𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑖𝑠

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Catrina já havia perdido a noção de quanto tempo se passara, novamente anoitecia, e os guardas, cheios de comida na pança e bebida para dar e vender, não pararam em nenhum minuto, enquanto as pessoas sendo levadas para às ilhas, incluindo a jovem, não bebiam uma gota de água, somente o cavaleiro novato olhava de tempos em tempos para a carroça e às pessoas, todos reclamavam de fome e sede, a moça não suportava aquilo, e quase estragando o plano, decidiu confrontar os imbecis.

-Com licença, estamos com sede e fome, poderia nos dar algo?-Fala a jovem, com muita relutância, mas calma.

-Não precisam disso, vocês vão aguentar até o destino, é melhor morrerem aqui, do que lá-Fala um dos cavaleiros mais velhos.

-Mas queremos viver até lá, então, por favor, um pedaço de pão já basta para essas pessoas.

No momento que Catrina dita essas palavras firmemente a carroça é parada, a jovem continua olhando para o soldado novato, com esperança dele ter algum senso, coisa que não ocorrera.Dois dos guardas reais descem, um de seu cavalo e o outro da carroça, abrindo a fechadura e assim, puxando a garota com força para fora do "automóvel".

-Você tá se achando demais garota, melhor resolvermos isso logo-Fala o soldado , piscando o olho para os dois outros que ficaram em posição-Já voltamos.

Catrina é lavada até a floresta escura, escutando comentários sujos dos dois homens ao seu lado, eles a jogam no chão.Porém, antes dos guardas chegarem perto da garota, o novato de olhos pretos e cabelos negros como a noite que ali estava, segurando na bainha de sua espada com firmeza, começa a falar.

-Ei, deixem isso de lado, se não chegarmos até amanhã no porto, perderemos o tempo de taberna antes da viagem de barco,além de que essa garota é magricela, não uma gordura igual ás mulheres dos bordeis-Não sei se foi impressão de Catrina, mas a voz dele parecia o julgar com ás palavras que acabara de falar.

-Eu posso cuidar de mim mesma, não preciso da ajuda de um seguidor de Uther-Quando a garota fala essas palavras, um dos outros guardas a levantam e colocam uma espada em seu pescoço, prendendo seu braço por trás da mesma.

-Valeu aí garoto, mas chegaremos a tempo, um escravo a menos não vai fazer diferença-Diz o soldado rindo , enquanto coloca seu rosto próximo do pescoço de Catrina.

O guarda real de cabelos escuros suspira e puxa sua espada rapidamente.

-Sinceramente, poderiam ter esperado até serem pegos no porto, mas vou ter que cuidar de vocês agora-A cara de Catrina foi parar no chão, como assim , traição ao vivo, isso é muito melhor do que imaginava.

O moreno atinge o cavaleiro do seu lado, enfiando a espada em sua barriga, e logo o outro soldado que esperava na carroça aparece, porém sendo logo apunhalado nas costelas.

-Mais um passo e eu mato a garota-Diz o guarda real que sobrara.

-Ai me poupe imbecil-Dita Catrina dando um pisão em seu pé, e logo uma joelhada no meio de suas pernas tão forte, que nem a armadura de malha protegeu seus pitocos minúsculos, pega uma faca que guardara dentro de sua bota e enfia no homem, ele logo cai no chão-Eu disse que não precisava de sua ajuda....meliante traidor que está do meu lado.

O moreno á um sorriso confuso, mas logo fica impressionado.

-Desculpe por achar que era uma dama em perigo, pelo visto você dava conta sem mim.....ogra-Fala ele jogando o xingamento e voltando até a carroça.

-Do que você me chamou idiota?-Pergunta a jovem com raiva nos olhos o seguindo onde algumas pessoas saiam da carroça e outras apenas se curvaram ao guarda moreno, a moça havia percebido que brigou por comida por nada, afinal, era um plano desde o início.

-Se não fosse por você e sua boca grande, o plano iria funcionar perfeitamente, sem mortes e em segredo, agora eu e meus homens vamos ter que dar um jeito de ir até o porto e atravessar o oceano até às ilhas solitárias, pois não sabemos o trajeto-Fala o menino bravo.

-Claro, só estava tentando fazer a coisa certa, e iria me meter em bosta de burro por causa disso, foi sim minha culpa os idiotas ali quererem se aproveitar de mim, nossa que cavaleiro.

-Eu não disse isso-O jovem guarda bufa e sobre no cavalo-Só vá embora junto com os demais prisioneiros ok, e não se meta em problemas, você tem cara de gostar disso.

Catrina viu os prisioneiros, pelo menos sua minoria,no máximo 5 de 20, seguirem pela floresta até uma vila perto que havíamos já passado.Mas os outros 15, ficaram do lado do menino, esperando ele falar algo.

-Preciso ir até às ilhas solitárias, então mesmo que não saiba quem ou... o que é você, seguirei caminho ao lado de sua pessoa-O rato de antes aparece , no ombro do moreno, com uma espada minúscula nas patas e uma pena vermelha na orelha.

-Como assim a senhorita não sabe quem ou o que é sua majestade?Nunca leu às histórias e às lendas sobre os reis e rainhas do passado ?-O rato fala confuso.

-O rato....falou?-Antes mesmo de alguém responder a menina, ela simplesmente desmaia, caindo no chão, estava tão confusa que seu cérebro não aguentara.

-Então sua majestade?

-Vamos levar ela, não aparenta ser uma prisioneira, afinal, como ela disse, vai seguir caminho conosco, e qualquer ajuda para resgatar Lúcia e Eustáquio é bem vinda, mesmo sendo de uma companhia tão irritante-Fala o menino vendo a garota sendo pega nos braços e colocada na carroça novamente.

-Claro Majestade, tem toda razão.

-Ripchip, já falei para me chamar só de Edmundo.

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Bom gente, até estranhei né,dois capítulos na mesma semana,eu tive insônia e tô aqui kkkk,espero que tenham gostado da 1 aparição oficial dos Pevensie ❤️




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𝙰 𝙼𝚊𝚕𝚍𝚒𝚌̧𝚊̃𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora