Capítulo 8: "Alguém já disse para vocês que vocês fazem o par perfeito? "

317 34 0
                                    

Lucy on

– Vamos, andem depressa! – falou Hagrid, o professor de Trato das Criatura Mágicas quando os alunos se aproximaram. – Tenho uma coisa ótima para vocês hoje! Vai ser uma grande aula! Estão todos aqui? Certo, então me acompanhem! 

O guarda-caça contornou a orla das árvores e cinco minutos depois eles estavam diante de uma espécie de picadeiro. Não havia nada ali.

– Todos se agrupem em volta dessa cerca! – mandou ele. – Isso...procurem garantir uma boa visibilidade... agora, a primeira coisa que vão precisar fazer é abrir os livros...

– Como? – perguntou a voz fria e arrastada de Draco Malfoy.

– Que foi? – perguntou Hagrid.

– Como é que vamos abrir os livros? – repetiu o menino. Ele retirou da mochila seu exemplar de O livro monstruoso dos monstros, amarrado comum pedaço de corda. Outros alunos fizeram o mesmo, alguns, como Harry, tinham fechado o livro com um cinto; outros os tinham enfiado em sacos justos ou fechado os livros com grampos, percebi que eu era a única que tinha me dado bem com o livro.

– Será... será que ninguém conseguiu abrir o livro? – perguntou Hagrid, com ar de desapontamento. 

Todos os alunos sacudiram negativamente as cabeças.

– Eu consegui. – Digo e ele me olha com esperança. – Vocês têm que fazer carinho neles 

O professor concordou.

– Olhem aqui...

Ele apanhou o livro de Hermione e rasgou a fita adesiva que o prendia. O livro tentou morder, mas Hagrid passou seu gigantesco dedo indicador pela lombada, o livro estremeceu, se abriu e permaneceu quieto em sua mão.

– Ah, mas que bobeira a nossa! – caçoou Draco. – Devíamos ter feito carinho no livro! Como foi que não adivinhamos!

– Eu... eu achei que eles eram engraçados – disse Hagrid, inseguro, para Hermione.

– Ah, engraçadíssimos! – comentou Draco. – Uma ideia realmente espirituosa, nos dar livros que tentam arrancar nossa mão.

– Cala a boca Malfoy. – Ordeno e como pareceu ter funcionado continuo – Foi uma ótima ideia, Hagrid, isso mostra que você só consegue o respeito da criatura mágica se você for gentil e respeitoso.

O animo do professor pareceu ter aumentado consideravelmente.

– Certo, então – continuou Hagrid, que pelo jeito perdera o fio do pensamento – ... então vocês já têm os livros e... e... agora faltam as criaturas mágicas. É. Então vou buscá-las. Esperem um pouco...

Ele se afastou na direção da floresta e desapareceu de vista.

– Nossa, essa escola está indo para o brejo! – falou Draco em voz alta. –Esse pateta dando aulas, meu pai vai ter um acesso quando eu contar...

– Cala a boca, Malfoy – Pediu Harry.

– Cuidado, Potter, tem um Dementador atrás de você...

– Aaaaaaah! – guinchou Lilá Brown, apontando para o lado oposto do picadeiro.

Trotavam em direção aos garotos mais ou menos uma dezena dos bichos mais elegantes que eu já vira na vida. 

Tinham os corpos, as pernas traseiras e as caudas de cavalo, mas as pernas dianteiras, as asas e a cabeça de uma coisa que lembrava águias gigantescas, com bicos cruéis cinza-metálico e enormes olhos laranja vivo. As garras das pernas dianteiras tinham uns quinze centímetros de comprimento e um aspecto letal. Cada um dos bichos trazia uma grossa coleira de couro ao pescoço engatada em uma longa corrente, cujas pontas estavam presas nas imensas mãos de Hagrid, que entrou correndo no picadeiro atrás dos bichos.

𝓢emi - 𝓑ruxa ❶Onde histórias criam vida. Descubra agora