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Frases com fontes diferentes são os pensamentos dos personagens

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P. AUTORA

Como Dante alertou, Linda causava um caos para depois se desculpar, após o jantar as mulheres resolveram ter uma conversa séria, expondo tudo que necessitavam saber. Resultou em uma possível reaproximação das duas.

Aproximadamente oito horas da manhã, Vincenzo resolve acordar Cha-Young a fim de prepará-la para o mundo dele.

— Por que me acordou essa hora?— Resmungou Cha-Young em quanto Vincenzo a levava para um lugar desconhecido pela mulher, o subsolo da casa.

— Você precisa aprender a se defender a partir de hoje, você está na Itália então está sujeita a tudo.—Afirmou Vincenzo.

— Sobre defesa pessoal eu estou bem encrencada, manusear armas não é meu forte.

— Defesa pessoal irá começar depois, o importante é manusear armas, não podemos adiar— Explicou Vincenzo adentrando a sala de treinamento.

— Nossa, eu vou aprender a manusear uma arma mesmo?— Perguntou Cha-Young tentando esconder sua animação.

— Sim, hoje vamos começar pelas pistolas.— O italiano caminha até a grande mesa repleta de armas qual a coreana ficou admirada. Seguiu até a pistola aparentemente mais simples.

— Certo, vamos lá.— Cha-Young bate suas mãos excitada.

[~]

Para iniciante uma iniciante, Vincenzo aparentou muito surpreso pelo fato de Cha Young acertar a maioria dos alvos, isso era excelente para o aceleramento o processo.

— Quer ir de novo?— Perguntou Cha Young empolgada.

— De novo?— Vincenzo questiona surpreso.

— Porque? sou tão boa que você tem medo que eu seja melhor que você é?— Questionou a coreana e Vincenzo entendeu completamente que  ela estava o chamando para uma competição.

O casal põe os fones a prova de som ao mesmo tempo mirando ao alvo.

— 1...2...3...Já!— Falou Vincenzo e os dois dispararam ao mesmo tempo.

Vincenzo erra milímetros e ao olhar o alvo da mulher, se surpreende lhe aplaudindo.

— Porque ainda me surpreendo com você?— Vincenzo sorriu largo.

— Eu sou melhor que você—Cha Young joga o cabelo por cima dos ombros se exibindo.

— Já aceitei...vamos comer algo— Sugeriu o italiano.

— Claro! Estou morrendo de fome— A mulher acaricia a barriga.

Em quanto os dois caminham Vincenzo nota os arranhões no pescoço de Cha-Young, são pequenos mas muito vermelhos.

A vida na máfia não é tão ruim... Onde histórias criam vida. Descubra agora