TELL ME A SECRET || SIRIUS BLACK

"Término"

Sirius Black saía da comunal lufana com um sorriso vitorioso em seu rosto e suas mãos afivelando o cinto preto, ao levantar o rosto nota o olhar reprovador da Professora Sprout.

Sua postura retorna a posição ereta e o sorriso nervoso rasgava o belo rosto do rapaz.

- Olá, madame Sprout, está belíssima hoje, é um chapéu novo? - Fala de maneira galante.

O que, diga-se de passagem, não funciona.

- O que o senhor está fazendo na comunal alheia a essa hora? - ela passa as pequenas mãos no rosto. - Merlin, que não seja o que imagino.

- Não fazia nada demais, o que a senhora supôs que eu estaria fazendo? - rebate mais nervoso ainda.

- Eu prefiro não expor os meus pensamentos a respeito disso. - Sprout agora tinha as bochechas coradas e tentava esconder.

- Eu só estava... estudando, com a Abigail, a minha namorada. - ele mente, mas não consegue conter um sorriso ao chamá-la daquela maneira:

Minha namorada.

Essa deve ser a melhor variação do nome dela.

- Merlin, Sirius Black, a Abigail não! - A professora nega com a cabeça. - É uma das minhas melhores alunas!

- Não se preocupe, Professora Sprout, estávamos apenas estudando, Abby me mostrou muitas coisas. - Sirius mente com facilidade sorrindo de canto a canto.

Ela me mostrava agora mesmo o quanto ficava bonita enquanto era uma safada. - Sirius pensa sorrindo. - E também como se usa as mãos com maestria.

Ele se despede da professora atordoada e segue para a sua comunal, o caminho foi longo, ele andava devagar e sorria quando lembrava do ocorrido, quando lembrava do rosto dela, do corpo dela, da voz dela nos seus ouvidos.

Se aquilo não fosse amor, ele não sabia o que era.

- Magnólia de água salgada. - fala a senha para a mulher gorda do quadro, que o atira uma cantada antes de abrir a passagem.

Chegando lá, a imagem que tem o deixa incrivelmente confuso, Abby estava ali ajoelhada no chão enquanto falava algo para uma Lily chorosa. Os cabelos escuros estavam molhados e faziam pequenas manchas d'água da camisa preta.

Mas se ela estava ali, quem estava com ele na comunal lufana quinze minutos atrás?

Ele veria se por acaso ela saísse, eles esbarrariam!

E como ela chegou primeiro?

Sirius a puxa de lá em desespero, seus olhos cinzas estavam arregalados, como ele iria explicar que a traiu com ela mesma?

Abby da um selinho nele e acaricia o seu rosto, ele afasta a garota, não merecia tudo aquilo.

- O que houve, querido? - ela começa. - Desculpe não ter te... - Sirius a interrompe.

- Eu acho que traí você, Abby. - a garota franze o cenho. - mas eu juro, ela era igualzinha a você, eu a beijei, a gente se desculpou e ela bateu uma punheta para mim! Eu não teria deixado se não pensasse que era você, era tudo igual a você, até os peitos eram os mesmos, a voz! - lamentava sem parar de falar, a bebida deixava sua voz arrastada e sua mente mais confusa ainda.

- Sirius, você precisa parar de beber, amor! Eu vim pela passagem secreta que você me ensinou. - ela da um tapa fraco na cabeça dele. - é claro que fui eu! Eu estava dizendo agora: vim até aqui para te fazer uma surpresa e terminar o que começamos.

Sirius não lembrou o caminho todo da passagem secreta, seu cérebro passou o caminho todo entorpecido por culpa dela.

- Hm, eu gostei disso. - beija o rosto dela sorrindo malicioso. - Eu iria gostar que tivesse outra de você, faria questão de namorar as duas, mas só se fosse idêntica a você, não poderia ter nada diferente. - suas mãos acariciam os quadris dela e ela o encara em advertência.