Capítulo 29: "NÃO É CULPA DELA!"

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Narradora on

Corvinal jogou contra Sonserina uma semana depois do início do semestre. Sonserina ganhou, mas foi uma vitória apertada. Segundo Olívio, isto era uma boa notícia para Grifinória, que tiraria o segundo lugar se também batesse Corvinal. Portanto, o capitão aumentou o número de treinos para cinco por semana. Isto significou que com todos as aulas que Lucy já tem, ela está treinando quadribol, treinando com Bidu, tentando resolver o caso do Sirius Black (com a Angelina), tendo as aulas extras, estudando sobre o Labirinto (tendo várias chamadas de M.I com Annabeth e Clarice durante a semana), fazendo muito mal para ela.

A única pessoa que estava aparentando tanto desgaste quanto Lucy, era Hermione, cuja imensa carga de trabalho parecia estar finalmente cansando-a. Todas as noites, sem falta, Hermione era vista a um canto da sala comunal, várias mesas cheias de livros, tabelas de Aritmancia, dicionários de runas, diagramas de trouxas levantando grandes objetos e ainda fichários e mais fichários de extensas anotações; ela pouco falava com os colegas e respondia mal quando era interrompida, até comigo ela estava assim, só conseguia ter uma conversa com ela quando era sobre os estudos.

– Como é que ela está fazendo isso? – murmurou Rony para Harry certa noite, quando este se sentara para preparar uma redação difícil sobre venenos indetectáveis pedida por Snape. Harry ergueu a cabeça. Mal conseguiu divisar Hermione por trás da pilha instável de livros.

– Isso o quê?

– Assistindo a todas as aulas! – disse Rony. – Ouvi Mione conversando com a Profª Eduarda, aquela bruxa da Aritmancia, hoje de manhã. Estavam discutindo a aula de ontem, mas Mione não podia ter estado lá, porque estava conosco na de Trato das Criaturas Mágicas! E Ernesto McMillan medisse que ela nunca faltou a nenhuma aula de Estudos dos Trouxas, mas metade das aulas são no mesmo horário de Adivinhação, e ela também nunca faltou a nenhuma lá!

Harry não tinha tempo, naquele momento, para desvendar o mistério dos horários impossíveis de Hermione; ele realmente precisava terminar o trabalho para Snape. Dois segundos depois, no entanto, foi novamente interrompido, desta vez por Olívio.

– Más notícias Harry. Acabei de ir falar com a Profª McGonagall sobre a Firebolt. Ela... hum... foi um pouco grossa comigo. Me disse que as minhas prioridades estavam trocadas. Parece que entendeu que eu estava mais preocupado em ganhar a Taça do que com as suas chances de sobrevivência. Só porque eu disse que não me importava se a vassoura o derrubasse, desde que você apanhasse o pomo primeiro. – Olívio sacudiu a cabeça, incrédulo. – Francamente, o jeito como ela gritou comigo... dava até para pensar que eu tinha dito alguma coisa horrível... Então perguntei quanto tempo mais ela ia ficar com a vassoura... – Olívio amarrou a cara e imitou a voz severa da professora: – "O tempo que for preciso, Wood"...

– Você foi insensível, Olívio, tem um criminoso nível Azkaban atrás do Harry, e você preocupado com uma taça! – Lucy exclama, já com raiva.

– Ok, ok, desculpa Harry. Mas acho que está na hora de você encomendar uma vassoura nova, Harry. Tem um formulário de pedido no final do Qual vassoura... você podia comprar uma Nimbus 2001, como a do Malfoy.

– Não vou comprar nada que Malfoy ache bom – disse Harry em tom definitivo.

– Eu vou dormir! – Lucy se levanta, emburrada. – Tchau, seus irritantes, hipócritas.

Janeiro transitou para fevereiro imperceptivelmente, sem alteração no frio extremo que fazia. A partida contra Corvinal estava cada dia mais próxima, e os treinos de quadribol mais pesados.

E para a má sorte de Lucy o caso de Sirius Black não estava andando e ela estava descontando toda a sua raiva no boneco de treino, porém sempre que ela pegava mais pesado o boneco fazia o mesmo, só que no dobro, fazendo com que Lucy ficasse toda machucada, fazendo com que ela precise de analgésicos para dormir. 

𝓢emi - 𝓑ruxa ❶Onde histórias criam vida. Descubra agora