🐺 Capítulo 29 🐺

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Se ele a machucar, eu vou

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Se ele a machucar, eu vou...
Meu carro desviou na estrada gelada enquanto eu
acelerava em direção à galeria de Sienna.
Era o primeiro lugar para onde ela iria se
precisasse de espaço.
Ela tinha que estar lá.
Mas e se eu chegasse tarde demais? E se ele tivesse
controle sobre ela como fez com Michelle?
Não, não havia como.
Sienna era forte. Ela resistiria. Ela lutaria com
ele.
Mas esse poder... Eu nunca tinha visto nada
parecido. Que tipo de criatura poderia fazer isso?
Conforme me aproximei da galeria de Sienna, pude
senti-la. Ela ainda estava viva e ainda era ela mesma.
Mas também senti outra coisa.
Algo escuro.
Ele já está dentro.
Fiz uma curva fechada e a rua congelada me fez
girar descontroladamente na frente da galeria.
Eu bati em um hidrante e fui arremessado para
frente, batendo minha cabeça no para-brisa.
Quando a água jorrou do hidrante e começou a vazar
pelas frestas da janela, lutei para me manter
consciente.
Tudo estava embaçado. O sangue escorria pelo meu
rosto.
— Porra.
Sienna.
Chutei a porta do passageiro com tanta força que
ela voou, raspando a calçada.
Sua galeria estava cheia de algum tipo de fumaça
negra que obscurecia minha visão.
Estou indo atrás de você, filho da puta.
Eu dei um passo para trás e comecei a saltar para
frente, meus músculos rasgando minha camisa quando
comecei a me mover.
Eu pulei e me transformei no ar, batendo na fachada
de vidro grosso.
Um homem — não, algum tipo de demônio — pairava
sobre o corpo de Sienna. Ele se virou quando eu entrei
rugindo e sibilou, revelando suas longas e
protuberantes presas.
Era um vampiro; Eu tinha certeza disso. Raphael
tinha me avisado sobre essa espécie.
Eu abri minhas mandíbulas, expondo minhas próprias
presas, e uivei com todas as minhas forças.
Eu ia mandar esse pálido filho da puta de volta
para o inferno.

Eu não tinha ideia se era forte o suficiente para fazer isso, mas tinha que tentar

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Eu não tinha ideia se era forte o suficiente para
fazer isso, mas tinha que tentar. Eu fui capaz de
absorver a dor de Nina, mas Michelle...
Ela não estava apenas com dor.
Ela estava possuída.
Os curandeiros eram resistentes à possessão — pelo
menos foi o que eu li — mas a teoria era diferente da
prática.
Eu olhei para o vórtice rodopiante de móveis da
Casa da Matilha que protegia Michelle de nós chegarmos
muito perto.
Selene e alguns outros ficaram presos atrás de um
pódio do outro lado da sala, sem rota de fuga.
Fiz sinal para ela correr quando dei o sinal.
— Josh, preciso que você distraia Michelle enquanto
tento chegar perto.
— Estou cuidando disso, — ele gritou, avançando em
direção a ela, usando suas garras para rasgar qualquer
coisa que voasse para ele.
— O beta finalmente deu um passo à frente, — zombou
o possuidor de Michelle. — Mas será que está à altura
da ocasião?
Ela ergueu os braços no ar e Josh saltou contra um
lustre, quicando como uma boneca de pano e caindo no
chão.
Selene correu para a porta com seu grupo, tentando
colocá-los em segurança.
— Todo mundo corre. Não olhem para trás, — Selene
gritou.
— Onde você pensa que está indo?
Selene gritou ao ser puxada para trás, deslizando
pelo chão em direção a Michelle. Eu mergulhei para
frente e agarrei a mão dela.
— Jocelyn, por favor, não deixe ir, — ela chorou.
Michelle era muito poderosa. Não tínhamos chance.
Precisamos de um milagre.

Os Lobos Do Milênio ( LIVRO 2 )Onde histórias criam vida. Descubra agora