{14}

1K 89 11
                                    

Comentem para motivação da autora
Deixem a estrelinha.
Frases com fontes diferentes são os pensamentos dos personagens

P. AUTORA

Cha Young abria os olhos levemente, e quando se deu conta, se perguntava como ela tinha saído do quarto para o carro se não se lembrando de nada.

— Como eu...?— Cha Young pergunta.

— Bom dia, eu te trouxe.— A coreana de imediato arregala os olhos diante da fala do capo.

— T-trouxe? Não me diga que você...— Cha Young estava com medo de terminar a frase, por vergonha.

— Sim.— Cassano fala e logo recebe um leve tapa em seu braço.

— Era só me acordar, Sr. Cassano não precisava.— Um tanto quanto corada Cha Young abre a bolsa tentando não manter contato físico, pegou uma base não tão forte que havia deixado de reserva na bolsa para utilizar quando necessário, passando no rosto se mantinha concentrada, e Vincenzo só olhava para a garota tentando não rir pela preocupação de Cha young.

Depois de horas e horas, do carro para pista de voo, da pista de voo para o jatinho, e do jatinho finalmente para Malta. Cha Young estava mais nervosa que tudo, sabia que seria atuação mas ira ter que pagar a boba apaixonada ficar ao lado dele 24 horas por dia se bobear.

Entrando no carro de ida para mansão, Cha Young já havia colocado todas as pedrarias que estavam em seu corpo na noite passada inclusive a aliança, desde o jatinho não trocou nem uma palavra com o Capô e com o membro da máfia.

Descendo do carro, prendeu o cabelo num rabo de cavalo mais frouxo, fazendo a volta ficando ao lado de Vincenzo.

— Não se assuste...— O capo fala a mesma coisa que disse para a mulher no primeiro dia que conheceu parte da Família Cassano.

— Vou tentar.— Surpreendentemente Vincenzo pega na mão da coreana que é três vezes menor que a sua.

Luca já havia ido na frente avisando a todos da farça de Cha Young e Vincenzo por mensagem, não poderia deixar ocorrer risco de Antonella e Francisco ouvirem.

Cha Young estava um poço de nervos ao ser "apresentada" como noiva de Vincenzo, e se eles não gostarem da personalidade dela? se eles não gostarem dela? Essas perguntas rodeavam sua cabeça desde que entrou no avião.

Entrando na sala de estar ainda de braços entrelaçados Cha young se depara com uma senhora de aparência não tão senhora assim, dava para ver que ela era idosa mas era muito visível que ela se cuidava bem, o rosto possuía poucas rugas os cabelos sedosos, os lábios rosados. A coreana se perguntava se ela tinha mais de cinquenta anos, em quanto ao senhor a mesma coisa, jovem, notou que também era asiático e muito belo.

Assim que a senhora olha para Vincenzo e Cha Young se anima mesmo se perguntando quem era aquela garota.

—Vin, meu neto!— Se levantou vindo abraçar o homem e para não atrapalhar Cha Young se afasta um pouco.

— Vó...como a senhora está?— O comportamento do Cassano era totalmente diferente na presença dos avós, ele era mais carinhoso, ele é carinhoso apenas com os avós e com Cha Young, ninguém notou isso além do próprio Vincenzo.

— Estou bem, quem é essa bela jovem—Se pôs em frente a Cha Young avaliando a mulher de cima a baixo.

— Essa é...—Antes do coreano falar Cha young atropela suas palavras o interrompendo.

— Valentina...meu nome é Valentina—Fala o primeiro nome italiano que vem à mente.

— É mais fácil falar um nome daqui da Itália, meu nome coreano fica ridículo de se pronunciar aqui.— Cha Young fala em sua língua de origem encarando Vincenzo.

— Valentina...belo nome, seu italiano é muito bom-A senhora foi simpática.

— Obrigada, eu sou a noiva de Vincenzo.— Cha Young fala ainda receiosa, a expressão facial da senhora foi de boa para melhor.

— Qual é seu nome em coreano afinal?— Pela primeira vez o senhor se pronuncia em sua língua de origem.

— Meu nome é Hong Cha Young— Respondeu a mulher.

— Belo nome e bem vinda a família! Não vai falar com seu avô Vincenzo?— O senhor se levanta abraçando o coreano mais novo.

Cha Young notou que o avô de Vincenzo era quieto, uma versão mais velha do Sr. Cassano.

Já se passou uma semana desde que os avós de Vincenzo chegaram na mansão dos Cassano, Cha young criou uma amizade com a italiana, e o Sr. Francisco sempre que conseguia ajudava Vincenzo com os assuntos da máfia e até saia para resolver os "imprevistos" com ele fazendo os culpados "pagarem" suas dívidas dolorosamente.

E aquele era mais um dos momentos onde Vincenzo mais uma vez no dia saia de casa deixando Antonella responsável por Cha young, atualmente Valentina.

Cha Young, as garotas Cassano e a matriarca estavam caminhando pelo gramado imenso da mansão Cassano e conversando abertamente sobre o "noivado" do casal, para cada pergunta Cha Young metia uma resposta inventada na hora, e as mulheres se seguravam para não rir.

— Como vocês se conheceram?— Perguntou a Senhora curiosa e animada.

Ninguém dali a não ser Luca sabia o que aconteceu na Coreia, nem as mulheres e nem os homens sabiam do que havia acontecido.

— O meu pai era o advogado de um pequeno prédio onde o Sr. Cassano se hospedou para resolver algumas coisas. Um grupo de bandidos apareceram lá e eles pretendiam comprar o prédio a força, nesse dia eu e meu pai brigamos e ele queria me deserdar eu não aceitei e fui tirar satisfação com ele, não deu certo a gente só brigou mais e quando eu tava saindo uns caras que trabalhavam para esse grupo, chegaram e meu pai resolveu afrontar eles, um deles empurraram meu pai e eu fiquei com raiva partindo pra' cima de um, quando ele levanta a mão para mim, Vincenzo chega falando em uma língua que ninguém entendia— A coreana sorri ao lembrar, de alguma forma não estava mentindo foi assim que realmente conheceu ele.— E ele estava lindo.

— Foi amor à primeira vista?— Perguntou Luna alimentando a "mentira".

— Com certeza não.— Cha young ri— Na primeira vez que nós nos vimos eu estava segurando um cara pela gola da camisa por ter empurrado meu pai, e ele chegou lá como se mandasse em tudo, pode apostar que ele deve ter me achado uma doida varrida.

— Ah...um belo início de amizade.— Luna sorriu olhando para as moças ao seu lado.

O celular de Cha Young vibra, e ao pegar viu que era o Sr. Nam.

— Alô Sr. Nam?

— Srta. Hong o tempo de sua suspensão acabou.









Notas da autora: desculpe a demora para postar algo novo, as coisas da escola estão me preocupando, capítulo revisado 🤚

A vida na máfia não é tão ruim... Onde histórias criam vida. Descubra agora