"Parece até que foi ontem o primeiro beijo, quando fecho os olhos ainda te vejo e sinto as batidas do seu coração..."
Rafinha Alves
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O primeiro beijo.
Lembro como se fosse ontem.
Eu estava seguindo o plano ridículo da Giulia e evitando o Nico, a quase uma semana....
"Flashback on"
Estou na enfermaria até tarde.
O motivo: o fato de eu estar evitando o Nico e dos meus irmãos não saberem organizá-la e ela ficar um caos e também eu gosto de ficar aqui.
- Muito ocupado? - perguntou uma voz, conhecida.
Eu me viro e encaro surpreso, um Nico Di Angelo, parado na minha frente, incrívelmente sex- bonito.
- Não. - respondo, tentando controlar minha respiração - Faz tempo que não te vejo.
- Teria me visto, se não tivesse me evitado.
Olho ele confuso, a expressão que a senhorita inteligência mandou eu fazer, se ele falasse algo sobre isso.
- Eu não evitei você. - respondi
- Não me evitou? - Nico me perguntou - Então por que, toda vez que eu ia falar com você, você se afastava.
Fudeu, ele percebeu e veio falar comigo.
Mas, esse era o objetivo do plano né?!
Suspiro vencido.
- É complicado.
- Então me explica. - ele pede
- Não! - respondo
Depois de eu dar essa resposta e ele me perguntar "por que?", umas duas vezes e eu responder "porque não", essas duas vezes e depois Nico largar um "porque não, não é resposta", começamos a discutir.
Estávamos discutindo, há uns dez minutos. Até que eu digo sem perceber:
- Eu te amo, Di Angelo!
E eu continuei falando, sem perceber o que havia acabado de dizer.
Não ouvi mais a voz de Nico, depois disso. Me virei, para entender o motivo do silêncio, e vejo que ele estava sorrindo.
- Por que você tá sorrindo? - pergunto
- Por causa do que você disse.
Espera... o que eu disse?
Então me dei conta do que foi.
- Ah, meus deuses! Pelo amor de Apolo! Eu realmente disse isso?! Eu não acredito.....
Entrei em pânico.
- Will! Hey! Solace! - Nico me chamou, indo para perto de mim.
Fiquei quieto.
- O que foi? -
- Você pode me fazer o favor de ficar quieto? - ele perguntou
- Pra que?
- Pra mim poder fazer isso.
Então ele puxou a gola da minha camisa, colando nossos lábios.
Fico confuso com o que está acontecendo.
Nico Di Angelo está me beijando! Ele está me beijando! O garoto que eu amo está me beijando!
Quando deixei de estar confuso, correspondi o beijo. Pedi passagem com a língua e ele concede.
Nosso beijo que começou calmo, depois se tornou faminto.
Nos separamos ofegantes.
Nossas testas coladas.
- Eu te amo! - Nico diz num suspiro, que se eu não estivesse tão perto não teria escutado.
- Eu também, te amo! - respondo, no mesmo tom.
Ele separou nossas testas, e se afastou, indo até a porta.
- Boa noite, sunshine! - diz antes de sair.
Ele acabou de me beijar, dizer que me ama e sair me deixando plantado no meio da enfermaria, com cara de bobo apaixonado, sério?!
Bom, o plano, idiota, funcionou pelo menos.
Eu ainda não acredito no que acabou de acontecer.
"Flashback off"
Esse não foi meu primeiro beijo. Mas, sabem aquilo que os clichês românticos dizem, que quando o "primeiro beijo é só o beijo, sem amor, sem nada, nada se sente e o "prazer" é só "prazer temporario". Mas quando, você ama, o primeiro beijo é inesquecível e a vontade de querer mais, de desejá-lo é eterna, a sensação de carinho confortável é ótima, que não importa qual o número do beijo, o que é dado com sentimentos e amor de verdade, é o que conta como o primeiro.
Bom foi isso que eu senti, esse foi o meu primeiro beijo, foi o nosso primeiro beijo.
O primeiro beijo de muitos que teríamos.
E eu venderia minha alma, pelo tártaro de novo, daria e faria tudo, para sentir os lábios dele nos meus novamente.
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Trevas e Luz (Visão do Will)
FanfictionPor que? Will só queria saber por que, semideuses não podem ser felizes? Por que eles começam a ter o vislumbre de uma vida tranquila e feliz, para morrer três dias depois de um sim? Bom, essas estão sendo as questões, que vivem passando na cabeça...