Pedro Guilherme

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Os dedos de Pedro eram suaves enquanto acariciavam o cabelo dela. Eles adoravam os pequenos momentos que tinham juntos, por mais insignificante que fossem.

A cabeça da Sn descansando perfeitamente no peito dele.

— Sua cama é uma delícia — ela disse olhando para ele — Mas você é muito mais.

Ele riu.

— Cê tá ousada, hein, garota

Sn adorava dormir com Pedro, sempre que deitavam juntos, ele passava os dedos pelo cabelo dela, o cafuné que ela tanto adorava.

Ela amava o calor do corpo de Pedro, assim como Pedro também adorava o calor do corpo dela.

Pedro teve um dia longo de treino, estava obviamente cansado. Em contrapartida, Sn, apesar de ter trabalhado muito, não estava conseguindo dormir.

Ela se remexeu um pouco no peito de Pedro, o que o fez acordar da transe entre o cochilo e o sono profundo.

— Você ainda tá acordada? — ele disse, deslizando o braço pela lateral do corpo dela

— Eu não tô conseguindo dormir. — os olhos dela fechados em uma tentativa de dormir.

— Meu cafuné não tá funcionando? — brincou

— Hoje os seus super poderes estão falhando, Pedrinho

— Quer que eu vá fazer algum chá? Ou alguma outra coisa pra você?

— Não, eu estou bem. E você precisa dormir.

— Eu vou fazer isso quando você fizer também

Ela sorriu. Ela amava o fato dele ser todo cuidadoso com ela. Ele sempre fazia de tudo pra ela ficar bem. Mesmo se fosse quase impossível, ele faria tudo para vê-la feliz.

— Pê, conversa comigo enquanto eu tento dormir. — ela pediu

— Claro que sim, minha vida — ele disse e deu um beijo no topo da cabeça dela

Ele a respondeu, mas depois ficou calado.

— Amoor, fala alguma coisa — ela pediu quase implorando

Ele riu.

— O que você quer que eu fale? — ele sorriu

— Não sei, qualquer coisa

— Humm... então, como você se sente por nunca ter ganhado de mim no ludo?

— Ah, não, Pedro — ela sorriu — Eu ganhei de você uma vez.

— Nossa, você é muito mentirosa, você nunca ganhou de mim.

— Ganhei sim!

— Não ganhou

Ela se virou para encara-lo. Ele já estava olhando para ela com um sorrisão.

— Era para você me deixar com sono, não com raiva — ela disse fingindo a maior cara de raiva

— Tá certo, então vamos mudar de assunto, qual gol meu você mais gostou?

— Isso não é pergunta que se faça, eu gosto todos

— Mas tem um que você gosta mais.

— Não tem, é sério, não tem mesmo. Eu gosto de todos.

— Eu sempre soube que você ama tudo que eu faço

— Sim, eu amo mesmo, mas se tem uma coisa que eu detesto é as suas chuteira espalhadas pela casa

— Ah, não, você sempre arruma um jeito de tocar nesse assunto — ele riu.

— Claro, pra ver se você aprende.

— Eu arrumei, nem vem — ele sorriu

— Uma vez, só

— Mas é maior que a quantidade que você ganhou de mim no ludo.

Sn não deixou de rir.

— Você é chatão, sorte que eu te amo

— Eu? Ata — Brincou — Eu também te amo

Continuaram com as conversas até finalmente eles dormirem. Pedro, sem dúvidas, amava as conversas aleatórias ou completamente previsível que eles tem de madrugada.

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