Mi vidas • [Joalina] (✔︎)

-☁️10. ᶠˡᵃˢʰᵇᵃᶜᵏ

10 Flashback —

Joalin Loukamaa

Hoje estamos na praia, pretendemos almoçar em algum lugar aqui perto mesmo.

Esses dias sabina comentou sobre a vacinação das crianças, mas foi tão corrido que nem conseguimos narrar direito.

💭FlashBack on

Any tava dormindo nos braços de sabina, preferimos assim, ela tem pavor a vacina.

- segura o braço dela, amor, se ela acordar e se mecher pode machucar.

- quem vai ser o primeiro? – o pediatra pergunta sorrindo educado.

- essa doutor.

Ele esteriliza o local que vai aplicar a vacina, arruma o líquido dentro da seringa e aplica no braço de minha caçula.

Any resmunga chorosa e acorda, já chorando quando percebe o que está acontecendo.

- shii shii, já passou, a mamá tá aqui – minha mulher segura o algodão no braço de Any e a nina.

- qual bandeid essa neném vai querer? – ele mostra um da Barbie, um do bob esponja e um do Batman.

Any sem parar com o choro, pega o do Batman.

- meu oguliu – noah sorri.

- seu orgulho, filho? – sorri encarando o moreno.

Eu ajudo a abrir o papel do bandeid e arrumo no braço de Any.

- que bandeid mais lindo – beijo a bochecha da morena e limpo suas lágrimas – corajosa da mamãe.

- josa?

- sim, mega corajosa.

Sabi levanta da cadeira e arruma Any no colo.

- quem vai ser o próximo? Esse menino corajoso ou essa menina corajosa?

- ele! – Shiv se apressa em dizer.

- naum.

- porfavor – ela encara o irmão.

- ahh não Shiv.

- porfavor maninho, porfavor.

Noah respira fundo e me encara com os olinhos cheios de lágrimas.

- vem no colo da mãe – o chamo.

Ele senta em minhas pernas e me abraça, escondendo o rosto em meu seio.

- medu, naum quelu – ele deixa escapar um soluço.

- a mamãe tá aqui contigo, vai ser rapidinho.

- pomete?

- prometo, conta até dez e acabou.

- vai duê?

- a mamãe não pode responder a isso, na mamãe não dói, mas pode ser que  você sinta alguma dorzinha.

- nau quelo.

- vai ser rápido, depois mamãe da picolé.

- pomete?

- sim, prometo. 

- posso? – o doutor pergunta.

- não! Calma calma.

- respira filho, vamo conversar aqui comigo, qual seu super Herói preferido?

- homem di felo e viuva negla.

- escolhe um.

- aaahh mamãe, noh gota dus dois.

- é filho? – eu dou a permissão pro doutor aplicar a vacina discretamente.

- e de vilão?

- gotu du colinga. Mas ele é feiu com a mulher di bebelo vemeio e azul.

- eu nem lembro mais do que acontece.

O doutor me mostra a seringa vazia e pressiona o algodão no braço de noah.

- calma moço – ele pede voltando com o medo.

- qual esse mocinho vai querer?

- babi. Mas só depoix.

- depois?

- xim, da dor.

- que dor? Se tiver falando da vacina, ela tá aqui ó, vazia.

- mamãe achu ti ele boto em outa pessoa – ele me conta como se fosse um segredo.

- acho que não hein, ele colocou em ti. Doeu?

- hum hum.

- então levanta pra maninha tomar a dela.

No canto da sala, shivanni tá com um biquinho choroso, se negando a tomar a vacina.

- vem pro colo da mãe – chamo.

- não mamãe, porfavor.

- fique calma, o seu maninho nem sentiu nada.

- ele não é eu.

- eu sei, anjo, venha aqui.

- não quelo – ele solta as lágrimas que estava prendendo.

- quer no colo da mamá? – minha mulher pergunta calma.

Ficamos longo minutos tentando, com uma mega paciência, tentando não forçar nada.

Mas ela realmente não quer tomar a vacina, como é algo importante eu terei que ir contra meus princípios.

Pego shivanni no colo e escondo o rosto dela em meu pescoço.

- naaaum – resmunga chorando horrores.

Sabina já tirou os pequenos da sala, eles estão lá fora.

Na sala tem apenas eu, o doutor e Shivanni.

- solta, mamãe, solta, não querooo.

- respira com a mamãe, a vacina é muito importante pra sua saúde. Você sabe que a mamãe não gosta de fazer nada contra sua vontade, não acho legal. Você desculpa a mamãe?

- pufavo!!! Naum mamãe.

Me sento com ela no colo e a menor tenta fujir.

Me dói tanto ver ela assim.

- shii, vai passar, vai ser rápido, conta até dez com a mamãe.

O doutor limpa o local pra aplicar a vacina e shiv se desespera.

- calma, tá tudo bem.

Eu seguro seu braço, bem firme, pra não acabar machucando.

- vamo contar com a mamãe – o doutor aplica a vacina e a menor grita – um, conta com a mãe, dois.

- tês, quatu – ela diz rápido – tila moço, tilaa.

- cinco, seis... – ele retira a seringa – pronto meu amor, pronto.

Ela me abraça forte chorando compulsivamente em meus braços.

- tá tudo bem, a mãe tá aqui contigo – a nino e seguro o algodão em seu bracinho – te amo muitão, você é muito forte e corajosa – beijo sua testa e fico fazendo carinho em seu cabelo lisinho.

Um bom tempo depois ela ainda chorava, mais calma e baixinho, porém, ainda chorava.

- quer picolé também?

- naum – soluça.

- tudo bem, quer alguma outra coisa?

- nau, só abraço.

- ah, abraço a mamãe vai dar sempre que quiser...

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Ocupadíssima, vim rapidinho pq bateram a meta. 

Amo vcs e até domingo, só vou conseguir postar dia 30. Bjos bjooos