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Capítulo XXXII: Enfrentar o passado
01-12 Quarta-Feira
Resumo: Trevo se entrega aos Impulsos Sombrios e Ejirou faz amigos
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Resolvendo tirar satisfações, Katsuki caminhou determinado até onde Izuku e Shouto estavam, os dois já prontos para subir na moto e voltar para casa.
- Ei! Deku! - Izuku tencionou antes de se virar, os olhos arregalados.
- K-Kacchan.
- Que showzinho desgraçado foi esse?!
Alguns delinquentes que ainda não tinham ido embora pararam ao ouvir a gritaria.
- S-Show? Não sei do que estava falando, Kacchan, estou resolvendo coisas do submundo.
- Como se um merda como você pudesse ser tão poderoso!
- Bakugou, eu não faria isso se fosse você - Shouto comentou notando como os dois grupos que antes brigavam pareciam a ponto de se unir para bater no loiro.
- O que? Está sem seus amigos e agora colocou o meio a meio pra ser seu segurança de merda? Eu sabia, você não consegue nada sozinho, continua o mesmo merda de sempre, seu Dek...
O soco desestabilizou Katsuki que deu um passo pra trás antes de focar em Izuku, o menino mantinha a cabeça baixa, os cabelos e o sobretudo da Black Dragons voavam com o vento da madrugada.
- Shouto-kun se afaste, eu não posso recuar, não quando duas das minhas gangues estão assistindo.
Katsuki riu.
- Suas gangues? Você não passa de um merdinha!
Midoriya ergueu a cabeça olhando Katsuki nos olhos.
- Eu sou Trevo, capitão especial da Toman, um dos Cinco Reis Celestiais da Tenjiku, segundo pilar da Black Dragons e um executivo Brahman, sou o mais alto delinquente que já existiu e você, Bakugou Katsuki, não passa de um bastardo peculiar que acha que o governo é capaz de te proteger nessas ruas!
Shouto notou a maioria dos delinquentes engolirem em seco com medo da aura assassina que Midoriya exalava, seus olhos ficaram em um intenso verde escuro, nenhum brilho ali, seu rosto limpo de emoções.
- Hoje vou te mostrar quem é o 'deku' dessa história, seu desgraçado.
Katsuki riu.
- Você não pode contra mim.
- Então venha, mostre o que a U.A. te ensinou.
Izuku inclinou a cabeça encarando o loiro que correu em sua direção.
- SHINEE!
Shouto piscou, Midoriya socou a mandíbula de Katsuki durante o grito do mesmo e o maior cambaleou grunhindo em dor por ter mordido com força a própria língua.
- Vamos, seu merda, não ia me dar uma lição?
Katsuki voltou a correr, as palmas se iluminando e Izuku suspirou, em um gesto limpo ele abaixou dando uma rasteira em Bakugou, seu uniforme branco voando com o movimento.
Shouto sorriu fechado em aprovação, o menino mal estava fazendo esforço.
- O que? Decidiu tirar uma soneca?
Alguns delinquentes riram enquanto Katsuki se levantava voltando a atacar.
Izuku correu em direção a ele também e então saltou, em um giro de 360º ele acertou a nuca de Katsuki com um chute o levando ao chão e, com graça e leveza, sentou sobre o abdômen do antigo amigo de infância começando a o socar.
O primeiro soco claramente quebrou o nariz de Bakugou, o fazendo grunhir, mas Midoriya não deu trégua dando um soco atrás do outro.
- Trevo! - A voz assustou a todos que resolveram se dispersar de vez e então Wakasa e Takeomi corriam em direção ao garoto o puxando de cima do aluno herói - Céus! Faziam anos que eu não te via lutar!
- Vamos para a minha casa te limpar - Takeomi decidiu, Izuku tremia de frio, o sangue molhando sua roupa e tornando o frio do inverno mais intenso.
- Vamos andando - Eles deram mais uma olhada para Katsuki antes de voltarem para perto de Shouto.
- Shouto-kun, leve ele para casa ok? Leva minha moto também, eu vou com os meninos - Izuku sorriu fofo, o rosto sujo de sangue dando um aspecto medonho ao sorriso-sol do garotinho.
Shouto concordou antes de ir até o loiro, os três delinquentes não esperaram, apenas saíram dali conversando baixo.
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Aizawa olhou seu aluno indignado, ele havia escrito para Nezu pedindo a suspensão da licença de Katsuki e seu afastamento das aulas do curso de heroísmo enquanto resolviam o que aconteceu.
Sua vontade era expulsar o garoto e garantir que nenhuma escola de herói o admitisse, mas eles sabiam que a Liga estavam de olho em Katsuki e o expulsar seria o entregar de bandeja.
Katsuki usava agora pulseiras que o impediam de usar sua peculiaridade e estava terminantemente proibido de sair da casa até a chegada de seus pais que foram chamados para Tóquio já que Aizawa não podia deixar sua investigação e nem ficar sozinho com 19 alunos para Yamada ir até Musutafu.
Inko entrou na sala pronta para começar seu dia e olhou Katsuki com pesar fazendo o adolescente desviar os olhos, a mulher secou uma lágrima que escorreu e então seguiu para a cozinha para preparar seu café da manhã, afinal, se ela queria conseguir folgar por três semanas, ela tinha que fazer algumas horas extras.
- Ohayo - Ejirou saiu do quarto bocejando apesar de já vestido para o dia e franziu o cenho ao ver Katsuki, mas apenas seguiu para a cozinha - Ohayo, Midoriya-san! Quer ajuda?
- Você é tão bonzinho querido! Eu vou aceitar a ajuda.
- Shirt Hair de merda - Katsuki resmungou por ter sido ignorado e Shouta suspirou.
- Vá se deitar, seus pais devem vir no fim de semana, e nem pense em tentar tirar essas pulseiras!
- Qualquer merda - Katsuki levantou com as mãos nos bolsos e foi para o quarto, a risada de Ejirou não ser dirigida a ele o irritava profundamente.
- Ohayo - Dois pares de vozes chegaram a sala assim que Katsuki sumiu no corredor, os gêmeos Kawata pareciam de bom humor.
- Ohayo - Shouta devolveu o cumprimento antes de ver Ejirou surgir na porta da cozinha com um sorriso de orelha a orelha.
- Ei! Era com vocês que eu queria falar.
- E que merdas um idiota teria pra falar com a gente? - Nahoya sorriu agressivamente, mas isso não intimidou Ejirou que continuava a sorrir apesar de manter distância.
- Eu estava pensando... pelo que ouvi vocês têm socos potentes e agora que eu estou sem parceiro de treino, seria bom pra nós três vocês treinarem socos em mim enquanto eu treino minha peculiaridade.
Smiley e Angry se encararam com suas típicas expressões e Aizawa ergueu uma sobrancelha, finalmente alguém estava fazendo progresso com os delinquentes?
- Treinar socos enquanto espancamos um futuro herói, a proposta é boa demais pra negarmos - Nahoya riu.
- Incrível! - Ejirou sorriu grande - E-eu, hm, só vamos tomar café primeiro ok? E eu tenho que vestir a roupa de ginástica...
Um balançar de cabeça foi a confirmação que Ejirou precisou e ele voltou para a cozinha para ajudar Inko.
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Wellcome To Tokyo, Motherfucking Heroes
Hayran KurguHerois... tão acostumados a serem os centro das atenções. Nunca notaram que com a evolução das individualidades veio também a discriminação em massa com aqueles que não...