A Aposta — Capítulo 11 — capítulo 12
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Dante realmente não perdia tempo, era o que pensava Hatsu aborrecido. Mal havia saído do tribunal e ele havia ligado marcando um encontro, dizendo com todas as letras que queria que ele cumprisse com suas promessas.
–Como se eu não fosse. – Murmurou Hatsu corajoso, porém por dentro estava devastado. Ansioso ele começou a andar de um lado a outro pelo quarto. Não podia sair, sua avó estava na sala e perceberia sua aflição e ele não queria preocupar mais a avó. Para Agatha, ele já havia dado um basta em relacionamento com Dante, ele não podia decepcioná-la ao contar que era exatamente o contrário. Sem saber o que fazer ele se sentou em frente ao computador, pretendendo estudar, contudo não conseguiu se concentrar então resolveu mexer na internet, passar seu tempo jogando Poker. Sua avó o havia ensinado e ele era muito bom no jogo, mas o que o fez ir jogar foi o fato de que o poker o acalmava, porém nem isso estava acontecendo agora.
– Hatsu, querido. Tudo bem? – Perguntou Agatha batendo na porta, incerta. Depois de ouvir seu neto andando pelo quarto por horas, ficou preocupada quando tudo se acalmou e resolveu verificar se Hatsu estava bem. Ela entrou no quarto, aproximando-se do neto que estava sentado na cadeira em frente à escrivaninha.
– Estou bem... Só um pouco irritado. – Falou Hatsu, contando parcialmente a verdade.
– Oh! Por estar perdendo no Poker? Não acredito. – falou Agatha dando um sorriso inocente sem saber dos problemas no neto.
– Pois é... – Respondeu Hatsu sem graça. – Não estou conseguindo vencer esse adversário. Parece que ele me superou, é mais inteligente do que eu esperava. – Falou o ruivo um pouco amargo.
– Ora, Hatsu. Você desistindo? Esqueceu o que te ensinei? O jogo só acaba quando a última carta é lançada! – Disse Agatha, piscando um dos olhos verdes para o neto marotamente antes de sair do quarto.
Hatsu deu um curto sorriso, vendo sua avó se afastar.
– Obrigado, vó. – Agradeceu Hatsu emocionado em um impulso, recriminando-se ao pensar que sua avó voltaria ao quarto e o questionaria, porém Agatha apenas lhe lançou um sorriso brilhante, de um tipo que ele não via no rosto da avó desde que o avô dele morrera. Sua avó confiava nele e, mesmo que a coisa fosse mais complicada que apenas uma partida de Poker na internet, ele não iria decepcioná-la.
Desligando o computador, ele foi até o seu guarda roupa inspecioná-lo. Se Dante queria jogar ele entraria no jogo, entretanto, o Nostrade iria se arrepender amargamente de ter se metido com ele. Podia ser ingênuo para certas coisas, ele tinha consciência do fato agora, porém quando se tratava do jogo de sedução era insuperável e ele jogaria com as cartas que tinha para fazer o Nostrade se arrepender de tê-lo ludibriado e enganado daquela maneira. Teria sua vingança pessoal e nem seu senso de justiça impediria isso.
***
Dante esperava ansioso do lado de fora da casa escura e silenciosa de Hatsu. O celular em sua mão chamava sem parar o número do ruivo ao mesmo tempo em que ele mandava que o motorista buzinasse freneticamente, fazendo algumas pessoas que passavam na rua olharem de forma ainda mais curiosa para a cena. Já não era muito comum uma limusine por aquelas bandas ainda mais fazendo um escândalo daqueles.
– Será que ele fugiu? – Perguntou Seijin que estava sentado no banco do motorista da limusine, fumando seu cigarro tranquilamente enquanto apertava a buzina.
– Não é do feitio dele. – Falou Dante, desencostando-se do carro. – Mas pode ter acontecido, porém se ele pensa...
Dante parou de falar quando a luz da varanda se acendeu e Hatsu saiu pela porta lentamente. O ruivo olhou para o moreno desafiadoramente enquanto virava-se e trancava a casa, logo saindo a passos lentos e se aproximando do carro.
– Vai ficar olhando até quando? – Perguntou o Ominaga ao parar na frente de Dante que tinha os olhos um pouco arregalados.
– Uau! Toda essa produção é para mim? – Perguntou o moreno, vendo seu Hatsu vestido de maneira tão diferente do habitual. O ruivo usava uma calça vermelha e colada ao corpo, com botas negras que chegavam aos joelhos e tinham fivelas prateadas, usava uma blusa branca meio transparente, que deixava visualizar a pele branca e macia e por cima um casaco vermelho de couro com um capuz, que pertencia a Drew e por isso ficava um pouco grande no ruivo, dando apenas um charme a mais ao look.
Hatsu sentia-se um pouco culpado por usar o casaco do namorado para aquilo, porém se quisesse impressionar não tinha alternativa.
– Você não me colocou o apelido de Chapeuzinho Vermelho? Pois bem, aqui estou eu, mas cuidado Dante porque no final da minha história o Lobo Mau se dá muito mal. – Disse Hatsu, ele mesmo abrindo a porta da limusine e entrando, dando uma vista privilegiada das nádegas redondinhas e firmes ao Nostrade.
– E não é que o ruivo não fugiu e ainda se arrumou todo para você? – Falou Raki, sentando no banco do passageiro. – O pequeno está afim.
– Ora, Dante? Trouxe os seus capangas com você? Por acaso não se garante? – perguntou Hatsu, ignorando propositalmente o que Raki tinha falado, quase rindo quando o mesmo o olhou contrariado. Se tinha uma coisa que ele sabia do "mordomo" dos Nostrade era que ele odiava ser ignorado.
Dante olhou para Hatsu contrariado. O Ominaga não estava agindo como ele esperava, contudo, aquilo não era um problema, talvez até tornasse as coisas mais divertidas e ele sabia que quando chegasse a hora o verdadeiro Hatsu, inocente e medroso, iria se mostrar e aí sim ele iria consumi-lo, devorá-lo pedaço a pedaço até que não restasse mais nada do antigo Hatsu, por isso não podia se deixar levar pelas provocações agora, pois era exatamente aquilo que o outro queria.
– Eles são meus guarda-costas. Tenho muitos inimigos minha Little Red Riding Hood, segurança nunca é demais.
Hatsu não falou nada, apenas deu um sorriso zombeteiro que irritou mais o moreno do que se ele tivesse dito algo, por isso o Nostrade resolveu pagar na mesma moeda.
– O que sua querida avó disse sobre isso?
– Não disse nada. – Falou Hatsu, trincando os dentes, no entanto, não deixando o outro ver a sua irritação por ouvir o nome da avó ser pronunciado por aquela boca suja. – Já tenho idade suficiente para fazer o que bem entendo. – Completou, mesmo que tivesse enganado a avó, dizendo que iria à uma festa e lá encontraria com Drew e passaria a noite com o loiro como muitas vezes havia feito, por isso a avó havia saído para jogar tranquila.
– Eu sei. – Falou Dante avaliando o corpo de Hatsu, fazendo o mesmo o olhar irritado. - Quer saber o nosso programa de hoje? – Perguntou o moreno, querendo que o rapaz relaxasse e abaixasse um pouco a guarda.
– Não. – Respondeu Hatsu. – Sei muito bem os planos da noite Dante, você foi muito claro sobre o que queria de mim, mas só me responde uma coisa: Raki e Seijin vão nos acompanhar ao quarto? Sinceramente eu não ligaria e eu não sei nada sobre o Raki, mais devo avisar que se as habilidades sexuais do Seijin forem tão ruins como as dele de assassino não vai ser muito divertido.
–O quê? – Rosnaram os três homens no carro. Seijin perdendo o controle do carro momentaneamente, enquanto Raki levava a mãos ao compartimento secreto do carro para pegar a espada e matar o maldito ruivo. Como ele ousava falar das habilidades de seu amante? Tanto na cama como assassino, Seijin, ou Crow como era conhecido, era perfeito.
– Vou te matar. – Disse Raki já com a espada em mãos enquanto se virava no banco.
– Raki. – Brigou Dante, olhando ameaçadoramente para o outro que parou automaticamente o ataque enquanto começava a resmungar aborrecido, ajeitando-se no banco. – Ele só quer nos provocar. – falou. – E está fazendo isso muito bem. – completou o moreno em pensamentos, sem acreditar que aquele era o Hatsu que conhecia. Pois bem, iria entrar no jogo e aproveitar o novo Hatsu.
– Mesmo não querendo saber vou te contar meus planos. – Disse Dante com um sorriso de lado enquanto abria uma garrafa de champanhe e servia uma taça ao ruivo que não recusou. – Vamos a um belo e sofisticado restaurante, tudo muito romântico, como imaginei que gostaria; depois vamos a uma das minhas boates dançar um pouco ou apenas tomar um drink, então iremos para um hotel cinco estrelas pertencente a minha família e te farei meu a noite inteira.
– Isso não é um encontro, Dante. – Falou Hatsu mal humorado. - Prefiro pular a pare do restaurante e boate. Não quero prolongar a minha desgraça. – completou de forma seca enquanto virava a taça de champanhe de uma vez só.
– Oh! Se é o que deseja, então assim será. – Disse Dante, dando de ombros.
– Sim, é.
– Está tão ansioso assim para me ter dentro de você, Hatsu? – Perguntou Dante com uma risada prepotente.
Hatsu ia falar umas verdades para Dante, porém não teve tempo, pois o moreno deu ordem para Seijin mudar o percurso enquanto começava a descrever o belo hotel que estava sendo levado, sem considerar a opinião do ruivo.
Hatsu não sabia se ficava aliviado ou preocupado quando Dante finalmente parou de falar ao mesmo tempo em que o carro.
– Chegamos. – Disse o Nostrade com o maior dos sorrisos no rosto, enquanto esperava Raki sair e abrir a porta da limusine. Nostrade então saiu e estendeu a mão para o ruivo que recusou o oferecimento, coisa que só aumentou o sorriso do outro.
Foram recebidos como reis no hotel, bem como o Ominaga imaginava, porém todo o luxo e requinte do lugar não o impressionavam como teria acontecido antes dele saber a verdade. Agora ele sabia que se os Nostrade tinham tudo aquilo não havia sido por meios legais e aquilo o revoltava ainda mais.
Dante observava a expressão fechada de Hatsu que não olhava nem para os lados. Se ainda pensava em convidar o outro para jantar antes de subirem para o quarto mudou de ideia, pegando a chave do quarto com o gerente. Ele segurou Hatsu pela mão o arrastando até o elevador, já com o cartão que usaria para abrir o quarto nas mãos.
Dentro do elevador vazio, Hatsu se livrou do agarre de Dante vendo ele se aproximar, pretendendo beijá-lo. O ruivo não negou, porém não correspondeu, deixou que Dante tomasse os seus lábios e fizesse o que quisesse enquanto ele permanecia quieto.
– Ora... Então é isso que você pretende fazer essa noite? Ficar quieto, rígido e deixar que eu te use como quiser? Vai ser meio chato, mas se pensa que vou me intimidar e parar por causa disso está muito enganado, Hatsu. – Disse o Nostrade bem perto do rosto do ruivo, logo abaixando a cabeça e reivindicando a boca do menor.
– Seria uma coisa tola fazer isso. – Disse Hatsu áspero. – Só não quero começar a me agarrar com você aqui, onde todo mundo pode ver.
– Está com vergonha? Nunca fez nada perigoso como transar em um lugar público?
– Já fiz sim. Drew gosta dessas coisas. – Disse Hatsu dando de ombros, quase dando uma gargalhada quando Dante fechou a expressão e deu alguns passos para trás, abalado com aquela revelação. – Mas não quero ser visto em uma situação constrangedora com um Nostrade. Quanto menos pessoas souberem que estou tendo ou tive algo com você, melhor.
Dante não teve tempo de expressar o seu choque, pois a porta do elevador se abriu e Hatsu saiu, encaminhando-se rapidamente para a porta do quarto que ele já sabia qual era, pois até isso o moreno havia contado. Eles ficariam na melhor suíte do hotel é claro.
– E então... Gosta? – Perguntou Dante ao entrarem no luxuoso quarto.
O lugar imenso não tinha paredes dividindo os ambientes. Existia uma sala grande com vários sofás redondos e vários aparelhos eletrônicos, assim como um bar. Atrás da sala estava o que seria o quarto com uma gigante cama forrada com branquíssimos lençóis de seda. Olhando o lugar com atenção, Hatsu viu portas de vidro que davam na sacada onde tinha uma imensa banheira de hidromassagem. Tinham mais duas portas no quarto, essas sim com paredes. Uma que levava ao grande banheiro que também continha uma banheira de hidromassagem, mas menor, e a outra porta a um gigantesco closet.
– Serve aos nossos propósitos. – Disse Hatsu, não se deixando impressionar.
– Com certeza serve. Acho que qualquer lugar serviria e juro para você que se tivesse ficado até o final do meu julgamento, teria te arrastado para qualquer lugar depois e feito o que vamos fazer agora. – Disse Dante com voz rouca.
– Você nunca duvidou que fosse perder, não é mesmo? Tramou tudo muito bem. – Disse Hatsu estreitando os olhos. – Como pude ser tão tolo?! Diz-me Dante, quanto você ofereceu àquele homem para ele assumir a culpa em seu lugar?
– Oh! Eu não ofereci nada. Foi ele que matou Jin Takeo. – Disse Dante dando uma gargalhada, como se Hatsu não soubesse a verdade. -Você acha que tudo se trata de dinheiro? – Perguntou o moreno.
– E não é?
– Talvez, mas se quiser saber toda a verdade... Não vai ser de graça.
– Não tenho mais nada que você queira Dante, tudo que eu tenho você já tirou de mim. Minha liberdade de escolha e dignidade.
– Tem certeza que não pode me dar mais nada? Que tal uma dança? Depois que terminarmos aqui vamos sair para dançar, quero ver esse corpo lindo se agitar.
Hatsu arregalou os olhos ao mesmo tempo em que tinha uma ideia.
– Você quer me ver dançar, humm? Dou-te um pequeno show de dança agora se depois me contar tudo. – Falou o ruivo, afinal já não tinha mais nada a perder.
– Feito. - Falou Dante se aproximando dos sofás e arrastando a mesa de centro, antes de se jogar em um dos sofás de braços e pernas abertas, totalmente relaxado, a espera do espetáculo.
Hatsu suspirou antes de se aproximar de Dante. Rapidamente ele escaneou o lugar com os olhos, sorrindo quando viu um parelho do som. Foi até o mesmo e o avaliou, descobrindo fascinado que o aparelho tinha uma seleção de músicas gravadas, colocando para tocar a primeira música que conhecia.
All the girls that know that they're sexy
(Todas as mulheres que sabem que são sexy)
(Come on!)
Vamos nessa!
Flip it, slap it down
(Dance e mexa até embaixo,)
It's gonna get nasty
(A coisa vai ficar sexy)
Hypnoti-notico, Hypnoti-notico
(Hipnoti-notizante, hipnoti-notizante)
Hatsu sorriu, mesmo que estivesse arrasado por dentro. Já tinha muitas vezes feito Strip, por isso foi quase automático. Ao ritmo dançante da música, ele começou a mexer o corpo, erguendo os braços e agitando a cintura, movendo a cabeça de um lado a outro, esquecendo para quem estava fazendo aquilo. Deixando que a música guiasse seus movimentos.
Shake me, shake those earthquakes,
(Agite, agite como terremoto)
Cause I'm in the ci-ity
(Porque eu cheguei na cidade
Hypnoti-notico, Hypnoti-notico.
(Hipnoti-notizante, hipnoti-notizante)
Dante ajeitou-se melhor no sofá para observar o corpo pequeno que se movia com graça e sensualidade, suas mãos repentinamente suadas ganhando vida própria, enquanto ele se inclinava e tentava tocar Hatsu.
Mesmo de olhos fechados, o ruivo pressentiu a tentativa de aproximação e arregalando os olhos esbofeteou a mão de Dante antes de ele tocá-lo, enquanto erguia uma das pernas e chutava a barriga do moreno fazendo com que ele voltasse a se encostar ao sofá.
Love me for my body
(Ame o meu corpo,)
I'm original sexy
(Eu sou sexy e original)
Hypnoti-notico, Hypnoti-notico
(Hipnoti-notizante, hipnoti-notizante)
A música era hipnotizante, Hatsu sabia, mas não se permitiria deixar levar, não ao todo pelo menos. No entanto, ele percebeu que Dante já tinha entrado no espírito da coisa.
Olhando diretamente nos olhos dourados e brilhantes do Nostrade, o ruivo retirou o casaco o jogando para trás e com o braço que ele tinha usado na tarefa ele deslizou por sua nuca, descendo por seu peito coberto pela blusa transparente, descendo e descendo em um movimento lento e sensual enquanto agitava o corpo ao ritmo da música.
All the boys, all love it when we do our thing.
(Todos os caras, eles adoram quando a gente dança assim)
We're just some silly heartbreakers tonight (tonight)
(Nós vamos destruir uns corações facinho hoje à noite (hoje à noite))
All the boys, all want it, but it don't mean a thing
(Todos os caras, todos querem, mas isso não quer dizer nada)
We got tonight (tonight)
(Nós temos essa noite (essa noite))
We're just some silly heartbreakers tonight
(Nós vamos destruir uns corações facinho hoje à noite)
Dante ofegou enquanto seguia a mão sapeca com os olhos, perdendo o controle que ele se orgulhava tanto de ter, aos poucos. Assim como a música dizia, os movimentos do corpo de Hatsu eram hipnotizantes e ele mais do que tudo queria se juntar ao menino naquela dança, mas sabendo de antemão que o ruivo não permitiria.
(Hypnoti-notico, Hypnoti-notico.)
(Hipnoti-notizante, hipnoti-notizante)
Com uma lentidão quase enlouquecedora, Hatsu desafivelou o cinto o retirando lentamente, divertindo-se ao ver o poderoso desejo que o moreno não conseguia mais conter brilhar nos olhos dourados, sabendo que aquela era sua chance de saber o que queria.
– E então Dante? Como você fez para se livrar?
– Você estava certo, eu paguei aquele presidiário, muito antes de Jin chegar já tinha feito uma proposta ele. Ele ficará mais alguns anos na prisão, porém sua família terá uma vida confortável pelo resto de seus dias. Sinto-me orgulhoso de poder ter ajudado o filho Tal Neo dele. Você devia me agradecer. Esse menino não precisará virar um garoto de programa para sobreviver, mesmo sem o pai.
Hatsu ofegou com aquelas duras e verdadeiras palavras enquanto se virava de costas para esconder a fúria em seus olhos. Agora que sabia a verdade não precisava mais continuar com o show, porém algo o impediu de parar. Dando um curto suspiro, resolveu se entregar a música.
Red eyes, whiten
(Olhos vermelhos,)
Envious smiles
(Grandes sorrisos de inveja)
Hypnoti-notico, Hypnoti-notico
(Hipnoti-notizante, hipnoti-notizante)
Dante sorriu também se deixando levar pelos movimentos de Hatsu e pela letra da música, achando que ela combinava muito bem com Hatsu e com tudo que estava acontecendo entre eles. Combinava também com ele e todo o fascínio que estava sentindo pelo rapaz.
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A aposta
FanfictionA Aposta fanfiction.com.br Hatsu Ominaga é um estudante de direito e jovem Tal Neo, um tipo especial de homem que pode engravidar que tem sua grande chance ao receber a oportunidade de estagiar com um renomado professor em um polêmico caso: o de Dan...