Capítulo 16

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Laura

Meu Deus misericordioso , o que deu na minha pessoa para falar com o homem assim ?

Comecei a tremer, com o seu olhar assassino ,  ele vai me mata, me esquartejar e jogar no valão sua maluca , o cara é
Sheike de não sei dê onde.
Você é pobre sua doida, não tem onde cair morta, está em um país que não é o seu , não tem nem um parente e nenhum derente , nem a língua do país você sabe falar e ainda por cima fica arrumando confusão com o cara da porra toda .
Pensei suando de medo .

Ele veio todo bravo pra cima de mim, eu sou uma anã de jardim perto do cara .

— Stop .— Falei levanto a mão , antes que ele me alcançasse e fui correndo para o outro lado da ilha da cozinha.

— Hamm ?? — Ele falou cruzando os braços e parando no lugar onde estava.

Ele estava com as sobrancelhas arqueada, com uma cara de não estou entendendo nada sua maluca .

— Me desculpa senhor Sheik das Arábia , não sei o que deu na minha pessoa, vou arrumar as minhas coisas e estou indo embora.— Fiz uma exagerada reverência .

E senhor Emir ficou me olhando sem dizer nada.

— Olha eu exagerei um pouco, o senhor sua alteza real não sei de onde, me perdoa vossa majestade  ??? — Perguntei tentando não rir da cara dele ,  estava com uma cara de quem chupou limão e não gostou.

— Para de se referir a mim desse jeito, não sou meu pai e nem meu avô, não sou rei , não sou majestade, não sou nada disso sua louca. Maluca .— Falou bravo.

— Vou processar essa agência, onde já se viu , mandar uma louca dessa para a minha casa. —Falou todo irritado.

— A , vá a merda , maluca é sua avó, seu filho da puta . — Falei com raiva.

— Eu aqui tentando me desculpa e você me ofendendo, maluco é tu . — falei.

Ele começou a falar um monte de coisa que eu não entendi nada.
Falou, falou e falou , provavelmente estava me chingando toda .

— Fala minha língua meu filho, não estou entendendo nada, entendendo bulhufas . — Aí que ele falava a língua dele mesmo e passava as mão no cabelo estava nervosinho, me faz de besta e ainda por cima fica nervoso. Me poupe.

— Eu sabia que esse negócio de governanta não ia dar certo, falei para a Vanessa que eu não sei fazer isso . — Ele estava me olhando esquisito.

Ele virou as costas e saiu pisando duro e continuou falando a língua dele .

Vou arrumar as minhas coisas e ir embora , mais antes vou tomar café da manhã estou com fome .

Os outros empregados voltaram para a cozinha e começar me olhar com os olhos esbugalhados e conversando entre si eu nem prestei mais atenção para tentar entender, não vou ficar aqui mesmo.

Peguei uma xícara de café com leite e um pedaço de bolo , comi um pão também.
Terminei e fui para o meu quarto arrumar as poucas coisas que eu trouxe.
Meu Deus aqui eu iria receber um bom dinheiro e ainda por cima não iria gastar nada com alimentação e moradia, gasto zero e eu uma burra acabei de jogar tudo no lixo, Jesus amado o que eu fiz ?
Aqui é bom de mais eu não sou de sair eu iria conseguir dinheiro para a minha loja mais rápido e agora perdi tudo, uff.

Que arrependimento, comecei arrumar as minhas coisas bem devagar.
Uma hora depois peguei a minha bolsa e fui para a cozinha, todos ficaram me olhando eu comecei despedir de todos e perguntei a cozinheira onde o senhor Emir estava, fui até o escritório e bati  na porta, ele respondeu em inglês, não entendi nada , mais entrei assim mesmo e fechei a porta .

O Magnata e a faxineiraOnde histórias criam vida. Descubra agora