Capítulo 5 - Uma nova ótica

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Jesus traz um sossego à nossa vida

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Jesus traz um sossego à nossa vida. É calmaria que nossa mente precisa. A tranquilidade que nosso coração necessita é encontrado nele. As Escrituras Sagradas nos ensinam a sermos mordomos, "remindo o tempo; porquanto os dias são maus".

Há um dizer popular: der tempo ao tempo. Como se ele fosse capaz de curar, apagar e refazer tudo. As situações entram nos eixos quando clamamos por Jesus Cristo. Podemos reformular o dito popular por: der seu tempo a Deus. Entregue sua paciência a Ele.

Quantas vezes já ouvimos que só o tempo é capaz de curar uma dor, uma paixão ou um amor? Que ledo engano! Cristo, somente o Filho, que sofreu uma morte de cruz, pode curar um despedaçado coração. O tempo está sob o poderio e o domínio de Deus, o tempo é regido pela ordenança dele. O tempo trabalha conforme a vontade Soberana daquele que o criou.

O lapso de desilusão passou para Estrella, perseverando todos os dias, procurava com afinco dedicar-se em buscar primeiro o Reino de Deus. Era de madrugada quando o canto do galo despertou a jovem. Antes do sol raiar na província de Arza, suas mãos alcançou a Bíblia, a trouxe para seu colo e começou a fazer sua devocional...

Alegre, a garota cantarolava pelo seu minúsculo quarto. Tomou seu banho e fez o desjejum. Com disposição, pegou sua sacola, passou na sala e depositou um beijo na testa do seu tio. Hoje era o melhor dia para ir à feira, tudo estaria livre de impostos.

— Bom dia, menina! — gritou Soledade, equilibrando o peso dela na bengala.

— Bom dia, Sol! — devolveu a jovem, fechando a porta da sua casa.

— Hoje encheremos a despensa! — comemorou a senhora, levando de encontro ao chão sua bengala. Um compasso quaternário, do contanto da madeira com o concreto da calçada, saiu ritmado. Era forma de Soledade demonstrar o auge da sua alegria.

— Sim, Sol! — vibrou Edissa na mesma intensidade alegre que a Soledade.

As duas caminharam por vinte minutos. Quando Edissa fazia esse percurso sozinha, o tempo que ela gastava era cinco minutos, mas Soledade caminhava devagar, sua perna direita era mais curta do que a esquerda. A jovem não se incomodava em andar num ritmo mais lento, um dia se Deus permitir, ficaria idosa e o desgaste físico atingiria o corpo dela. Os idosos eram o contrário da velocidade do mundo, um dia eles mesmo também já sofreram com a pressão da juventude de que tudo devia ser feito às pressas: escolhas, sonhos, objetivos...

Porém, quando a velhice chegar, tudo que antes era feito em uma rapidez, será substituído pela lentidão, seguindo a lei natural da vida: força e vigor para os jovens, enfado e canseira para os velhos.

Na feira livre de Arza, a velocidade e a lentidão misturavam-se pelos corredores das bancas. Ela tinha de tudo, eram produtos de boa qualidade, novos e frescos.

Enquanto Edissa escolhia seus cereais, Soledade ficou duas bancas antes dela, escolhendo os grãos de feijões.

— Olá, Edissinha — a garota fingiu que não ouviu Rishon falar com ela, continuou a escolher os cereais. — Fala comigo, por favor! — suplicou ele em um tom deprimido.

Estrella: A Garota Estrangeira - Livro 1 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora