza de que desabaria no chão.
Meu deus, essa escada ficou maior?
Eu tropecei no corredor e olhei para os dois lados
do corredor de mármore silencioso. A área estava
limpa.
Naquela hora, minha pele estava em chamas, e todas
as minhas partes sensíveis estavam pulsando de tesão.
Encontrei o banheiro mais próximo e atravessei a
porta.
— Olá?
Perfeito, não havia ninguém aqui e, pela aparência
e cheiro das coisas, todo o lugar tinha sido limpo há
menos de uma hora.
Eu me esforcei para entrar na cabine mais próxima e
a fechei, então me esforcei para puxar meu vestido
para cima e tirar minha calcinha do caminho.
Merda, merda, merda.
Abrindo minhas pernas, mergulhei meus dedos
profundamente em meus lábios molhados e gemi na mesma
hora.
Comecei a movimentar meus dedos para frente e para
trás, acariciando meu clitóris. Eu me segurei no vaso,
massageando meus seios e imaginando Aiden em cima de
mim, empurrando para dentro, seus lábios dançando em
meu pescoço.
Fechando meus olhos, eu poderia jurar que comecei a
sentir o cheiro dele, seu almíscar flutuando em meu
nariz, me excitando ainda mais. Eu acelerei minha mão,
esfregando-me desenfreadamente.
Isso! Porra! Isso!
— Eu sinto seu cheiro, mulher.
Minha mão parou. Prendi minha respiração. Aquilo
era real?
Eu ouvi seus passos pesados se aproximando da
porta.
— Você vai me deixar entrar?
— Você vai ter que assoprar e assoprar se quiser
que a porta se abra.
— Muito bem.
Em um instante, a porta foi arrancada de suas
dobradiças e diante de mim estava Aiden, enorme, as
veias saltando de seus braços.
— Você está atrasado. — eu disse em um tom sexy. —
Espero que não se importe por ter começado sem você.
Um sorriso malicioso se espalhou pelo rosto de
Aiden. — Tenho certeza de que posso encontrar algo que
me satisfaça.
Ele se lançou para frente, mas eu fui mais rápida e
o joguei contra a parede do box.
Eu estava com muita vontade.
Abaixei-me e agarrei seu volume. — Vejo que você
veio preparado.
— Isso é um problema?
— De jeito nenhum. — Eu puxei seu cabelo e
pressionei meus lábios contra os dele, prendendo seu
lábio inferior entre meus dentes e mordendo.
Senti seu aperto em mim mais forte enquanto ele
sentia a dor. Ele devolveu na mesma moeda mordendo meu
pescoço. Soltei um gemido e puxei sua cabeça para
trás.
Agora era ele quem tinha me jogado contra a parede.
Toda a estrutura estremeceu com o impacto do meu
corpo, mas não me importei.
Prazer e dor eram a mesma coisa para mim.
— Tire a camisa, — eu ordenei, e enquanto Aiden a
puxava pela cabeça, eu caí de joelhos e desafivelei
seu cinto.
Eu já podia ver sua ereção lutando contra suas
calças, esperando que eu a libertasse.
Ele puxou minha cabeça para trás pelo meu cabelo,
enquanto eu tirava sua calça e cueca. Eu o agarrei
pela base e coloquei sua ponta contra meus lábios. A
respiração de Aiden estremeceu e eu o senti enrijecer
ainda mais em minha mão.
Eu o provoquei com minha língua, correndo ao longo
de seu mastro, deliciando-me em como seu rosto se
contraiu sob a tortura.
Então eu coloquei tudo em minha boca, deslizando
meus lábios para frente e para trás enquanto
acariciava com minha mão.
— Caralho, Sienna. É assim mesmo.
Eu adorava quando ele mostrava que estava gostando,
mas não o deixaria terminar. Eu ainda precisava dele
para outras atividades.
Eu me levantei e lambi seu rosto. Ele rosnou e me
empurrou de volta para a cabine.
Ele me levantou no corrimão e deslizou a mão entre
minhas pernas. Apoiei um pé contra o vaso sanitário
enquanto ele enterrava seus dedos profundamente dentro
de mim. Soltei um suspiro quando ele começou a
balançá-los para dentro e para fora.
— Mais forte, — eu sussurrei em seu ouvido.
Eu estava ficando tão molhada que mal podia sentir
seus dedos deslizando dentro de mim.
Aiden pegou o ritmo, pressionando seus dedos
firmemente contra as paredes do meu sexo enquanto seu
braço inteiro balançava para frente e para trás.
Cada vez que sua palma batia contra meu clitóris,
eu deixava escapar um grito de alegria.
Eu agarrei sua garganta.
Ele não vacilou.
Eu apertei com mais força.
— Isso é tudo que você tem? — ele gritou.
Enfurecida com o desafio de Aiden, eu empurrei seus
dedos para fora de mim e o joguei na tampa do vaso
sanitário.
Eu joguei minha perna sobre seu colo, então eu
estava montada nele e me agarrei aos corrimãos que
ficavam nas laterais da cabine. Comecei a balançar
meus quadris, esfregando meu sexo molhado contra o
dele.
A cabine inteira começou a tremer e eu tinha
certeza de que a parede iria cair.
Ele estava muito dentro de mim, nunca tinha estado
tão profundo antes. Meus músculos se contraíram
enquanto eu me sentia cada vez mais perto de gozar.
Os dedos de Aiden cravaram em meus lados, e eu
sabia que ele não estava muito longe também.
A pressão continuou a crescer dentro de mim,
fervendo pelo meu corpo.
Meu coração disparou e senti minha pele começar a
formigar.
Eu o montei ainda mais forte, jogando todo o meu
peso contra ele em uma fúria estúpida.
— Aiden, não pare. Não pare!
O orgasmo me rasgou como um raio.
Meus braços se transformaram em geleia e eu desabei
sobre meu companheiro.
Aiden saiu com um grunhido e disparou seu fluido
quente na minha coxa.
Ele pressionou seus lábios macios contra os meus e
eu segurei seu beijo, não querendo que acabasse.
Nós dois ficamos sentados ali, ofegantes, o suor
escorrendo de nossos corpos exaustos.
Aiden colocou uma mecha de cabelo atrás da minha
orelha e sorriu. — Devemos voltar ao trabalho.
— Claro, — eu respondi, deslizando para fora dele.
— Eu não gostaria de privar a Matilha de seu alfa.
Vejo você mais tarde esta noite.
Eu dei um último beijo em sua bochecha e puxei meu
vestido, então olhei no espelho e ri.
Eu definitivamente precisava ir para casa e me
limpar antes de encontrar Konstantin na galeria.
Eu ainda estava organizando pinturas na parede quando
ele entrou vestindo um sobretudo azul-marinho elegante
e um Fedora cor de carvão.
Cada vez que eu o via, ele parecia ter acabado de
sair de um catálogo caro de roupas masculinas.
— Não cheguei cedo demais, certo?
— Não, de forma alguma. Estou atrasada. Por favor,
entre.
Sua colônia cheirava a rosas e especiarias e tinha
um odor quase inebriante.
Eu não sabia o que este homem tinha, mas ele não
era como a maioria dos lobisomens que eu conhecia. Na
verdade, eu nem tinha certeza se ele era um lobisomem.
— Este seu pequeno espaço é adorável.
— Obrigado, foi um presente do meu companheiro.
— Sim, ouvi falar dele. O estimado alfa.
Bem, parece que ele está por dentro do mundo dos
lobisomens...
— Como você...
— Você esteve em todas as notícias. A menos que eu
esteja lendo sobre sua irmã gêmea.
Claro, o que eu estava pensando? Eu tinha me
desligado tanto daquela zona que tinha esquecido que
os jornais e blogs ainda estavam se recuperando da
coletiva de imprensa de Aiden.
Ser instantaneamente reconhecida era algo com o
qual ainda precisava me acostumar.
— Deve ser difícil, — disse ele, lançando-me um
olhar simpático. — Ter seu histórico familiar
examinado, ser desprezada, liderar uma Matilha sendo
tão jovem; é demais para uma pessoa só.
De repente, lembrei-me de que o cartão de
Konstantin dizia que ele era psicólogo e eu estava
começando a me sentir meio examinada.
Eu queria mudar de assunto.
Mesmo que sua análise estivesse certa.
— Eu tento ignorar os tabloides, — eu disse,
evitando contato visual.
Ele deve ter percebido meu desconforto com o
assunto porque não o forçou mais.
— Você administra este lugar por conta própria? —
ele perguntou.
— Por enquanto, — respondi. — Talvez se eu começar
a dedicar mais tempo, eu contrate ajudantes. Agora é
uma espécie de santuário pessoal.
— Adorável, — ele respondeu, começando a caminhar
ao longo da parede.
— Então, que tipo de peças você está procurando?
— Como mencionei no parque, tenho uma cobertura que
preciso decorar e estou procurando algumas peças de
destaque, — respondeu ele, tirando o casaco e o chapéu
para revelar um terno preto ajustado.
Ele se aproximou de mim e começou a inspecionar as
telas que eu acabara de pendurar na parede.
— Você está procurando uma natureza-morta ou uma
paisagem? — Eu perguntei.
— Espero algo mais abstrato. Provocante. Assim, —
disse ele, apontando para uma pintura no canto
posterior da galeria.
Fiquei surpresa com sua escolha.
A pintura era uma que eu tinha feito há algum
tempo: uma linda mulher etérea com cabelos negros e
olhos roxos assustadores.
Eve.
Eu não a via desde aquela noite, mais de um ano
atrás, quando ela passou na minha galeria. Eu não
conseguia nem me lembrar do que tínhamos falado.
— Por que esse aqui? — Eu perguntei.
Ele acariciou o queixo ao se aproximar da pintura e
ficar na frente dela.
— Ela fala comigo, — ele respondeu enigmaticamente.
— Acho que consigo ver um pouco de mim mesmo nela.
Eve era a pessoa mais misteriosa que eu já conheci,
então isso me deixou ainda mais curiosa.
— Como assim?
Konstantin se virou para mim e sorriu. Quando vi
seus dentes, engasguei.
Presas.
— Pode-se dizer que há uma espécie de relação de
sangue entre nós.
— Você... você é... um... — gaguejei.
Os olhos cinzentos de Konstantin brilharam
entusiasmados.
— Eu sou um vampiro.

Os Lobos Do Milênio ( LIVRO 2 )Onde histórias criam vida. Descubra agora