ressignificar ზ |KTH + JJK|

day off ზ

– Desculpa ser tão direta, mas você tá dormindo com o Jungkook? – Chungha perguntou assim que sentou do lado de Taehyung no ônibus.

– Claro que não, por que está perguntado isso? – Taehyung estranhou a pergunta.

– Sei lá, ele tá sempre de papinho com você, te olha o dia todo e ele sempre é o tipo de cara que os caras querem pegar – deu de ombros.

– Ah – respondeu depois de fazer cara de dúvida

– Ele não é seu estilo? – perguntou e Taehyung deu de ombros – Você é gay, não é?

– Eu... – raramente falava sobre sexualidade.

– Desculpa, achei que fosse porque... – Taehyung sabia que ela comentaria seu esteriótipo – Eu só... Ah, sei lá, só trabalha gay lá.

– Entendi... – não sabia o que falar, mas percebeu que a garota não estava sendo preconceituosa.

– Meu Deus, pareceu preconceituoso, não foi, na verdade é uma brincadeira que a gente fazia, sou lésbica, raramente contratam um heterossexual – falou – A gente chamava de o carma do chefe.

– Por quê? – se permitiu questionar.

– Jungkook contou que quando assumiu que era gay o pai dele ficou uma fera, que era preconceituoso e que preferia passar mais tempo com os funcionários do que com ele, em seguida ele descobriu que 90% dos seus funcionários eram homens que gostavam de homens.

– Ah, ta – entendeu o termo – Bom... Eu sou pansexual – não tinha necessidade de explicar, mas quis.

– O carma sempre está presente – ela sorriu doce e Taehyung imitou.

No caminho até o lugar após Chungha falar que ia dormir colocou seus fones de ouvido e curtiu a viagem, estava contente por justo naquele sábado que estaria fora a mãe de Jimin iria em casa.

Gostava da mulher, afinal, ela ajudou a criá-lo, mas não gostava de passar tempo com a mesma porque ela sentia uma necessidade enorme de comentar se seu passado, aquele que queria excluir.

Não tinha problemas de falar da sua adolescência e infância com Jimin, mas esse assunto se limitava ao melhor amigo e no máximo se estendia ao seu namorado quando queriam lembrar de alguma aventura que viveram juntos.

Como já vez que Jimin insistiu para Taehyung que fossem em uma balada que não podiam entrar por serem menores de idade.

– Jimin, isso não vai funcionar – Taehyung disse puxando a mão do amigo que tinha duas identidades de dois colegas mais velhos – Eles estão olhando no documento.

– Não estão, para de ser medrosa, vamos – puxava Taehyung que tinha mesmo medo.

Taehyung estava querendo muito se divertir, mas não podia dormir fora do orfanato então tinha fugido e não podia ir dormir no Jimin porque a mãe dele saberia, então a pretenção era virar a noite na balada e antes que amanhecesse fossem embora.

– Documentos, por favor – o segurança olhou os dois adolescentes e Jimin com um ar superior entregou os dois documentos.

– Vocês não podem entrar, preciso do documento de vocês dois – o segurança falou serio.

– São esses – Jimin disse confiante.

O segurança entregou o documento na mão do mesmo sem paciência e chamou pelo próximo grupo de amigos atrás de si.

– Eu falei que não daria certo – Taehyung disse bravo – Você nunca me ouve.

– Porque você só tem pensamento negativo, não deu certo por sua culpa – Jimin retrucou.