O caminho não foi nada silencioso, Edmundo e Catrina enchiam Merlin com inúmeras perguntas, algumas sobre como ela e Artur se conheciam, e outras sobre ela mesmo.Quando chegaram ao bosque dos elfos, já estava de manhã e Haldir esperava os jovens na entrada, com o carrasco de Merlin, que havia chegado alguns minutos antes.
-Conseguiram?-Haldir pergunta a Catrina e a jovem sorri orgulhosa.
-Conseguimos-A menina entrega o livro a Merlin e a mesma agradece.
-Ótimo, precisamos colocar a conversa em dia Haldir-Merlin diz seguindo para a grande árvore com o elfo.
Lúcia corre em direção de Edmundo e o abraça, logo depois de Caspian, Catrina sorri mas se sente triste, por não ter uma família a quem correr e se preocupar...não mais, a menina segue para o riacho do qual sempre ia quando não queria pensar em nada, passava uma pomada medicinal que os elfos usavam para machucados.
-Sabia que estaria aqui...
A menina olha, vendo Edmundo sentar em seu lado.
-Me achou....veio pedir outra dança?
O garoto ri e logo depois do gesto, fala um "ai", por causa do machucado na boca.Catrina pega a pomada e aproxima sua mão do rosto do rei, cujo o mesmo se assusta e chega para trás.
-Relaxa, é remédio, não tem no seu mundo?
-Tem.....mas não costuma ser jovens de dezoito anos fatais e extremamente psicopatas à passar em mim!-A garota bufa e o ignora o puxando pela manga da blusa, até finalmente conseguir sentir a respiração pesada mas acelerada do jovem.
Com movimentos leves, a fim de não ser bruta como sempre era, a menina passa gentilmente a pomada em seus machucados, um deles sendo em sua boca, cuja a mesma olhava lembrando de quando teve que beijá-lo para o menino não morrer afogado pelas sereias sinistras, nem percebe quanto tempo se passou quando o garoto meio nervoso como sempre, coça a garganta e Catrina se afasta do mesmo.
-Viu?, não foi tão ruim assim uma psicopata passar em você!
-Verdade.....vou pedir mais vezes-Edmundo solta aquela frase e Catrina segura o sorriso bobo para ele não aparecer.
-Então....percebi que muitos elfos não te tratam bem, iguais a nós, achei que você fosse um deles-O garoto fala curioso e confuso, pegando uma pedra e jogando no rio longe.
-Acho que só Haldir soube lidar com uma jovem de 14 anos que havia fugido de sua aldeia e agora estava sendo caçada por cavaleiros, logo ele foi o único que me ajudou, me acolheu e também, me treinou para ser mortal-A menina vira-se para o rei e tira sua adaga de debaixo de seu vestido de festa, mirando em uma árvore que estava em uma distância média, a acertando de primeira.
-Eu entendi o recado, pode deixar-Edmundo ri, fazendo a garota rir em conjunto-Melhor vestirmos roupas mais.....discretas.
Os jovens se levantam e andam para voltar ao bosque, Edmundo na frente, falando sobre o baile.
-Então....lá no baile, quando a gente estava dançando, eu queria te falar um coisa, mas ai a gente ficou ocupado, era sobre a maldição e.....nós dois-O rei vira para trás e encontra Catrina com a adaga de antes em seu pescoço, sendo feita de vítima pelo príncipe Artur-Solta ela-O rei pega uma pedra no chão e ameaça o loiro.
-É sério...uma pedra?-O príncipe pergunta confiante.
-Já fiz estragos piores com uma lanterna, uma pedra é de boa!
-O que raios seria uma.....esquece, quero que me leve até seu chefinho, senão sua namorada vai ter um final trágico sem declaração do querido dela-Artur aperta mais a faca fazendo o pescoço de Catrina sangrar um pouco.
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𝙰 𝙼𝚊𝚕𝚍𝚒𝚌̧𝚊̃𝚘
ФанфикNa época medieval, em uma dimensão diferente da nossa, com criaturas fantásticas e diferentes, era governada por um rei,no qual queria o fim da magia e de tudo ligado a ela, assim, uma jovem, que precisará de bastante coragem, o que ela tem de sobra...