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Comentem para motivação da autora
Deixem a estrelinha.
Frases com fontes diferentes são os pensamentos dos personagens

P. AUTORA

— Estou? Isso é ótimo !— Cha Young se anima.

— Você já tem um caso para pegar, se você aceitar você terá que defender um homem que está sendo acusado de assassinato, te mandarei os relatórios, as gravações dos interrogatórios as provas de que não foi ele.

— Eu irei pegar esse caso sim, pode mandar tudo ainda hoje, obrigada Sr. Nam.

Os dois conversam mais um pouco e logo desligam.

Antes da senhora Cassano falar mais alguma coisa Cha young sente dois braços rodearem sua cintura.

Não precisou imaginar para saber quem era.

— Sobre o que estavam falando?— Perguntou Vincenzo.

— Sobre você.— Yuna respondeu sincera.

— Por isso minha orelha estava quente...vou roubar ela de vocês.— Vincenzo foi rápido nas palavras puxando Cha Young com ele dando as costas para as mulheres que estavam ali.

Quando chegam a certa distância, o casal se desgruda caminhando lado a lado.

— Ainda bem que você chegou, ela já estava fazendo muitas perguntas— Cha Young agradece aliviada.

— De nada.

O caminho para dentro da casa foi confortante  para os dois.

— Sr. Cassano, minha suspensão acabou— Cha Young fala, O italiano se sente feliz porém também triste por saber que ela vai ter que ir.

— Isso é ótimo, que bom que vai voltar a trabalhar.— Sorriu fraco.

O clima no momento de tornou estranho e cada um acabou indo para seu lugar, Cha Young resolveu ir para o quarto para saber mais sobre o caso que havia pegado.

Já era noite em Malta, a coreana havia passado a tarde inteira sabendo mais sobre o caso que pegou, era um caso de assassinato, e ela irá te que defender o homem que foi acusado de matar injustamente.

Ela tem que vencer, o Sr. Nam já foi aos interrogatórios, gravava sempre deixando tudo claro para Cha Young, até ela chegar a conclusão que realmente ele não era o culpado.

Sua cabeça doía cada vez mais quando pensava, então resolveu fazer uma pausa.

Indo jantar.

Descendo as escadas escutou o falatório alto, isso não ajudaria sua cabeça mas ajudaria a mesma a se distrair.

— Olha quem chegou.— Falou Dante fazendo todos olharam para mulher que descia as escadas.

— Boa noite, desculpa a demora estava trabalhando.— Cha young justifica sua ausência momentânea.

— Tudo bem querida, sente-se.— Falou Vincenzo puxando a cadeira para o seu lado. 

E ela vai tranquilamente.

Já depois de montar o prato as conversas rolavam solta e Cha young continuava calada depois de um tempinho se enturmou.

— Valentina.— Chamou Antonella.

— Sim?— Respondeu a coreana. Cha Young ainda estava se acostumando a se chamada por aquele nome.

— Você e Vincenzo já pensaram sobre filhos.— A Sra. Antonella fala e os talheres escorregan da mão de Cha Young fazendo um grande barulho e ao mesmo tempo, Vincenzo acaba se engasgando com o vinho que bebia.

Matteo se segurava para não gargalhar igual Yuna em quanto os outros tentavam manter a atuação de pé.

— Filhos?— Cha Young olha para Vincenzo pedindo socorro, com o olhar.

— Filhos...ainda está cedo para pensar em filhos—O homem responde.

— Nunca é cedo para pensar em filhos.— Falou a senhora.

— Vovó, Como eles vão ter filhos se nem no mesmo quarto dormem.— Yuna provoca e Cha young sente vontade de esganar a garota.

— Então vão começar a partir de hoje.— O comentário da mais velha faz a Coreana arregala os olhos.

— Vamos?— Cha Young franze o cenho corando fortemente. Vincenzo massageia suas têmporas se arrependendo de ter Cha Young como sua noiva, mesmo que falsa.

Depois desse momento vergonhoso a janta ocorre bem, a dor de cabeça de Cha Young era fome, depois de um tempo chegou a essa conclusão.

— Acho que vamos encerrar por aqui.— Vincenzo se levanta ao lado de Cha Young.

— Vão dormir apenas?— Novamente Yuna provocou, no fundo o casal sabia que era brincadeira mas deixava o clima vergonhoso para os dois.

— Sim iremos apenas dormir— Vincenzo trata de tirar Cha Young de lá o mais rápido possível.

Subindo as escadas, a coreana analisa o homem ao lado de cima a baixo vendo que havia...sangue em uma parte da sua camisa social.

— Vincenzo...— Ele olha para Cha Young.

— O que é isso?— Ergueu o pulso do homem desdobrando a camisa no lugar onde escondia o sangue seco.

O homem permanece calado.

— O que é isso Vincenzo?—Perguntou Cha Young novamente.

— Sangue? — Respondeu debochadamente.

— Eu sei, mas de quem?— Perguntou Cha young.

— De um homem...um homem que me prejudicou, você sabe não preciso lhe explicar. Você está numa casa cheia de mafiosos, você está conversando com um chefe de máfia, você sabe qual é meu trabalho e sabe tudo que faço então não me pergunte muito quem é por que sinto repulsa até em falar sobre esse assunto. Boa noite, Valentina.— Terminou saindo debochadamente deixando a coreana plantada na porta do quarto.

— Mas nós...deixa para lá— Cha young desistiu de opinar.

De alguma forma, como Vincenzo falou com ela, o tom de voz rouco que ele usou, o olhar, a forma que pressionava ela contra a parede sem saída, tudo que aconteceu ali no momento causou um formigamento inexplicável nela, até ela chegar à conclusão que Vincenzo estava a provocando de uns dias para cá, ele estava jogando sujo, a coreana também iria começar a usar as suas cartas na manga.












Notas da autora: Eu depois que terminei esse capítulo: não falo nada só observo.

A vida na máfia não é tão ruim... Onde histórias criam vida. Descubra agora