I act like I don't fucking care

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Oi gente!

Não sei se esse capitulo vai fazer sentido, mas é sobre isso. Kkkcrying.
Genma tá louco e eu também.
Vamos que vamos.

Nos vemos nas notas finais.
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As noites em Konoha parecem cada vez mais frias. A neve deve chegar logo então preciso me apressar nessa missão na Grama.

Minha mente fica repassando as últimas horas e não consigo deixar de pensar no jeito que Iruka se despediu de mim. Ele é sempre tão meloso depois de tudo, mas dessa vez nem sequer insistiu para que eu ficasse.

É verdade que eu nunca posso passar a noite, mas meus motivos são justificáveis. Bem, pelo menos a maioria deles.

Outra coisa que não sai da minha cabeça é que ele não deu uma palavra sobre o bilhete, mesmo com minha tentativa de fazê-lo falar através da postergação da gratificação. Ainda por cima teve a ousadia de virar meu próprio jogo contra mim e eu caí, como um bobo, controlado pela cabeça de baixo.

Talvez aquele recado, seja lá de quem for, tenha trazido boas memórias para ele. Talvez ele realmente esteja querendo repetir a maldita dose e, porra, não é comigo. Talvez eu esteja envolvido demais. Iruka é tão jovem para se prender a alguém e longe de mim querer impedi-lo de viver a vida, curtir e sentar em quantos caras ele estiver afim. Ele é livre, tanto quanto eu, então talvez seja melhor eu dar espaço e me afastar um pouco dessa coisa maluca que nós temos.

Me afastar irá aquietar esses sentimentos irritantes de posse. Se eu não ligar, é como se eles não estivesse lá, não é?

Essa missão veio em boa hora. 

Um pouco de ar puro e grama fresca, é tudo que preciso.

[...]

— Nós vamos acabar pegando a nevasca nesse ritmo, Ebisu! — Grito em meio ao salto de um galho para outro para o jounin que está nos guiando.

Sopro ar quente nas mãos para tentar aquecê-las um pouco.

— Você e essa história de nevasca de novo! — Raido zomba atrás de mim e mostro meu dedo do meio em resposta.

— Essa pressa toda para pegar o preso e chegar na Grama tem algum motivo? — Ebisu pergunta, ajeitando os óculos como sempre.

— Pu-tei-ro! — Raido grita ao me passar e eu não consigo deixar de rir.

— Claro! Vai dizer que você não pensou o mesmo que eu quando recebeu essa missão, Ebisu-kun? — Zombo.

— Ah, e-eu nem me lembrava que tinha esse tipo de local lá. — Ebisu gagueja e acelera os saltos, tomando distância.

— Não, imagina! — Gargalho e ultrapasso Raido outra vez.

— O que tem de nukenin naquela vila, tem de mulher bonita. — Raido fala e eu concordo.

Nossa missão é render um time que acabou prendendo um nukenin que os atacou durante sua missão. Como eles ainda não haviam completado seu objetivo, pediram reforços para levarmos o homem para a prisão localizada na Vila da Grama.

O caminho até o ponto de extração não é muito longo, em poucas horas, mesmo com o ritmo lento de Ebisu, chegaremos a tempo de coletar o nukenin e, em dois dias, entregá-lo para a jurisdição da Vila da Grama. O plano é passar apenas uma noite na floresta e uma na vila, antes de voltarmos.

A coleta do prisioneiro é tranquila e tudo corre dentro do imaginado. O frio fica mais intenso com o cair da madrugada, então é hora de montarmos acampamento. Eu e Raido preparamos as armadilhas e Ebisu se encarrega de pôr o nukenin sob um genjutsu para evitar qualquer tentativa de fuga.

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