Like they ain't even there

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Segundou do melhor jeito, com capitulo novo dessa história que tem sido puro desafio para mim.
Alguém tava com saudade dessa Hatake-Umino de carteirinha por aqui?

Estamos caminhando para os últimos momentos de Improvável, mas até o final tudo pode acontecer.

Vamos que vamos de capitulo 5! 💥🤯

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"Está escuro, mas eu reconheço o lugar. Essa porta, a pintura escura, esse lugar é muito familiar. Eu abro a porta e congelo no lugar. 

O bar está deserto, exceto pela presença de Genma e da garçonete do estabelecimento.

A mulher está em seu colo, ainda vestida, esfregando as costas contra o peito do jounin. Ele espalma sua coxa, subindo devagar para erguer a saia da jovem e encontrar o tecido de renda que ela esconde. Seus dedos deslizam o pequeno tecido cor de rosa pelas coxas grossas da ruiva. 

Genma está uma bagunça, suas roupas desalinhadas denunciam a pressa que levaram os dois até aquela loucura pública. Os dedos do Jounin abandonam a calcinha no meio da coxa e se escondem entre as pernas da mulher, que se remexe e se apoia na mesa, gemendo alto, quando ele a provoca.

Meu estômago revira.

Ela separa mais as pernas, ele desce as calças até o meio da coxa, apenas o suficiente para ele ergue-la e afundar em seu interior. A ruiva grita porque ele é bruto. Ele sempre é.

Os olhos dele me encontram e sem desviá-los, vai fundo, mais e mais, sorrindo de lado como se quisesse que eu estivesse ali, assistindo-os. 

Acho que vou vomitar. 

Fixo em minha mente que ele não é meu, eu não tenho o direito de me sentir ferido, mas aquilo é demais para mim. Seus olhos dançam de satisfação, porque ele me quer ali, assistindo enquanto ele mete em outra. 

Ela grita, mas tudo que eu vejo é ele. Eu sei que ele está começando a chegar perto, eu conheço essa feição. Ele começa a fechar os olhos, morder o ombro da ruiva. 

Isso é demais para mim. 

Quero correr, mas minhas pernas não se movem. 

Quero gritar mas a voz não sai. 

Ele abre os olhos e, sem desviá-los dos meus, ouço dizer 'Assim, bebê, deixe vir de novo para mim, ahn?!'

Não...

Não, não, não, ele não pode..."

— Não! — Meus gritos me assustam e estou de volta ao meu quarto. Sozinho. Sem garçonete e, definitivamente, sem Genma.

Graças a Kami, foi um maldito pesadelo.

É quinta-feira, quase uma semana após Genma partir em uma missão há milhas de distância do meu quarto e, mesmo assim, o jounin insiste em perturbar meus sonhos.

O pior que já tive com ele, aliás.

Fui ingênuo ao achar que conseguiria me desintoxicar dele facilmente se sua presença não fosse tão constante em minha vida. Minha casa. Minha cama… Enfim.

Olho o relógio ao lado da cama e ainda é alta madrugada, então só me resta tentar voltar a dormir, e esperar sonhar com algo melhor dessa vez. 

[...]

Pela manhã, antes de ir para a academia, resolvo passar pela Torre Kage e pegar uma missão que soube estar disponível: organizar os arquivos da Academia. Faz tempo que quero pôr em ordem aquela papelada, mas como não poderia fazer nada sem uma permissão oficial, pedi ao Sandaime para disponibilizar a missão quando fosse viável. 

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