"Inocente"

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Sirius agarra uma Abigail muito machucada nos seus braços, a protegendo de um feitiço certeiro no coração, sua varinha formava um escudo grande o suficiente para cobrir o corpo dos dois.

Atinge o comensal na sua frente com um feitiço não verbal, lançando o corpo do homem para longe, fora da sua faixa de vista.

- Eu achei que você me odiasse. - Ela murmura mexendo desconfortavelmente o corpo nos braços de Sirius.

- Eu só queria sentir que você confia em mim. - ele murmura colando sua testa na dela. - Só isso.

- O que eu preciso fazer para você saber que eu confio em você? - Abby pergunta sem muita força, e Sirius passa o dedo pelo rosto sujo dela. - As vezes eu te odeio, Sirius.

- Você já fez, Abby. - Ele murmura. - você já fez.

Na casa dos Black, Abby penteava os cabelos na ponta da cama, enquanto Sirius a observava, no seu abdômen não havia nem mesmo uma cicatriz para lembra-lo do gancho que o causou uma dor intensa.

Mas, alguns hematomas arroxeados cobriam, tanto a pele clara de Abigail, quanto a sua pele bronzeada.

- Eu achei que hoje fosse o fim da Ordem da Fênix, achei que todos iríamos morrer naquela explosão. - ela murmura. - Eu ainda não entendo o motivo de terem recuado, eles tinham tudo para matar todos nós, Sirius! E simplesmente foram embora, é como se nos matar não fosse o objetivo.

- O importante é que nenhuma vida foi perdida, querida, você precisa relaxar um pouco. - Sirius toma os lábios de Abby com os seus.

Suas mãos passeiam pelo rosto macio dela, e descem até os quadris bem marcados os apertando de leve. Abby correspondia os toques lascivos do noivo com carinho, mas ainda parecia preocupada.

Os beijos de Sirius descem até o pescoço quente, marcando o local com chupões e mordidas fracas, traz o corpo mais para si, a puxando pelas coxas até que caia por cima do seu corpo deitado na cama.

- Hoje você disse que me odiava as vezes. - Ele sorri afastando de leve o próprio rosto do pescoço dela. - Eu não acredito em você.

- Deveria, eu o odeio as vezes. - Abby retribui o sorriso, se assustando um pouco quando se vê por baixo do corpo do Black.

- Você não me odeia, nunca conseguiu me odiar. - ele murmura descendo devagar o quadril para entrar em contato com o de Abby, que arfa quando sente o membro rígido contra a sua pele nua.

As mãos ágeis de Sirius vão até o nó do roupão rosado e desfazem rapidamente, expondo o corpo arrepiado de Abigail completamente despido.

- Não consegue me odiar nem mesmo se eu a machucar assim. - ele aperta o cabelo molhado dela nos seus dedos, puxando o rosto dela para perto do seu, recebendo um sorriso de satisfação em troca. - Ou assim... - aperta com força o seio farto que mal cabia na sua mão.

- Acho que já estamos velhos demais para brigar como adolescentes e reconciliar com sexo. - ela sorri mordendo a orelha dele que geme baixinho rasgando o roupão com as mãos, expondo ainda mais os ombros bem desenhados dela.

- Nós ainda somos lindos, não mudou muita coisa, só não transamos mais em Hogwarts e temos uma cama grande. - Faz uma trilha de beijinhos do rosto dela até os seios colocando um deles na boca, chupando o local com vontade. - E você está mais gostosa. Bem mais.

- Você poderia mencionar o amadureciment... - rola os olhos com a onda de prazer que invade os seus nervos. - Oh, Merlin!

- Eu já falei que pode me chamar de Sirius. - o Moreno brinca com a língua no bico rosado.

Abby gargalha com a piada, empurrando o corpo de Sirius para ficar por cima sem tanta dificuldade. Acaricia o peitoral firme com o desejo queimando a sua pele, brinca com o elástico da calça de moletom que o rapaz usava, o deixando cada vez mais impaciente.

- Quem a deixou no comando? - ele reclama agarrando o pescoço de Abby com uma das suas mãos.

- Você não teve muita escolha. - Ela ironiza e o aperto no seu pescoço se torna mais intenso. - Eu vou tirar de uma vez. - Promete em um falso tom inocente.

O tecido deslizava pelas pernas grossas, exibindo o membro ereto e as coxas grossas com os pelos falhados onde havia as tatuagens.

Assim que retira a calça por inteiro, Abby volta devagar, passando a língua por toda a extensão, sugando a glande no fim, causando um gemido rouco de Sirius, que fica a de pé, erguendo o corpo dela pelos cabelos.

Abby senta na cama e puxa os quadris de Sirius mais para si, até que as pernas do rapaz encostassem na lateral da cama. Tenta cobrir a maior parte do membro extenso com a sua boca, engasgando quando chega na sua garganta.

Os movimentos eram controlados pelas mãos e quadris de Sirius, antes que ele pudesse vir ao ápice, Abby se afasta, o colocando sentado na cama novamente.

Ajoelha apertando os próprios seios com as mãos. Sirius parecia estar hipnotizado, não dizia uma só palavra.

- O que você vai faa... - perde a voz quando tem seu membro envolvido pelos seios dela, tenta desviar os olhos, mas aquilo parecia prender a sua atenção como nada conseguia. - O-onde você aprendeu isso? Porra! Porra! - geme apertando com violência os cabelos dela, que sorri sacana.

Tenta não chegar ao ápice, desviando o pensamento para coisas idiotas, mas era verdadeiramente complicado naquele momento.

A afasta, ficando de pé e apertando o seu corpo contra o dela, o dia frio parecia confuso ao vê-los suar como loucos dentro do quarto mal aquecido.

Sirius pressiona o corpo de Abigail contra a parede branca, e puxa as coxas dela, para que se agarrem na sua cintura, e a beija mais intensamente, encaixando o membro no local quente. Abby geme alto com o contato tão íntimo dos dois corpos.

As mãos de Abby agarram o cabelo escuro dele, e apertam contra os dedos finos os fios macios, fazendo Sirius acelerar o ritmo que estocava com firmeza no próprio membro nela.

A olha nos olhos enquanto o corpo dela se contorcia de prazer e um grito agudo escapava dos lábios cheios marcados pelos chupões de Sirius. Uma das suas mãos sai da parede e massageiam o ponto sensível dela, intensificando ainda mais o prazer, quase chegando a ser doloroso.

Acelera mais o ritmo em busca do próprio prazer, segurando o corpo entregue de Abigail contra a parede, e roçando o seu corpo no dela o máximo que conseguia.

- Abigail... porra... - xinga enquanto sentia as próprias pernas enfraquecerem.

Desacelera o ritmo quando o líquido quente o causa uma onda de prazer intensa, o dando a sensação de que poderia explodir a qualquer momento. Continua estocando devagar até o prazer se tornar doloroso para o seu corpo e caminha até a cama com Abby no seu colo.

Cai cansado e Abigail se aninha ao seu lado, encostando a cabeça no seu peito.

A adrenalina ainda corria nas suas veias, portanto, mesmo cansado, não conseguia pregar os olhos em momento algum, acariciando o braço de Abby enquanto observava alguns sinais que ela tinha pelo corpo bem desenhado.

- Você acha que vamos ganhar a guerra? - Abby murmura e Sirius suspira, as ondas do orgasmo já haviam saído do seu corpo cansado, o permitindo pensar claramente.

- Não sei.

- Eu sei como ganhar a guerra. - Ela murmura.

- Tem certeza? - Abby assente sem conseguir olhá-lo nos olhos.

- Tenho. - um suspiro escapa dos seus lábios. - Eu não sei se você ainda me amaria depois disso. Não sei nem se eu seria capaz de me amar depois disso.

- Eu a amaria em quaisquer condições.

- Para a guerra acabar, eu preciso matar um bebê. - ela admite, arrancando todas as palavras dos lábios de Sirius.

TELL ME A SECRET || SIRIUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora