Capítulo 12 - A verdade nunca falha

125 8 0
                                    

Edi retornou para o jardim, procurou um lugar para não ser incomodada, sentou no tronco da árvore e ficou lá por algum tempo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Edi retornou para o jardim, procurou um lugar para não ser incomodada, sentou no tronco da árvore e ficou lá por algum tempo. Vagarosamente passava as pontas dos dedos nas pétalas dos copos-de-leite, enquanto fitava o livro sobre seu colo: como conquistar o coração do seu amado.
Ela riu de forma irônica, achou o título uma grande piada, não tinha pretensão de conquistar ninguém e também não havia nenhum amado.

"E mesmo? Por qual razão pensa tanta em Asser?"
"Cala a boca", ralhou ela com sua mente.

Edissa acalmava seus pensamentos para não cometer nenhum deslize de comportamento. Orava honestamente, sabendo que a ira jamais poderia preencher os pensamentos e as atitudes dela: Senhor, me ajude! Não posso ficar irritadiça, e devolver com o mal toda a maldade que recebo. Eu sei bem qual é o fim dos malfeitores:

"Porque os praticantes do mal serão cortados fora; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra."

Implorava ela ao Senhor que cessasse toda a raiva que habitava nela, pedia que a ira não fizesse morada na mente dela e que seu coração não fosse inclinado para cometer nenhum mal. Edissa tinha conhecimento que o desfrute do perverso era temporário, assim como a glória da maldade era efêmera, porque eles, os perversos, "serão cortados como a grama, e murcharão como a erva verde".

Depois de uma loga conversa franca com Deus, onde despejou seu pecado, e foi perdoada. Sentiu cede e fome, optou por voltar para dentro do Palácio, pelo caminho por entre as flores, Shira a esperava no meio dele, bufando de ódio, bradou ela:

— Você está muita ousada! Não estou gostando disso!

— E você continua a mesma! Querendo levar vantagem em cima de tudo e sobre todos!

— Sabe que ele acreditou — a risada sarcástica reverberou pelo ar, se as flores pudessem reagir, elas teriam esboçados expressões revoltadas. Shira gostava de fazer chacota, viu que isso abalou Edissa, então continuou com um prazer em provocar mal-estar na garota. — Foi com tanto assombro que ouviu cada relato meu. Fui tão convincente, que não deixei margem para o príncipe desconfiar.

Shira avançou para Edissa, mas antes que concluísse seu plano vingativo no qual iria empurrá-la na lama, foi interceptava por um trio de cães, os labradores pularam brincalhões em cima de Shira, a desequilibrando. Apavorada, porque não suportava nenhum cachorro perto dela, perdeu o apoio dos pés e caiu na lama. Edissa não ria, por mais que a cena tivesse sido engraçada, ela sabia do medo que a jovem tinha de cachorros, era algo que toda Arza tinha conhecimento. Edi tentava levantar a garota, que temerosa segurava a blusa dela, sujando Estrella de lama. As flores que Shira estava segurando, foram pisoteadas pelas patas dos animais. Eles espalhavam lama para todos os lados. Era com horror que a escolhida de Arza, passava as mãos nos cabelos cobertos de lama.

Estrella: A Garota Estrangeira - Livro 1 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora