Capítulo 15 - A fragilidade dos laços

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Asser já dera cinco batidas na porta do quarto de Edissa

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Asser já dera cinco batidas na porta do quarto de Edissa. Sonolenta, ela levantou e foi ver quem a incomodava, dando de cara com ele, começou a arrumar rapidamente os cabelos. Edi sentia não estar apresentável diante de um príncipe.

— Desculpa o incômodo, Edi! Queria te convidar para um passeio!

— Vou olhar na minha agenda — como uma garota birrenta, disparou ela, folheando uma agenda imaginária. — Ah, está cheia! Estou sem tempo para passeios!

— Não quis causar nenhum mal-estar entre nós dois. Me desculpa?

— Desculpado! Era só isso? — de modo frenético, tamborilou Estrella os dedos na porta. Ela estava sendo orgulhosa e iria se arrepender depois.

Há um fato conhecido pela humanidade: o orgulho é o veneno mais letal produzido pelo coração do homem.
O mar do tenebroso orgulho destrói cada gota de bondade. A altivez é como um abismo, te engolindo cada vez mais nas profundezas do pecado. Um alerta soa aos nossos ouvidos todos os dias:

"O orgulho vem antes da destruição;
o espírito altivo, antes da queda."

Um alguém redimido por Cristo, pode ter um coração orgulhoso e um espírito altivo?

Nunca!

Um espírito no qual Jesus Cristo toca há transformação genuína. Um ser de espírito orgulhoso é um insubimisso. O caminho do orgulho e da altivez é uma rebelião contra Deus.

— Quer companhia? — perguntou ele de forma carinhosa.

— Não! Desculpa Asser, mas prefiro dormir — fingiu um sorriso e fechou a porta. Seus pés tocavam o chão rigidamente. Resmungou ela voltando para a cama:

— Se ele pensa que sou fácil, engano dele!

Só foi necessário alguns segundos para ela perceber seu modo rude:

— O que fiz? Não estou sendo mau-humorada demais?

Admita que anda tendo vários comportamentos derrepantes, alertava a mente dela.

— Que garota difícil — soltou ele baixinho, ainda olhando para a porta do quarto dela. — Prefiro mil vezes lutar contra um exército do que lidar com essa variação de humor dela!

Antes dele sair do corredor, uma mão suave tocou o ombro dele e uma voz doce cheia de arrependimento:

— Ainda quer uma companhia?

Estrella: A Garota Estrangeira - Livro 1 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora